quarta-feira, 29 de julho de 2009

Daí que uma "inimizade" minha casou. Fiquei puta de não ter ficado sabendo antes, queria tanto ter ido na festa, sendo tão legal que ela é, pouco provável que eu fosse barrada. e é fato que eu causo uma comoção em qualquer evento desse povo, e somente a minha presença, me comportando como uma dama, já seria o suficiente para estragar a festa e deixar todos os convidados mais intimos desconfortáveis.
porque todo mundo sabe que eu não sou uma dama, que odeio essa vagabunda e se estou quieta demais é porque alguma coisa eu devo estar tramando. no final eu não aprontaria nada e ela perderia a festa sendo paranóica e me vigiando a toa. perfeito.
ou então, e não me comportaria como uma dama. só Deus sabe como a minha versão bêbada pode roubar a cena em qualquer festa.
oh, o mundo das possibilidades. minha única certeza é que seria uma festa para ser lembrada. que dia feliz!
mas, fiquei sabendo só ontem. merda!

terça-feira, 28 de julho de 2009

falta que a falta faz

Então tudo tem duas visões: a de quem esta dentro - que geralmente é uma visão mais insana, mais egoísta. E a visão de quem esta fora - geralmente mas sensata, mais ampla. Ou não. Tem visões de quem esta fora que são, tão ou mais, insanas do que as suas próprias.
Isso deve ter a ver com pessoas. Pessoas sensatas e pessoas insanas. Maduras e imaturas. As que respiram e pensam e as que agem num impulso momentâneo e fazem.
E eu não preciso dizer em qual grupo estou. Depois de uma avaliação de alguém mais sensato você melhora, eu ousaria dizer que você se torna até um pouco positiva. Um pouco. Mas também, me pego pensando até que ponto isso não seria conformismo ou ilusão.
A gente apela pra búzios, pra cartas de tarô e acredita naquilo, e faz toda força do mundo para acreditar naquilo. Ai entra a fé. Até que ponto você tem fé? Onde esta o limite entre sua fé, seu ceticismo e a realidade? A gente simplesmente crê e não vacila. Ou vacila, mas continua crendo.
Mas é essa fé, daquelas bem fortes que faz a gente acreditar no novo, que faz a gente apostar que de uma forma ou de outra as coisas serão como queremos. Sim, nossa fé também é egoísta. O novo bom, o novo certo, claro que é do jeito que a gente quer. E a gente acredita e continua. Com fé. Porque tem coisa mais destrutiva do que insistir sem fé alguma? E não falo em fé ligando diretamente a uma religião, você pode ter fé que o monstro verde que mora no interior da terra irá comer todos os teus problemas. O monstro é seu e a fé muito mais!

Uma das coisas que mais tenho tentado apreender é ser humilde. A engolir os não’s que a vida me enfia sem vomitar. A chorar, acordar, ter fé e continuar. E a ter paciência e saber esperar.
Me esforço todos os dias para ter paciência. Para tentar entender que o meu tempo não é o tempo do mundo. Há pessoas mais lentas. Nem todas têm essa ânsia e essa ansiedade. Nem todas têm esse desespero contido de que se não for agora não será em tempo algum. E a gente exercita a paciência.
Quase nunca consigo... é verdade. Mas a tentativa pelo simples ato de tentar já deve servir de alguma coisa. Deve valer algum ponto em algum lugar, no destino, no céu, no paraíso. Em algum lugar tudo isso deve contar de algo.
Li agora uma crônica que fala sobre fazer falta. O “sinto sua falta” de acordo com o autor, é um dos mais lindos elogios que alguém pode te dizer. Quer coisa mais linda do que fazer falta? Eu não sei se faço falta a alguém. Mas sei que digo aos que me fazem falta o quanto essa falta dói. E isso por mais humilhante que possa parecer (e acreditem, algumas vezes realmente é!) também tem que valer de algo.
Ai me lembro dessa coisa de fazer falta. Da vontade que dá de ir embora. De chorar e de ir embora simplesmente, para que te acolham, para que sintam faltam.
No fundo para saber se sua ausência se tornará uma falta ou apenas um espaço em branco.
A gente não sabe, não da pra sumir apenas pra tentar fazer falta. A gente vai seguindo em frente, continuando, com fé, com dor. Esperando que algum dia, alguém nesse ciclo louco que é a vida, pare e pense no quanto você faz falta. No quanto algum momento com você foi tão forte que fez essa pessoa parar e escrever: “penso em você, sinto sua falta”.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Queijo!

Primeiro que não, não, ninguém mexeu no meu. Aliás nem sei do que se trata essa coisa de mexer nos queijos dos outros e nem sei porque inventaram isso de "alguém mexeu no meu queijo". Mas vamos direto sobre o que me proponho a falar, minha grande teoria baseada naquele velho principio:
"Quanto mais queijo, mais furos. Quanto mais furos, menos queijo. Logo, quanto mais queijo, menos queijo.'
A história toda começou agora que com essa chuva e o ócio me fez pensar em algumas teorias, enquanto observava o orkut do namorado e lembrava alguns fatos, comecei a reparar na quantidade de atitudes, palavras, risinhos debochados e demais coisinhas pequenas profundamente estúpidas das quais ele é capaz. Coisas que vão além de me irritar. Coisas - algumas vezes - me fizeram ter vontade de segurar ele pelos ombros, sacudir com força, gritar exigindo que parasse com tudo aquilo e voltasse a ser a pessoa de quem eu gosto tanto… “mas ele nunca deixou de ser”, eu mesma respondi. E intrigada com isso, passei a observar. Ele certamente ocupa o top 5 das pessoas que amo. Não precisou muito tempo pra perceber: Meu namorado pode ser um grande, eu até ousaria dizer enorme, sim, um enorme babaca.
Então surgiu outro elemento: o tempo. Só a medida em que ele passa,a gente vai conhecendo, convivendo, aí eu posso ficar ali, frente a frente com o lado feio das pessoas que gosto. Mas então é tarde porque, inexplicavelmente, apesar de todos os defeitos possíveis, das irritânciazinhas ou das grandes escrotices, não há mais o que fazer. Gosto. Amo. Ponto. E minha amostragem não é grande porque nem gosto de muita gente. É, não mesmo. Mas agora as sentimentalidades melhor se explicam pra mim. E gostar dos outros me parece mais interessante se olhar assim: quanto menos queijo, mais queijo.
Quanto mais razões eu tenho pra não gostar, é aí que gostar faz sentido. Quando se conhece o suficiente pra querer correr km pra longe, mas ainda assim, a vontade de ficar ao lado é maior.

E blá, blá, blá… logo eu que crucifico tanto quem teoriza e filosofa sobre as coisas. Logo eu que já nem crucifico tanto assim. Logo eu que tenho ficado mais tolerante a medida em que os outros me deixam mais irritada.
O queijo explica tudo. Tudo.

Demonstrações

Tava indo alí no prédio debaixo da Fábrica onde trabalho, quando na calçada um moço, numa moto, tava parado, esperando alguém (quer dizer, parecia né...). Não sei bem que moto que era, não entendo nada de moto. Mas eu entendo de feio ou bonito e a moto era bem feia. E tinha nela um adesivo escrito LUCIANA. Deduzi que o moço da moto deveria gostar muito dessa Luciana.
Não gosto disso de tatuar nome, rosto de namorado. Acho que ficar devidamente "emplacado" não é nenhuma prova de amor. Não deixaria namorado meu tatuar meu nome nele. Não acharia graça nenhuma se ele colocasse algum adesivo gigante com meu nome em qualquer lugar que fosse. Não vejo romantismo nenhum nisso. Mas sabe que eu senti uma ponta de inveja da Luciana? A Luciana tem um namorado feio, com uma moto feia e com um puta mau-gosto, mas, que não tem vergonha de mostrar pros outros que ele tem namorada. A Luciana.
Já me envolvi com todo tipo de gente, quando não fui eu a protagonista, alguma amiga minha foi. Tem homem que tem medo de compromisso. Tem homem que tira aliança pra sair a noite e se passar por solteiro. Tem homem que começa a namorar mas continua solteiro pros esquemas dele. Aqueles que fazem declaração pública de amor são bregas, Wandos ou jogador de futebol. Falar de amor é brega. Expor que você ama é muuuuito cafona.
Mas, nós mulheres (pelo menos as que eu conheço), gostamos e precisamos disso. De provas concretas e palpáveis de que somos amadas. Gostamos de ouvir declarações de amor, de receber mensagens, de depoimentos bregas no orkut, simplesmente gostamos de demonstrações públicas de afeto. A gente gosta de saber que o cara com quem a gente divide a vida não se importa de mostrar pro outros que ele não tá mais na pista. De colocar nele a plaquinha de "ocupado".
Na minha consepção, demonstração pública de afeto não tem nada a ver com expor sua vida e seus amores. Ninguém precisa saber se vocês brigaram ou se a noite foi boa. Ninguém precisa saber quais são os seus problemas, se ela tem ciúme ou se ele não liga quando diz que vai ligar. Não estou falando de expor a intimidade nem fazer um Big Brother da vida. Mas a gente, serer carentes de amor que somos, as demonstrações de afeto palpaveis são fundamentais. A gente quer ver no orkut do namorado o "namorando", a gente quer que ele coloque foto nossa, quer que diga que ame, quer depoimentos bonitinhos, que frases, palavras, cartas e demonstrações.
Quando eu amo alguém, quero mostrar pro mundo que amar pode dar certo. Na minha ingênua cabecinha, só uma pessoa totalmente envolvida e livre de qualquer intenção com outra pessoa, pode expor publicamente que está com alguém, seja no orkut, no msn ou na moto que o posto de namorada não está mais disponível. Não sou a favor de tatuagem com nome de namorado, mas isso é um gosto pessoal. Não sou a favor de adesivos em moto ou em qualquer outro lugar, mas isso também é um gosto pessoal. Pra mim, amor tem a ver com exclusividade, com abrir mão de todo o resto e (porque não?) com tatuagens, adesivos e outras formas de comunicação. Felizes as Lucianas.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

estrelato

Eu queria ser famosa. Muito famosa. Aparecer nas capas de revistas com a minha felicidade estampada e dizer que estou ótima, mesmo depois de algum episódio traumático. Queria ir pro Big Brother e virar melhor amigo de infâcia de um povo que eu nunca vi na vida em um mês. Queria que quando alguém me chamasse de linda isso fosse um elogio ao meu carater. É provavel que eu fosse mais feliz assim.
Então, só que eu sou tradicional. Convencional, apesar de não parecer muito normal. Se eu me corto, machuca. Se eu bato o pé na mesa, dói. Sou uma pessoa comum. Acredito no até que a morte nos separe e no eterno enquanto dure. Acredito que se eu sou capaz de ser fiel, alguém mais pode ser. Valorizo as pequenas atitudes assim como condeno as pequenas mancadas. Sou rancorosa, guardo por anos uma coisa que me magoou de verdade, entretanto, sei perdoar. Passo por cima dos erros pra ficar junto das pessoas que eu gosto. Mas tenho meus limites. Perdoo uma vez, porque errar é humano. Perdoo duas porque as vezes o ser humano é estupido. Mas, não posso viver perdoando porque isso seria incompetencia minha.
Acredito que as pessoas aprendem com os próprios erros e com o tempo. Acredito também que quem traiu uma vez e foi perdoado vai trair denovo. Acredito que as pessoas só mudam por vontade própria e nunca pelo pedido de outra pessoa. Acredito que todas as coisas em que eu acredito hoje vão mudar com o tempo, talvez eu passe a acreditar menos. Ou passe a não acreditar em nada.
Me dou bem com todo tipo de gente e as pessoas costumam gostar de mim apesar do que eu sou. Detesto homem mulherengo. Detesto tipinho "caminhoneiro" (que fala pra mulher que tem várias, mas que ela é a única que ele realmente gosta). Detesto mulher corna que se explica pros outros "mas ele me ama". Sexo com outras pessoas só é perdoado quando é o homem que faz. Detesto homem machista. Detesto tipinho que engana a mulher e vai pra farra escondido. Detesto mulher tonta.
Eu queria era ser famosa pra fingir que não sinto dor. Que não tenho ciume. Que sou segura. Pra fingir que não preciso fingir. Queria ser famosa pra ser uma fruta e não uma cabeça que pensa. Só que pensar e escrever nunca me deu dinheiro, nem capa de revista, nem o Big Brother. Escrever é pra pessoas, normais, como eu, que não vão ganhar rio de dinheiros mostrando a bunda em revistas para adolescentes de 30 anos. Queria ser famosa pra experimentar uma vida, que dizem, ser melhor do que a minha.
Queria ser famosa pra ver se eu conseguiria ser eu.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Dor

Nunca me considerei uma pessoa fechada. Quer dizer, sempre estou aberta a tudo que as pessoas tem pra me dizer, seja bom. ou ruim. Mas, quando sou eu quem tem que falar, as coisas ficam um pouco mais dificil. Sempre carreguei comigo minhas dores. Aprendi a ser assim desde muito nova. Você pode me olhar e não fazer a mínima ideia do que se passa comigo. Minha história ninguém conhece. Minhas agonias. Meus amores perdidos. Meus medos. Meus desencontros com meu próprio mundo. Guardo comigo.
Ainda não consegui definir se isso é uma qualidade ou defeito. Tem gente que fala que conversar ajuda. "Põe pra fora", é tipo vomitar em alguém. Jogar lixo na cabeça de alguém. Não me agrada isso. Sou meio homem nessas horas. Quando a coisa é séria, prefiro ficar na minha e resolver o assunto na minha cabeça. Coisas que aprendi em uma casa onde as pessoas precisavam viver de aparências. Mostrar a todo momento que esta tudo bem, que a vida é boa, que o amor é lindo e que ninguém tem problema. Aprendi desde muito cedo a disfarçar minha dor.
A vantagem disso é que hoje não aceito qualquer coisa. Já aceitei demais. Não tenho que aceitar mais nada que alguém queira me impor sem o meu concentimento. Aceitei calada muitas situações que desciam arranhando guela abaixo. Dói. Machuca. Fere. Corta. Mas depois cicatriza. E a cicatriz vira uma pele mais forte. Mais resistente e menos sensivel. Segundo o dicionário do google, a cicatrização alivia a dor do corte, pois a pele se fecha novamente e só fica o sinal do corte. Concordo. Alivia a dor e depois fica a marca do que foi machucado.
Não aceito mais um monte de coisas. Não aceito que me julguem sem me conhecer. Demonstre compaixão, mas nunca tenha dó de mim. Não aceito assumir culpas que não são minhas. Não me diga onde errei, eu sei reconhecer esse tipo de coisa. Se não der certo, vivo meu luto denovo. Não me importo. Vai doer. Vai ferir. Mas vai cicatrizar e formar uma pele mais forte.
Bem ou mal, minha história me fez ser quem eu sou hoje. Viveria cada segundo denovo como se fosse o ultimo. Talvez, eu até cometeria os mesmos erros. Ou talvez eu cometeria erros novos. Mas jamais eu passaria impune até aqui. Cada um sabe da sua história e é só isso que importa. Por isso, guardo comigo minha dor, minha agonia e meus pesadelos. Divido alegrias, conquistas e sonhos. Escrevo como uma forma de "despejar", "por pra fora", pra mim soa igualmente purificador. Escrevo porque dor não cabe num papel, e eu também nem saberia explicar.
E dessa forma, a minha dor continua só minha.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

A infância perdida



As vezes tenho a impressão de ser meio ingênua. Acredito muito nos outros, ainda não consegui fixar a famosa frase do "acredite em metade do que se vê e em nada do que se escuta". Não sou bobinha, nem acredito mais nas propagandas da Polishop. Resultado: a gente cresce e com o tempo vai aprendendo a desacreditar em tudo que haviam nos ensinado.
Do mesmo jeito que o Papai Noel vira mentira, a gente desacredita na educação das pessoas, no bom senso e respeito. Gente que suja a rua, que desrespeita idosos, trabalhadores ou pessoas humildes. Gente que quer ser mais que o outro. Gente egoísta. Gente que quer o que o outro tem. Gente que não tem o menor conceito do que é respeito. Gente que não sabe ser gente! Basta assistir o Jornal Nacional, e talvez, quem sabe, entrar num processo de síndrome do pânico, no meio de tanta informação, que agride nossa sensibilidade. A gente leva tanta porrada, ou vê tanta coisa acontecendo, que passa a ter medo de conviver com as pessoas.
Todo dia a gente fica sabendo que o Rio de Janeiro continua lindo, mas está cada dia mais violento. É gente morrendo por causa de droga. Por causa de polícia. Por causa do tráfico. Por causa de nada. É assalto, é sequestro relâmpago, é estrupo, é tiroteiro. Aliás, além da banalidade que nos assola, a crueldade dos crimes vem aumentando dia após dias, e não adianta trazer a copa, as olímpiadas, não adianta fechar os olhos. é uma realidade. E não é só no Rio de Janeiro não, é em Belo Horizonte, em Santa Catarina, em São Paulo. Basta pegarmos estatísticas, assisirtimos tv ou mesmo conversarmos com as pessoas - todo mundo tem uma história trágica para contar.
No momento em que escrevo essas palavras a familia da menina de 13 anos, Letícia Coutinho Carvalhido, que cursava a 6ª série, devem estar sem chão. Mais uma vítima da violência. Quarta-feira (dia 08) ela, que no dia do seu aniverário saiu para comprar um bicho de pelúcia com a mãe, foi baleada depois que bandidos assaltaram uma agência e trocaram tiros com policiais.
E é assim, todo dia é assim. Basta ligar a tv, ou o rádio, ou digitar no google. Todo dia crianças morrem vítimas de balas perdidas, se não morrem, são feridas. Nossas vidas estão valendo cada dia menos e não sabemos aonde vamos parar. Precisa atirar entre gente inocente? Não basta levar tudo? É preciso ver sangue, dor, grito, medo? Matam pessoas como matam insetos - e não podemos nos acostumar com isso.
Exemplos não faltam, sem falarmos da Letícia, poderiamos citar a menina de 13 anos também, que morreu quando levava sua irmã para o colégio, o menino Lucas, de 9 que morava em Vitória - ES, Aline, de 11, em Santa Catarina. Ana Clara, de 9 anos, no Ceará. Isso, sem falar dos inumeros escandalos de pedofilia entre outras atrocidades que a gente assiste todos os dias.
Eu não sei mais o que pensar, até porque, no momento em que escrevo essas palavras e e a família da menina tenta se consolar, outras tantas pessoas (dentre elas, crianças) estão sendo vítimas de algum tipo de violência país afora, fazendo com que meu coração fique pequeninho - e menos brasileiro.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Força do Hábito

Decidi parar de fumar. Não cheguei a essa decisão sozinha. Claro que houve influências externas. Mas, no fim das contas, resolvi pensar no assunto e decidi que sim, que poderia fazer. E desde então se passou um mês. Se eu falar que nesse um mês e pouco eu não fumei mais, estaria mentindo. Fumei, quer dizer, nunca mais fumei um cigarro inteiro. Mas as vezes dava um trago aqui, outro alí. E sinceramente, me sinto bem orgulhosa, posto que fumava 20 cigarros por dia e agora não fumo mais. Quer dizer, o plano inicial era não fumar mais. Nunca mais. pra sempre. Na minha cabeça, eu iria sofrer uma semaninha e depois tava beleza. Iria rir da cara dos outros fumantes e tal, poisé, mas acontece que nem sempre o plano inicial dá certo... não deu. Não voltei a fumar como antes, nem penso. Me sinto melhor sem o cigarro. Entretanto, é um vício. E pior do que vícios que não envolvem substancias "viciantes" (oi, é um vicio). Sem contar a ansiedade. Essa é a pior parte. Fico ansiosa por não poder fumar. Fico ansiosa por querer fumar e não poder fumar. Fico ansiosa a cada vez que não resisto e penso que sou uma escrota. Fico ansiosa por gostar de fumar. Fico ansiosa por não querer decepcionar os outros. Quer dizer, eu fico mais ansiosa por estar ansiosa. Bem aquela de se ficar o bicho pega, se correr o bicho come.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

É amigos, é dura a vida de empresária circense e pessoa bom senso. Homem por mais bonzinho que seja é tudo palhaço, até os namorados.
Como eu sempre digo, quase todas as palhaçadas se resumem a "não precisava".
Tudo bem que temos tido um relacionamento meio sério. tudo bem que ele não se "envolve" faz um tempo. tudo bem, eu entendo tudo isso. AGORA PORQUE QUE TEM QUE FICAR FALANDO QUE VAI PENSAR? Tipo, ele conhece a namorada surtada que ele tem. Óbvio que deu abertura pra eu pensar em um milhão de coisas, agora veja bem, o cara acorda todo estranho, dai me deixa SÁBADO A TARDE em casa (3 horas) falando que vai me buscar as 10, liga as 8 falando que precisa PENSAR e que vai sair sozinho com os amigos. Sabe, eu me considero até que moderada com isso, porque eu tenho amigas duídas que iriam adorar se eu ligasse "Oi, o namorado quer sair com os colega, tipo, vamo sair?", então, eu iria procurar minha turma e sairia também. Mas é muito apelativo usar o verbo pensar porque me deu abertura pra vislumbrar várias possibilidades.

Quer dizer, um stress totalmente desnecessário. Mas um clássico "Não precisava".
Mas né, como sempre... o mundo é estranho e homem é tudo palhaço!