quarta-feira, 19 de janeiro de 2011


A Manu nasceu! Na verdade, completou dois meses antes de ontem. E olha, a vida agora está corrida! Bom, falar na Manuela é falar de amamentar: A maternidade é uma bênção. Ter leite e poder amamentar é outra bênção. Mas, haja paciência, persistência e boa vontade… Só mesmo sendo MÃE para não desistir no meio do caminho desse processo que eu chamo de “Profissão mamadeira”. Sim, isso mesmo, porque a única coisa que eu faço agora é DAR DE MAMAR. (a principal coisa, e não única, né, porque ainda tem: trocar, colocar para arrotar, dar banho, inventar mil posições malabarísticas para ajudar quando vem a cólica e, claro, rezar e torcer, que sempre ajuda) . A Manu é um menininha muito tranquila. Dorme bastante. Chora pouco. Mama MUITO. Geralmente de 2 em 2 horas. E dando intervalo maior à noite. Mesmo assim, amamentar cansa, cansa muito. Mas, o pior foi a dor dos primeiros dias, amamentar vinha acompanhado de uma dor que vai no fundo da alma. Os bicos dos meus seios racharam no primeiro dia. Eu estava deitada ainda, sem conseguir levantar, por causa dos pontos, e senti o peito rachando enquanto ela mamava o colostro. Foram uns dois dias até o leite descer. Desceu de uma vez, gordo e muito. Daí foi a parte que eu fiquei com febre. Mas, passado a dor dos primeiros dias pude notar que amamentar é igual carro zero. É preciso rodar para amaciar, é preciso alguns quilômetros de mamadas para o seio acostumar… Até lá, força, muita força…
E, com a correria de ter virado mãe/dona de casa do dia pra noite, esqueci de postar bem no comecinho do ano. Mas feliz 2011! Que venha cheio de alegrias. Eu adoro o começo. Começo de tudo. Começo de filme, começo de trabalho, começo de semana, de dia, de ano, de pasta de dente, de sabonete, começo de vida. Só não gosto de segundas-feiras, mas adoro o começo de uma amizade, o começo de um sonho. Adoro o primeiro dia do ano, as primeiras horas do dia, a primeira linha de um caderno em branco, a primeira página de um livro, o primeiro mês de gravidez, o primeiro capítulo de uma história, os primeiros dias do bebê no meu colo. Eu adoro o começo. Pela oportunidade de colocar o trilho no eixo, de consertar os trilhos quebrados, soldar os laços cortados, cortar as fronteiras que nós mesmos colocamos ao nosso redor. Sei que, na prática, quase nada muda de um minuto para outro, porque as mudanças são lentas, arrastadas, muitas vezes difíceis. Quase nada. Porque a esperança precisa de menos de um segundo para surgir, crescer e florir. Todo começo traz em si a esperança. Esperança de um dia melhor, esperança do sorriso de um filho, de uma noite LONGA de sono, uma tarde na praia, uma manhã na mesa de casa tomando café com a família. Esperança de mais dinheiro, menos preocupação, de uma vida feliz. Esperança de sorrir mais que chorar e de acreditar, porque como faz falta a confiança para crer. Esperança para o que for. Eu adoro o começo principalmente porque é isso o que ele me traz: enche meu coração de esperança. E mesmo que eu não realize nenhum dos meus planos e sonhos, mesmo que as coisas continuem como sempre ou que se tornem mais difíceis, apenas o fato de sentir esperança deixa a minha vida melhor, porque enquanto eu for capaz de senti-la sei que tudo é possível

Desejo a vocês, que ainda passam por aqui muita fé, alegria e esperança!
Beijo!

domingo, 14 de novembro de 2010

Tá chegando!

Eu tô tranquila. É, naquela calma que só o desespero dá, acredito. Mas de um modo geral, parece que nem sou eu que vou entrar na faca e dar a luz a minha filha.
Já tive crises de pânico. Crises de ansiedade, como aquela sensação de que os nove meses são eternos. E depois aquela certeza de que não vai dar tempo de ajeitar nada. Crises de desespero, quando a gente olha praquele bendito teste e vê Positivo… Isso sem falar nas crises de choro… essas são diárias.
As dúvidas então, são milhares. A internet têm me socorrido prontamente.
Ganhei um livro estilo auto-ajuda que em nada me ajudou (é daqueles antigos que vão passando de gestante em gestante, e o que eu ganhei, deve tá na "lida" a uns bons 20 anos). Preferia mil vezes algo mais atual. Porque a sensação q eu tenho é que alguma autoridade vai aparecer na hora de sair da maternidade e me fazer assinar um termo dizendo que eu jamais ficaria mais do que 40 minutos com a minha filha sem a supervisão de um adulto.
Hoje tá sendo um dia difícil, com os outros de uma semana pra cá. Passo a maior parte do tempo chorando ou querendo muito chorar, agora a ficha começou a cair e eu comecei a ter a sensação de que nada que eu tenha passado nessa vida chega perto da aventura de ser mãe. NADA. E essa é a única certeza q tenho no momento.
Justo eu que só de entrar num cômodo totalmente escuro já fico apreensiva.
Então é isso. Tô tentando ficar tranquila. É a calma que só o desespero dá. Porque na verdade, não adianta esquentar a piriquita quando não se faz idéia do q está por vir.
E mandem boas energias!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Vem logo, Manu!



Pois é. Estamos em contagem regressiva… A Manuela nasce daqui algumas semanas (eu imagino que umas 4), e eu, sinceramente, não vejo a hora.
Tive várias fases… O susto da notícia, os enjôos nos primeiros meses… A fase sem os enjôos chatos mas de muita adaptação e brigas… A fase mais nervosa, a mais calma, as oscilações constante de humor…
Bom, só que esses últimos meses definitivamente têm sido os piores. Engordei uns 15 kg até agora. É, né... Estou enorme de gorda. Os pés estão inchados, o rosto redondo, ando remando, "custando" a parar em pé, como diz um amigo meu. Tenho dificuldades pra sentar, deitar, levantar… As costas doem, os joelhos doem, as costelas doem, as pernas doem… Já é difícil achar posição para dormir, e quando acho, 15 minutos depois tenho que levantar para fazer xixi ou com refluxo que deu de ser companheiro todas as noites… Nenhuma roupa dá em mim… Sentada eu pareço um Buda (juro!) e se usar branco, me levam pra ala das baianas na Sapucaí.
Dá vontade de chorar. Estou física e emocionalmente cansada. MUITO cansada.
Nunca fui muito vaidosa… Digo, nada além do normal. Não sou o tipo de pessoa preocupada com marcas, e não tenho a menor preocupação em usar Havaianas… Mas eu nunca senti tanta falta em usar minhas roupas, de pintar o cabelo normalmente ou o simples ato de sentar e cruzar as pernas.
Aliás, eu preciso dizer que não vejo a minha periquita já tem um tempo? Comentário desnecessário, né? Mas, acreditem: é deprimente!
É…todo mundo que me vê me chama de linda. Eu, com uma calça que parece um saco amarrado (sim, porque até elástico está me apertando); uma blusinhas enormes; uma rasteirinha apertada por causa dos pés inchados; o cabelo preso, porque já não tenho paciência para cuidar; e andando que nem um pinguim… É, realmente estou uma gracinha. Todo mundo olha para mim na rua, e faço o maior sucesso. Nunca fui tão assediada… Os velhinhos, mulheres e crianças me adoram.
Definitivamente, estar grávida é uma benção, é um momento divino, e a Manuzinha está sendo aguardada como o maior presente de Deus na minha vida… mas eu não vejo a hora de voltar a usar aquela calça jeans, pintar o cabelo, usar salto (PASME!!!).

Bom, tenho que parar de escrever, porque minhas costas já estão doendo.
Beijos, queridos.


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Ah, a gravidez...




Quando descobri que estava grávida, pensei logo em montar um blog e falar da nova experiência. Pensei em um monte de coisas, pensei em interagir com gestantes, participar ativamente de foruns de discussões em sites e no orkut...
O que eu fiz: Nada.
Bom, até entrei em alguns fóruns, troquei algumas ideias e nunca mais voltei pra saber o que falaram, a única coisa que eu realmente gosto de acompanhar são os boletins informativos semanais que falam sobre o tamanho e desenvolvimento do bebê semana a semana.
A verdade é que a gravidez me deixou apavorada, ainda mais por estar no último ano de faculdade, preciso muito me formar! Por ter 22 anos. Por não ser casada. Por não saber cuidar nem de mim, quem dirá de um bebê. Por ter que trabalhar 9 horas diárias de segunda a sexta.
Aliás, durante esse periodo concluí que pra quem ganha a vida trabalhando, a gestação é um desafio múltiplo. Completei 7 meses e agora mais do que nunca não paro de pensar em como vai ser daqui até lá e cheguei à conclusão de que o melhor a fazer é como eu fazia quando era adolescente: não pensar.
Naquela época, pela idade, hoje, por opção. Vou indo. Cuidando da gravidez e dessa menininha que está crescendo dentro de mim e vai trazer muita alegria para mim, para meu namorido e pra nossa família, gostaria de contar tudo que tem acontecido e compartilhar com outras grávidas, mães ou aspirantes que tais como eu, que precisam ser boas de mágica ou boas atrizes para sair bem em tantos papéis. Só peço desculpas pra Manu todas as noites por não ter podido me dedicar exclusivamente a ela todos esses meses.
E seja o que Deus quiser. No final, tudo dá certo, dizem so poetas. Eu sempre acreditei em poesia.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Tem dias que a gente não sabe muito bem por onde começar. O dia nasce, corre, mas você não acompanha. Em dias assim, eu tenho vontade de sentar numa cadeira de balanço e ficar só acompanhando os ponteiros no relógio. Está frio, nada muito bom aconteceu, mas nada muito ruim também. Zero a zero no placar das grandes emoções. Olho pela janela do trabalho e penso que para pelo menos uma pessoa neste mundo, o meu dia preguiçoso vai ser o dia mais feliz de sua vida. Ao final da tarde, ela se casa com o amigo de infância que no fundo, no fundo sempre foi apaixonada. Para outro alguém este foi um dia cinza, o mais triste do ano. Ele perdeu o pai, vencido por uma doença grave e agora está setindo agora um enorme vazio no peito, uma dor que vai deixar para sempre cinza o dia 8 de junho. Um terceiro ganha na loteria e morre antes de pegar o prêmio, enquanto um quarto fulano esvazia a conta da esposa rica para fugir com a amante cabelereira. Imagine o tanto de histórias, livros, filmes que daria para fazer com apenas 24 horas deste mundo. Drama, comédia, suspense com um desaparecimento, cinema mudo, farsa nas rampas do congresso. Algumas terças-feiras são assim, dá preguiça, uma vontade de ficar só assistindo o dia dos outros acontecer.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O importante papel das Mídias Sociais

O grande papel das mídias sociais vem recebendo cada vez mais destaque, dessa maneira, o tema abordado no 1º Forum de Relações Públicas da Unilago, podemos perceber o quanto o consumidor ganhou destaque na utilização dessa grande - e poderosa - ferramenta.

Segundo, Márcia Ceschini, especializada em gerenciamento de marketing e novas mídias, a mídia eletrônica é passo enorme na interatividade e participação do consumidor junto as grandes empresas.

Reforçou também a importância dos profissionais na área de comunicação se atualizarem e utilizarem da melhor maneira possível tão preciosa ferramenta.

Um exemplo dessa poderosa interatividade, foram os próprios alunos, que durante o fórum não deixaram de atualizar e mandar notícias via Twitter.

O mundo caminha para uma grande mudança na relação consumidor x mercado.

Hoje existem muitas maneiras de se elogiar, ou, detonar com um produto em um instante. E milhões de pessoas interligadas nessa imensa teia que chamamos de internet.

Portanto, à todos os comunicadores, é importante ficarmos ligados e atentos a grandes mudanças que ainda virão por aí...

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Quando eu comecei o blog foi pra mostrar que a realidade é muito, mas muito stranha.

Outro dia li, não lembro onde, claro, que para tudo que não tem resposta as pessoas pedem pelo tempo. Só o tempo dirá, com o tempo tudo se resolve, o tempo cura tudo. O tempo vira resposta para todas as incertezas de um futuro que não nos pertence.
Porém, o tempo não me consola, minha gente. A única certeza que tenho é que o tempo mata. Cada dia vivido é um dia morrido. Quantos dias preciso morrer para esquecer uma mágoa? Quantos dias preciso morrer para entender o que não entendo? Quantos dias a gente tem que morrer esperando que tudo melhore? O tempo não cura nada. O tempo só serve para enrugar a pele da gente e deixar na memória tudo aquilo que por incompetência não apagou.

A gente que se habitua a recomeçar.