Direto tem acontecido isso. Fico um tempão tentando escrever, daí escrevo. Leio depois, acho tudo uma merda e apago. E assim na subsequencia. Zilhões de vezes.
Não vai funcionar se eu me obrigar a escrever aqui. Então, decidi que obrigar não rola. Mas aí fico me cobrando - como sempre - escreva no blog, Kenia. Escreva. Qualquer coisa. Escreva.
Bom, o fato é, que ultimamente as coisas estão bem. Eu estou bem. A algum tempo atrás não estava, mas daí não ia rolar escrever textos depressivos carregados de ódio/magoa/rancor/dor de cotovelo também. Então, fica assim. Quando der assim, uma vontade doida de escrever, ou algum texto pronto aparecer na minha cabeça, eu venho e escrevo. Do contrário, fica assim. Se bem que, não tenho assim leitores tão assiduos.
Outro ponto: A moça que trabalha comigo vai sair de férias e né, coisa boa não pode ser. Passou as coisas dela pra mim. Então, eu tô meio que - bastante - ocupada com as coisas aqui. E também tem a faculdade, ah a faculdade. A faculdade tá assim, eu vou tão animada quanto um escravo carregando correntes. Não sei se a galera acha que jornalista é tudo maconheiro e tem memória fraca, mas o fato é que eles falam a mesma coisa desde o primeiro ano (alguns professores - a grande maioria) e assim, eu já sou uma pessoa um tanto preguiçosa e eles infelizmente não colaboram comigo. Uma pena.
Outro ponto relevante é que eu tô num regime tipo uma greve de fome, daí eu fico um tanto ansiosa/nervosa/psicopata, coisa que até rende assunto, mas eles vem rápidos e saem mais rápidos ainda da minha cabeça, vou precisar anotar em algum lugar pra tentar lembrar pra escrever aqui.
Bom, o recado tá dado. Nada de textos poéticos por enquanto. Sem insipiração.
No mais, tamos aê!
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
só sei que foi assim...
Acredito que todo mundo já sofreu a dor de precisar se separar de alguém importante… e todas as vezes que me encontro nessa situação, procuro lembrar daquela que foi a pior. Aquela que, dentre tantas outras, foi a que me tirou a identidade…e tive que reaprender a ser só eu de novo.
Alguém tinha que ser forte…e eu acho que nunca fui.
No dia que eu notei que os olhos dele não brilharam quando me viam… foi nesse dia que eu tive a certeza que precisava seguir sozinha….porque eu consigo conviver com problemas…menos com falta de brilho nos olhos.
Tive que mudar a minha vida por completo. Perdi nossos amigos em comum… Mudei o caminho que fazia para estudar, não fui mais aos mesmos lugares que íamos, não ouvi mais nossas músicas, me desfiz de tudo que pudesse lembrar, e principalmente: fiquei muito tempo sem saber e nem perguntava dele para ninguém.
Não era mágoa. Era só um jeito de reencontrar meu caminho. E qualquer pedaço dele que eu sentisse falta, era sempre a sensação de estar incompleta.
Hoje em dia? Não somos melhores amigos de infância, mas nos reencontramos algumas vezes por aí, quando eu já tinha me reencontrado. Engraçado que os olhinhos dele brilharam muitas vezes depois… Mas, nunca mais conversamos sobre qualquer coisa que levasse a um retorno.
Todos os outros relacionamentos que tive depois foram mais fáceis. Eu já tinha uma fórmula.
Eu não quis mais ser parte de ninguém. Ninguém virou sinônimo de felicidade. Claro que tive outras pessoas importantes… Mas nada…Nada MESMO, me fez querer mudar o rumo da minha vida, ter filhos ou ter algum tipo de cumplicidade. E se a separação fosse difícil, eu também tinha outra fórmula… Era só apagar: não ver mais, não falar mais e deixar que o tempo fizesse o resto. Sofri de verdade algumas vezes…mas nada que não possa virar uma história engraçada quando passa.
Hoje estou aqui com o coração triste. Pensativa… Tentando achar a velha fórmula… E me perguntando como que eu consegui, depois de anos, ser parte de alguém, e voltar a ter certeza que a minha felicidade estava no coração e na vida de outra pessoa. Eu me vi numa casa enorme, com filhos, cachorro e os amigos enchendo o saco.
Eu não sei porque a vida tem dessas coisas. Só sei que foi assim...
Alguém tinha que ser forte…e eu acho que nunca fui.
No dia que eu notei que os olhos dele não brilharam quando me viam… foi nesse dia que eu tive a certeza que precisava seguir sozinha….porque eu consigo conviver com problemas…menos com falta de brilho nos olhos.
Tive que mudar a minha vida por completo. Perdi nossos amigos em comum… Mudei o caminho que fazia para estudar, não fui mais aos mesmos lugares que íamos, não ouvi mais nossas músicas, me desfiz de tudo que pudesse lembrar, e principalmente: fiquei muito tempo sem saber e nem perguntava dele para ninguém.
Não era mágoa. Era só um jeito de reencontrar meu caminho. E qualquer pedaço dele que eu sentisse falta, era sempre a sensação de estar incompleta.
Hoje em dia? Não somos melhores amigos de infância, mas nos reencontramos algumas vezes por aí, quando eu já tinha me reencontrado. Engraçado que os olhinhos dele brilharam muitas vezes depois… Mas, nunca mais conversamos sobre qualquer coisa que levasse a um retorno.
Todos os outros relacionamentos que tive depois foram mais fáceis. Eu já tinha uma fórmula.
Eu não quis mais ser parte de ninguém. Ninguém virou sinônimo de felicidade. Claro que tive outras pessoas importantes… Mas nada…Nada MESMO, me fez querer mudar o rumo da minha vida, ter filhos ou ter algum tipo de cumplicidade. E se a separação fosse difícil, eu também tinha outra fórmula… Era só apagar: não ver mais, não falar mais e deixar que o tempo fizesse o resto. Sofri de verdade algumas vezes…mas nada que não possa virar uma história engraçada quando passa.
Hoje estou aqui com o coração triste. Pensativa… Tentando achar a velha fórmula… E me perguntando como que eu consegui, depois de anos, ser parte de alguém, e voltar a ter certeza que a minha felicidade estava no coração e na vida de outra pessoa. Eu me vi numa casa enorme, com filhos, cachorro e os amigos enchendo o saco.
Eu não sei porque a vida tem dessas coisas. Só sei que foi assim...
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Contradições
Dia dos pais, fui almoçar com o meu. Quer dizer, não que eu seja muito ligada a essas datas (todas comerciais), mas é importante separar um dia pra Ele. Não concordo muito com algumas coisas que Ele diz e faz, mas no fundo, gostaria de ter saido exatamente como Ele, não fui criada com Ele. Aliás, fui criada de maneira totalmente oposta do que Ele faria (palavras dele), ossos do oficio. Almoçar por lá já foi bem mais complicado, mas hoje é no minimo, uma experiencia exótica.
Pude mexer em alguns livros antigos a respeito de comportamento, de como as pessoas levam a vida e afins. Durante anos li tudo que me passou nas mãos sobre o assunto. Tinha obsessão sobre como as pessoas levam a vida, superam desafios e se relacionam com elas mesmas. Ainda tenho. Sou uma especie de bicho-grilo que gosta de papo esóterico, divagações sobre comportamento humano, religião, enfim, tudo que envolva pessoas e pensamentos. O resultado é que sou boa pra dar conselhos e péssima para ouvi-los.
Não experimentei muitos tipos de drogas, porque encuquei que poderia morrer a qualquer momento. Mas, como a evolução se dá a passos lentos, ainda gosto de beber. Gosto mais do que devia, e bebo mal. Não paro na hora certa e amo a sensação de estar com o pensador anestesiado e sensores aflorados. Não fico agressiva, o que me bate é uma "alegria" exagerada e em algumas ocasiões totalmente fora do tom para uma mulher. Além do mais, se eu bebo um pouco, já me bate vontade de fumar, coisa que parei a alguns meses. E se fumo, no outro dia me destroção o corpo e a consciencia. Delizes. Ainda bem que esses deslizes tendem a ser dóceis e aceitam limites com facilidade. Agora, por exemplo, o departamento alcool/tabaco está interditado - além de não poder mesmo, fiz promessa que cumprirei assim como cumpri outras.
Quando penso em como as drogas, legalizadas ou não, deixam a gente boba e previsivel, fico com raiva de mim por ter um lado vulneravel a elas.
Corro o risco de que com essas "revelações" (que só serão novidades pra quem não me conhece) eu acabe aniquilando uma imagem construidas a base de muita conversa. Mas, por outro lado, este é um relato sobre contradições, e a verdade é que se eu não tivesse pelo menos o minimo de limite, com a vida que me deram, amigas boas de copo como eu tenho, e gostando como eu gosto, é bem provavel que eu já tivesse me tornado alcoolátra. Mas, dizem por ai que a virtude não está em não ter deficiências, mas em querer domesticá-las.
"Corajoso não é o que não tem medo, corajoso é quem tem medo e pula"
E eu pulo.
Pude mexer em alguns livros antigos a respeito de comportamento, de como as pessoas levam a vida e afins. Durante anos li tudo que me passou nas mãos sobre o assunto. Tinha obsessão sobre como as pessoas levam a vida, superam desafios e se relacionam com elas mesmas. Ainda tenho. Sou uma especie de bicho-grilo que gosta de papo esóterico, divagações sobre comportamento humano, religião, enfim, tudo que envolva pessoas e pensamentos. O resultado é que sou boa pra dar conselhos e péssima para ouvi-los.
Não experimentei muitos tipos de drogas, porque encuquei que poderia morrer a qualquer momento. Mas, como a evolução se dá a passos lentos, ainda gosto de beber. Gosto mais do que devia, e bebo mal. Não paro na hora certa e amo a sensação de estar com o pensador anestesiado e sensores aflorados. Não fico agressiva, o que me bate é uma "alegria" exagerada e em algumas ocasiões totalmente fora do tom para uma mulher. Além do mais, se eu bebo um pouco, já me bate vontade de fumar, coisa que parei a alguns meses. E se fumo, no outro dia me destroção o corpo e a consciencia. Delizes. Ainda bem que esses deslizes tendem a ser dóceis e aceitam limites com facilidade. Agora, por exemplo, o departamento alcool/tabaco está interditado - além de não poder mesmo, fiz promessa que cumprirei assim como cumpri outras.
Quando penso em como as drogas, legalizadas ou não, deixam a gente boba e previsivel, fico com raiva de mim por ter um lado vulneravel a elas.
Corro o risco de que com essas "revelações" (que só serão novidades pra quem não me conhece) eu acabe aniquilando uma imagem construidas a base de muita conversa. Mas, por outro lado, este é um relato sobre contradições, e a verdade é que se eu não tivesse pelo menos o minimo de limite, com a vida que me deram, amigas boas de copo como eu tenho, e gostando como eu gosto, é bem provavel que eu já tivesse me tornado alcoolátra. Mas, dizem por ai que a virtude não está em não ter deficiências, mas em querer domesticá-las.
"Corajoso não é o que não tem medo, corajoso é quem tem medo e pula"
E eu pulo.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Tenho tentado escrever já tem um tempo. Há pelo menos uns 10 rascunhos salvos na memória do blogger e até agora nada que preste. Tentei encarar como obrigação, mas nem assim.
Não sei bem o que faço aqui. Com quem estou falando? Pra que tantas revelações?
Escrevo para organizar pensamentos e sentimentos, quer dizer, sentimentos que ser tornaram pensamentos. Mas nunca achei que fosse de fato fazer uma vida disso. Voltando, quando o mundo fica bobo, não é nada mal externalizar isso assim. Sensações boas e ruins fazem a gente "palpitar", mas elas vem de fora, portanto, sentimentos a meu ver são superiores, nascem de dentro e não existe um igual ao outro.
Hoje eu só queria que algum canto do mundo me acolhesse. E me abraçasse e dissesse que tudo bem, tudo bem de vez em quando eu perder assim a razão ou o equilíbrio. Eu queria que existisse um canto do mundo que nunca me dissesse "olha, você se expõe demais" e que me deixasse ser assim e apenas me deixasse ficar quietinha e quando o mundo resolvesse me magoar, porque eu sou briguenta, mas sou mais sensível que maria-mole na frigideira. Eu não sei esperar nada. E a natureza gritando no meu ouvido que então, já que sou birrenta, vou ficar sem nada mesmo. Porque é preciso saber viver. Atiram a gente nesse mundo, nosso coração sente um monte de coisa desordenada, nosso cérebro pensa um monte de absurdo. E a gente ainda precisa ser superequilibrada para ganhar alguma coisa da vida. Como se só por estar aqui, aturando tanta maluquice, a gente já não devesse ganhar aí um desconto para também ser louco de vez em quando.
Tem um monte de coisa que não entra na minha cabeça. Mas eu sei o motivo. Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Não sou deslumbrada, acredito em sonhos, não em utopia. O problema é que quando sonho, sonho alto. Sou pessoa de riso fácil...e choro também
Gostei de muita gente, uns mais outros menos, mas nunca fiz economia de amor. Já me falaram que é esse o problema, mas né moralismo que só serve para acusar... nunca para os acusadores. A maioria das pessoas precisa de justificativa para seus atos e a minha sempre foi a paixão, que na minha opinião, legitima qualquer gesto.
Não, eu não quero ser medíocre, não. Deus não me deu esse estômago enjoado, essa alergia encantada de vida e esse coração disparado à toa. Eu devo ser especial, eu devo ter algum talento. Só sei que estou preparada para quebrar a minha cara, porque eu posso ser louca, boba e infantil, mas eu não sou medíocre.
Não sei bem o que faço aqui. Com quem estou falando? Pra que tantas revelações?
Escrevo para organizar pensamentos e sentimentos, quer dizer, sentimentos que ser tornaram pensamentos. Mas nunca achei que fosse de fato fazer uma vida disso. Voltando, quando o mundo fica bobo, não é nada mal externalizar isso assim. Sensações boas e ruins fazem a gente "palpitar", mas elas vem de fora, portanto, sentimentos a meu ver são superiores, nascem de dentro e não existe um igual ao outro.
Hoje eu só queria que algum canto do mundo me acolhesse. E me abraçasse e dissesse que tudo bem, tudo bem de vez em quando eu perder assim a razão ou o equilíbrio. Eu queria que existisse um canto do mundo que nunca me dissesse "olha, você se expõe demais" e que me deixasse ser assim e apenas me deixasse ficar quietinha e quando o mundo resolvesse me magoar, porque eu sou briguenta, mas sou mais sensível que maria-mole na frigideira. Eu não sei esperar nada. E a natureza gritando no meu ouvido que então, já que sou birrenta, vou ficar sem nada mesmo. Porque é preciso saber viver. Atiram a gente nesse mundo, nosso coração sente um monte de coisa desordenada, nosso cérebro pensa um monte de absurdo. E a gente ainda precisa ser superequilibrada para ganhar alguma coisa da vida. Como se só por estar aqui, aturando tanta maluquice, a gente já não devesse ganhar aí um desconto para também ser louco de vez em quando.
Tem um monte de coisa que não entra na minha cabeça. Mas eu sei o motivo. Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Não sou deslumbrada, acredito em sonhos, não em utopia. O problema é que quando sonho, sonho alto. Sou pessoa de riso fácil...e choro também
Gostei de muita gente, uns mais outros menos, mas nunca fiz economia de amor. Já me falaram que é esse o problema, mas né moralismo que só serve para acusar... nunca para os acusadores. A maioria das pessoas precisa de justificativa para seus atos e a minha sempre foi a paixão, que na minha opinião, legitima qualquer gesto.
Não, eu não quero ser medíocre, não. Deus não me deu esse estômago enjoado, essa alergia encantada de vida e esse coração disparado à toa. Eu devo ser especial, eu devo ter algum talento. Só sei que estou preparada para quebrar a minha cara, porque eu posso ser louca, boba e infantil, mas eu não sou medíocre.
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