domingo, 27 de julho de 2008

Perguntar o que?

Algumas coisas nunca deixam de ser engraçadas. minha vida, por exemplo. Na maior parte do tempo eu estou fazendo piada com as coisas que me cercam, e consigo rir das minhas desgraças, porque né... rir é melhor que chorar. Consigo fazer do sarcasmo praticamente um modo de vida.
Engraçado também é que todo mundo comenta das minhas escolhas. Mas nunca pra mim. Comentam. Falam. Todo mundo ahca ou deixa de achar um absurdo algumas atitudes minhas. Engaçado é que como é tão mais fácil falar que "eu escolhi". Só esquecem de tentar entender. Beleza, pode ser que eu realmente tenha escolhido e que a culpa das coisas que me acontecem seja realmente minha e que talvez eu tenha uma visão meio romântica da vida, mas assim, alguém UM DIA já tentou entender? Alguém algum dia perguntou? Alguém aí, qualquer um serve, tem a menor idéia de como era minha vida até chegar aqui? Não. Não tem. E pode ser que a culpa disso seja minha tamém, por ser tão fechada e não sair abrindo meu coração, ou ficar falando das minhas vontades . Não sou muito boa com essas coisas. Muita gente quer obter respostas minhas sem fazer nenhuma pergunta.
Acontece que eu tenho problemas. Problemas sérios e qualquer pessoa que não seja completamente retardada sabe disso. Ninguém age como eu sem ter algum tipo de motivo relevante. Mas problemas são chatos, né? Ficar falando sobre eles, mais ainda. Ainda mais quando não é relacionado a você. Então continuam discutindo por fora. Sempre por fora. Engraçado isso, mas se sabem fingir, eu também sei. E as coisas continuam assim, iguais.sem explicações, sem satisfações, sem pedidos de desculpas e pontos finais, apenas teorias. sabe, às vezes pontos finais são legais, seja só para pular uma linha ou para terminar de vez e seguir em frente. Então, partindo desse principio eu continuo sendo a inconsequente engraçadinha que diverte todo mundo quando toma umas. Eu tenho telefone. Eu tenho msn. Eu tenho orkut, então, se tem alguma dúvida, você poderia perguntar, poderia tentar entender. Poderia achar tudo besteira e me mandar tomar no cu. Enfim, minha vida é uma grande piada de mau-gosto.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

"Eternamente resposável por aquilo que cativas...." ?

Tive que aprender que relacionamentos terminam. Da pior maneira possível, ou não. Depende do ponto de vista. O amor acaba. As coisas não são tão boas assim. E a gente não é feliz pra sempre, nem quando pensa ser, nem quando deseja ser. Pessoas tem problemas. Relacionamentos são complicados. Surgem os defeitos. Alguns suportáveis, outros nem tanto. Outros é só má vontade da gente em aceitar mesmo. Somos todos egoistas e isso dificulta as coisas. Não estou falando especificamente sobre mim. Falo de você. Do seu vizinho. De todo mundo. O fato é que somos todos muito parecidos e previsiveis quando se trata de amor. Em algum determinado momento da vida procuramos desesperadamente a "outra metade". Em todos os caras que aparecem já planejamos alguma coisa, especialmente depois de alguma decepção. Mas as pessoas não estão alí para sastisfazer nossas expectativas, e na maior parte do tempo, não satisfazem mesmo. E aí acontecem que pessoas vão emboras. Ou não querem. Não gostam o suficiente. Ou até gostam, só não querem. Ou outra pessoa chegou primeiro. Daí vão embora levando todos os nossos planos, planos que só eram nossos.
Após alguns fracassos, temos a impressão de que alguma coisa está faltando, a gente só não sabe ao certo o que é. Mas alguma coisa está errada. Talvez a aparência. Ou o modo de agir. Ou as amizades. A maneira como trata as pessoas, enfim, procuramos procurar em nós o erro. Esquecendo, que ele possa estar na outra pessoa. Que todos somos falhos, inclusive os que amamos. Criamos teorias de como relacionamentos não funcionam e de como as pessoas são infinitamente boas na arte de te machucar. Buscamos relacionamentos superficiais, que não nos causem dores. Ou que não nos causem preocupações. Que não aja envolvimento. Que não cutuquem as feridas que estão latejando ainda. O que esquecemos é que é difícil uma relação verdadeira que não nos causem depência, porém, nada que me cause tanta necessidade pode me fazer tão bem assim. As pessoas desgostam. Eu também desgosto, e quando isso acontece eu simplesmente vou embora. Sem mais nem menos. Sem explicações. Sem despedidas. Aliás, se existe algo nessa vida que eu não sei fazer é me despedir. Vou embora. Pra evitar mais dor. Eu sou egoísta. Mas, acontece que não posso me responsabilizar pelos sentimentos dos outros. Já é difícil cuidar do meu, imagine cuidar do dos outros. É claro que somos responsáveis pelo que despertamos nas pessoas, mas não é culpa inteiramente de quem cativou. O coração sempre vai pertecer a você. Se você o entregou a alguém o risco é inteiramente seu. Não culpe os outros pelos seus atos. Não posso justificar as fichas que são apostadas em mim.
Lamento, mas não consigo lidar nem com os meus próprios sentimentos, tentar cuidar do dos outros seria locura.




"Desejo enfim que meu amor me reprima um pouco, e que me tolha as liberdades - esse vôo alucinante e sem rumo, anda me dando um cansaço danado."

E como cansa....

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Pesos e medidas

"Não é sempre, mas eu sei, que você está bem agora
É só que este ano o verão acabou cedo demais"

Hoje, fui pega por uma noticia que me deixou muito chateada. A mãe de um amigo faleceu. É complicado falar desse tipo de coisa, porque isso me deixa extremamente sensivel, especialmente com quem é importante na minha vida, assim como todos os meus amigos, mesmo os nem tão próximos assim. E é esse tipo de acontecimento que me faz pensar no que a gente tem feito da nossa vida. O que é que tem sido mais importante pra nós?

Será que realmente estamos amando os outros da forma como deveríamos? Não sei. Justo eu, que gosto tanto de falar de amor, me faltam palavras. Assim, como me faltaram pra falar pra ele o tanto que eu sinto muito. Eu queria que me coração conseguisse traduzir a ele toda minha solidariedade. Queria que ele soubesse, que ele sempre vai ter com quem contar. E não falo só de mim, mas também de todas as outras pessoas que eu sei que o querem muito bem.

É ruim pensar que as pessoas que mais amamos se vão assim. Do nada. Sem avisar, sem deixar a gente preparado. Sem se despedir. É estranho pensar que amanhã pode ser que não vejamos mais. Ou abraçamos mais. E é por isso que vejo a necessidade de um amor sincero. Sem jogos. Sem truques. Amo porque sim. Amor incondicional, sem cor, raça, crença.

Cada um tem uma maneira de agir com a dor, acredito, que é essa maneira de enxergar as dificuldades que as transformam em grandes ou pequenas, mas nesse caso, quando temos que enterrar um ente tão querido. Quando morremos um pouco ao ver uma parte de nós indo embora sem mais nem menos, a dor é tudo igual. Dói. E nada no mundo vai tirar isso. O importante, é que, a dor sempre dá espaço a saudade, e essa sim não se vai nunca. Cabe a nós definir se vai ser bom ou ruim. Porque indepentende do tempo, das dificuldades, dos amores mal vividos, aquela pessoa vai continuar viva em você. Assim, como existem pessoas que vivem em mim. Nos meus guardados, nas minhas lembranças, nas minhas fotografias. Na minha vida. E isso, nada e nem ninguém vai poder me tirar isso.

Porque você pode até parar de respirar amanhã, mas, continuará vivo dentro de mim enquanto eu quiser que esteja. E no fim, é isso que vale a pena. Até mesmo porque, o amanhã não nos pertence nem nunca pertencerá.

Sinto muito e saiba que você sempre terá um lugar pra onde voltar.

sábado, 12 de julho de 2008

O peso do exagero

Algumas pessoas pecam pelo excesso de sentido que dão as coisas. Ou pela falta dele. Já dizia alguém que tudo que é demais enjoa. Talvez eu peque pela ausência de algumas coisas. E pelo excesso de outras. O fato é que, ficou batido mas não sei se as pessoas andam sofrendo de alguma doença eliminadora dos sentidos ou se é só má fé mesmo.
Lembram do episódio do moço que chorou? Então, né, até aí beleza, como não sou de ficar remoendo as coisas, passou. Acontece que, não sei porque, o moço resolveu pedir desculpas (mais uma vez), tipo, deu de desculpas né? Não tinha que ter feito merda, na época e até hoje eu acho a situação toda engraçada e tal, mas já que fez, já pediu desculpa uma vez, já tá bom, ficar pedindo toda hora só da a impressão de que ou ele não tem nada pra fazer e fica me pedindo desculpas ou quer me comer. Só pode, não tem outra explicação. Considerando que fosse por um acaso a segunda opção, não seria melhor ele tentar me convencer de que realmente foi um escroto, mas que né, vida que segue. Mas não, ele parece que vive em um "recordar é viver" ad infinitum... Na verdade, eu deveria ter mandado ele tomar no cu e largar de ser ridiculo. É, é isso que eu deveria ter feito. Mas eu não fiz isso. Sou uma menina muito boa e disse (mais uma vez) que por mim já tava tudo beleza, porque né gente, vida que segue. Deu deu, não deu, beleza também. Só muito me admira a pessoa passar por um papelão desses e depois ficar pedindo desculpas, primeiro que não tinha que ter feito nada. Tinha que ter ficado quieto mas já que fez, devia ter me procurado no dia seguinte e conversado como uma pessoa normal. Mas não, preferiu falar que eu era fria, que expus o sentimento dele. Blá blá, Filho, sentimento de cu é rola, querido. Quem se expos foi você. Muito feio gente que faz as coisas e não assume. Covardia. Detesto homem covarde. Gosto dele, aliás, não tenho nada contra. Dá pra conviver numa boa. Mas, vir pedir desculpas mais uma vez, de certo pra tentar esfregar na minha cara que ele "deu mancada" comigo e não o contrário. Seilá, talvez uma auto afirmação masculina do tipo "eu te magoei, você ficou 'sofrendo' por mim".Oi? Né... melhor não contrariar. De certo ele imaginou que com a ceninha que fez tinha valorizado o passe.
Ledo engano. Aí, o bonitão tenta de alguma maneira manter contatinho, porque nunca se sabe quando ele vai querer e de todo modo é melhor me deixar em banho maria. Ainda mais quem. Isso é coisa de homem que tem o ego maior do que o pinto e acha que todo mundo morre de amores por eles. Eu só queria, de uma vez por todas, enterrar essa merda de assunto que nem sentido mais faz. aliás, nunca fez.
E se, algum dia, eu pudesse te dizer olhando na sua cara alguma coisa, ela seria:
Fraco. Muito fraco, você.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Fortaleza, parte III (Toda trilogia tem seu fim)

Poisé, amanhã parto. Foi uma semana produtiva, com algumas apresentações interessantes no circo. Um dos artistas tinha pouco talento circense. Porém, como não poderia ser diferente (todo ajuntamento de dois ou mais homens, um é mais palhaço do que o outro. Ficaadica) o outro rapaz, com grande talento, ainda é novinho, mas pude perceber que esse tem um futuro imenso pela frente. O que não é muito interessante para nós, mulheres, mas enfim, ele ficará a 4.000 Km de distancia, então não afetará diretamente a minha vida, assim espero.
Essa minha curta estadia aqui no Ceará, terra dos... hum, deixa eu pensar, como fui descoberta tenho que pegar leve, na terra do sol, digamos assim, levantou algumas questões morais:

Questão 1: Com meu conhecimento das artes circenses masculinas, os cearenses não fugirem da regra me causou espanto?
Resposta: NO, NO, NOOOOO

Questão 2: Com tudo o que já foi exposto pelos homens em geral, expor algum tipo de espetáculo novo foi impressionante?
Resposta: NO, NO, NOOOOOOO

E finalmente, a última questão: Estou, portanto, chocada?
Resposta: NOOOO, NOOOOO, NOOOOOOOOOOO!

Mas, no fim de tudo, o balanço foi positivo, mais produtivo do que eu esperava, tendo em vista meu pouco animo para biscatear na terra do... sol. Além do que, não vim com esse propósito, para ser sincera, o propósito que eu vim não logrei êxisto, que era tomar porres memoráveis com qualquer bebida de origem duvidosa por aqui, mas né, vida que segue e oportunidades não vão faltar.

Um ponto negativo foi o tanto que eu comi. Devo te engordado 4578kg, mas né, a gordura é um estado de espírito. Minha mãe a vida todo fez dieta e conta sobre como é triste a vida as pessoas gordas, isso desde sempre, desde que eu era magrela e criança. Se essa história não assusta uma criança, eu não sei o que mais assusta. Era pra eu ter ficado anoréxica. Mas, como eu adoro comer, isso é tecnicamente impossível.
Ou seja, acho que mesmo se eu for pra China, eu vou dar um jeito de adorar aqueles insetos cozidos, assados, fritos. Falou que tem que mastigar eu adoro. Merda.

Mas né, como Deus faz tudo certo, já imaginou se eu fosse gostosona? Daí não ia ter concorrência e as meninas iam acabar mandando me matarem, mulher com ciúme é foda(HAHAHAHA)

E pra finalizar, eu tenho que voltar a trabalhar sábado, e olha só, como todo castigo do mundo pra pobre e corno é pouco vou ter que trabalhar o dia todo. Porque alguém decidiu que teria um "Feirão" e a gente tem que trabalhar o dia todo. Mas oi? Alguém me perguntou se eu ia querer trabalhar o dia todo? Isso teria que ser uma coisa conversada com todo mundo, porque gente, eu tô de férias, capaz de voltar com segurando um espeto de camarão na mão cantando: "Sorria você está na Bahia", tá, eu não to na Bahia, mas é tudo perto e dá na mesma. O fato é que: Trabalho é obrigação. Não é legal, porque se fosse legal seria lazer e não trabalho. Trabalho é tudo a mesma merda. A solução seria trocar de trabalho, mas eu só trocaria de problemas. Já desisti de gostar de trabalhar. Não rola acordar todo dia feliz em ir pro trabalho. Pensar "oba, hoje é segunda, vou ter um monte de coisas pra resolver" e pular da cama feliz e saltitante. Quer dizer... a não ser que você queira dar pra alguém do trabalho. Aí, sim! Você acorda feliz, cantante, se arruma toda, passa batonzinho, rímel, se olha no espelho e pensa... "será que é hoje que eu vou dar?" É mais ou menos assim. Todo trabalho tinha que ter um peguete em potencial. Uma reivindicação tão legítima e por isso essas merdas desses sindicalistas não brigam.

Enfim, tudo voltará aos eixos (exceto pelo fato de eu ter uma teoria sobre o fim de Sandy e Junior ter desalinhado esse eixo, mas isso é assunto para outro dia)

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Fortaleza, parte II

Placar: 2 x 0.
Ontém, fui a um forró! PASMEM, e eu e todo esse meu requebrado, poisé. Logo que cheguei a fauna e flora estavam ralé, ralé. Né gente, não preciso discorrer muito a onde estou e a qualidade dos exemplares masculinos por aqui, deixamos esse assunto pra lá porque né?Então. Cheguei e vi um moçoilo que não parecia nativo e que valeria investir. Fiquei próxima, até que o princeso veio falar comigo. Logrei exito. Depois comecei a pensar no outro moço que era estranho. Olha, a primeira pergunta que passou pela minha cabeça quando percebi que estava pensando nisso foi “Meu Deus, por que a eu me importo?” Mas, né, vodka vai, vodka vem e tudo mais foi deixado pra lá. O moço era fofo fofo. Disse que ia ligar, e falou: "Vc vai atender né?" Gente, isso lá é coisa que se pergunta, se eu passei o telefone é obviamente porque quero que ele ligue. E ah, o detalhe, ele não parece daqui. Então, tá explicado o interesse, né? Nada contra. Juro. Minha mãe mora aqui e adora esse lugar, é que eu, sabe, não gosto muito do tipo masculino por aqui. Mas o mercado é grande e eles não vão morrer só porque uma gordinha fresca nao vai com a cara deles.
Agora vou pra lá, se o moço ligar, certamente terá capitulos mais interessantes dessa história.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Fortaleza, parte I

Como tudo na vida, as coisas nem sempre são o que a gente espera que elas sejam. Porque né, todo castigo pra pobre e corno é pouco!
Mas voltando, estou em Fortaleza, na casa da minha mãe. As coisas, a principio, estavam meio confusas mas tudo já voltou ao normal, como sempre na vida. Tudo sempre volta ao normal. Pelo menos eu só tive um episódio em toda a minha curta existência em que as coisas realmente mudaram de fato.
Pois bem, voltando, a minha estadia na terra dos cabeças-xatas está sendo bacana até agora. Já até conheci um nativo, bonito e cheiroso que não tem a cabeça xata e nem 1,50 de altura. Só fala arrastado, mas também seria pedir demais pra que ele não falasse. Gosto de experimentar a fundo os custumes da terra, sabe? Então.. não to fazendo nada mesmo.
Por enquanto as coisas estão ruins, cerveja, sombra e agua fresca. E o princeso pra me divertir a noite. Não sei se devo pedir mais alguma coisa a Deus...
O fato é que, como mesmo que nativo ele continua sendo homem, hoje já me deu um bolo memorável. Do qual me deixou um tanto irritada. Mas, como tudo nessa vida quando não é motorista e cobrador, é passageiro (piada amarela, ok) o ódio já passou. Se bem que nessa minha vibe nem ódio eu senti. Eu senti... nada! Não ando sentindo nada mesmo por ninguém, não seria diferente com meu amiguinho novo. A verdade é que ando tão cansada, tão descrente, tão cética, que nem sobra espaço pra ficar puta com algumas atitudes escrotas do ser humano. Já cansei de pensar que deve ter alguma coisa fora os quilos a mais, de muito errrado comigo. Já cansei de me perguntar porque é que as coisas não dão certo pra mim. Mas iaí? O que é que eu vou fazer? Me matar? Virar lésbica? Não faz sentido. Gosto muito de homens pra fazer isso.
Homem é bom demais, tanto é que me apaixono por vários ao mesmo tempo. A minha vantagem é que desapaixono com a mesma velocidade, acho que até maior. O que aconteceu foi que depois pega de ontém o moçoilo adoeceu nesta tarde. Me ligou como o combinado quase gemendo no telefone falando que estava com dor e que ia até tomar injeção!! Oi? Acho que o pessoal daqui não é acostumado a tomar injeção, o que muito me estranha, porque da onde eu venho é tipo... normal! Ninguém quase morre pra tomar injeção. Até aí beleza, tá doente problema é dele. Eu é que não vou perder um dia de beber cerveja porque a gracinha não queria sair.
Liguei pra uns amigos da minha mãe e lá fomos nós tomar uma em Fortaleza. Com todos eu bebo cerveja. É incrível. Se tem coisa que une as pessoas é uma garrafa de cerveja, quando vi já éramos todos quase melhores amigos de infância da ultima semana. E melhor ainda, combinando mais passeios. Ou seja, se o bonito continuar doente, eu já tenho até com quem sair. Mas, como eu sou desconfiada e de boba só tenho a cara e o jeito de andar, desconfio que isso foi um bolo, mas, né, deixa ele achando que me engana, porém, isso é outra coisa muito estranha que também já estou até enjoada de falar aqui: Alguém me explica porque, se ele não gostou, pra que ficou falando "Que que se vai fazer amanhã?" "Posso te ligar?" "Te ligo de manhã antes de ir pro escritório e anoite pra gente combinar o que vai fazer" "Mas se não sabe mesmo onde você vai a tarde?" Se ele não ia aparecer? Gente, não faz sentido! Volto a repetir, se não quer, não combina nada.
Depois dizem que a gente é que complica as coisas, eu não compliquei nada, a única coisa que eu quero é uma boca pra beijar nessa semana que vou passar aqui. Só. Bom, não só a boca, se é que me entendem, mas nada de muito profundo. Eu mandei fazer pergunta? Eu que falei que ia ligar? Eu marquei compromisso com alguém? Então vá se foder.
Eu sempre aprendo alguma coisa com os homens que me envolvo (daqueles que eu lembro o nome, pelo menos.) Com um aprendi a comer Doritos (logo eu, que odiava até o cheiro). Com outro aprendi a adorar jogos de futebol. Impossível não relacionar cada um deles com algum detalhe.
Pobre dos homens que passaram pela minha vida sem deixar nenhuma marca. Pensando por esse lado, dele eu vou lembrar de injeção. E do medo que ele tem dela. E claro, vou lembrar também, que como todos os outros, ele também é mediucre. Como diz um blog por aí o mundo é estranho e cheio de pessoas sem noção. Ah, são egoístas e egocêntricas também. Pensando bem, são é mal educadas. Aliás, são basicamente chatas. E como disse anteriormente, ando tão cansada, que não consigo nem ficar puta. Ou brava. Em algumas situações basta o cara ser sincero, noutras ficar calado. Ok, sei que sensibilidade e gentileza já é pedir muito, mas não dar pra ser minimamente bem educado ou usar um pouco de bom senso?
Ah, esqueci, bom senso não são todos que conseguem ter.
Espero voltar com novidades melhores. Ou posts bebados, porque né, vocês já viram um copo de cerveja decepcionar alguém? Não? Nem eu.