quarta-feira, 17 de março de 2010

"E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário... por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo."

terça-feira, 9 de março de 2010

Ora, vocês vejam só como são as coisas… Tanta gente bacana… Darwin, Freud, Einstein… Cientistas já levaram o homem à lua, clonaram ovelhas, Jesus fez milagres, curou cegos e ressuscitou dentre os mortos, mas ninguém ainda conseguiu salvar a mulher do mal que mais lhe assombra o corpo e a alma: a burrice.

Quando surgiu a idéia de criar um blog onde pudésse compartilhar minhas experiências, não imaginei, que de uma certa forma, muita gente iria se identificar com o assunto. Não acho que como burra assumida tenho algum tipo de especialização para dar conselhos… Mas, o que pude perceber durante essse tempo contando sobre minha burrice emocional, é que todas nós temos consciência de nossas dificuldades em lidar com o certo e o errado enquanto apaixonadas, porém nunca tinham parado para pensar nisso. Com tanta gente “inteligente” se metendo em nossa vida, acabamos achando que somos as únicas burra no mundo. A única que não tira os olhos do celular esperando uma ligação. A única que sofre porque um cara que dizia que gostava de você sumiu. A única que acredita nas histórias mais inacreditáveis ever. A única que perdoa uma traição. A única que fica uma semana pensando na roupa que vai usar para aquele cara que gosta, apesar dele não ser tão dedicado assim. Daí que a gente vem aqui e descobre que tudo isso – e muito mais – acontece com todo mundo, independente, inclusive, de cor, credo ou posição social.

Com o passar do tempo, percebi que não tem UMA mulher que não conte uma história sobre alguma vez que tenha se sentido burra.

A verdade é que o amor danifica nossos neurônios. Deve ser algum tipo de bactéria que o coração joga para o corpo, fazendo com que nada mais obedeça ao cérebro. Esquecemos qualquer lei da ciência, ultrapassamos as barreiras do bom senso, e, sim, do ridículo. – quem nunca lembrou de um romance com a mesma vergoooonha de quando vê uma foto antiga com aquele corte de cabelo esquisito (e você achava lindo!)? Hã?.

Mas, ainda bem que me restou o bom humor. Continuo aqui para amar e rir de tudo isso, porque além dessa vida não ter a menor graça sem amor, a gente nasce mesmo é para ser feliz.

Né?