sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Saída de Emergência

Sempre fui muito impulsiva. Daquelas que fala várias coisas desnecessárias, mas que né... Tudo pelo "livre poder de expressão", na maioria das vezes eu me arrependo das coisas que disse. Porque as vezes a gente tenta consertar e fica pior, então, hoje depois de passar muita vergonha eu aprendi que REALMENTE o silêncio é ouro e que em muitas situações ele é a melhor das respostas. E pode ser também, porque hoje sou mais preguiçosa. Tenho preguiça das pessoas, então esa minha preguiça não permite que eu seja tão idiota de discutir o óbvio ou tentar convencer alguém de qualquer coisa. Aliás, não mais. Não posso mais perder a dignidade, com assuntos estranhos ou irrelevantes... e por vezes até bizarros. Bom, não custumo mais perder a dignidade, bem... pelo menos não assim na frente das pessoas. Porque afinal... Hábito é sempre um hábito.
Eu não sou muito de acreditar nas coisas. Pode pensar que sou pessimista, mas eu diria que sou realista. As coisas não mudam da noite pro dia, aliás, as coisas raramente mudam. Então, uma coisa é certa: O tempo é a melhor das respostas. Um dia a gente acorda e simplesmente não olha mais pra trás. Porque não faz mais diferença. Os acontecimentos tem o custume de se tornarem indiferentes na medida que o tempo passa. Se foi bom, se foi ruim, se mentiu, se disse a verdade, que diferença faz? Era importante? Era o que você queria para sua vida? Paciência.
Eu já me acostumei a errar o palpite o tempo todo. As pessoas nunca são o que eu penso que elas são e isso não é complemente ruim, por vezes julgo alguém mal e na verdade nem é tão mal assim. E noutras, penso que é o supra sumo e não passa de mais um... Não sei se é azar ou qual é o esquema. Mas acredito que depois de tantos erros já aprendi qual é o caminho da saída. Mesmo no escuro.

"Não quero nunca renunciar à liberdade deliciosa de me enganar."Ernesto Che Guevara

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Não quero ser especial

Já perdi a conta do tanto de vezes que me disseram que eu sou especial. Aliás, se eu ganhasse um real a cada vez que ouvi isso, eu já estaria rica a longgggggggggg time ago. Fato é que sou diferente mesmo, e não sei se isso é bom ou ruim. Porque as vezes assusto, noutras aproximo, o fator comum disso tudo é que todos eles vão embora.
E depois, voltam, com cara de fofo pra me dizer o quanto sou especial e diferente de tudo aquilo que eles viveram e o quanto transformei a vida deles -bocejos - e que me querem por perto pra sempre. Oi? Eu não quero estar na sua vida pra sempre, muito menos transforma-la, não quero que você me ache especial, diferente ou qualquer coisa que o valha. Quero só que quem entrar na minha vida, não fuja. Não suma. Não confuda as coisas. Não atropele as situações. Quero fazer parte da sua vida e nao modifica-la. Quero adaptações. Eu me adapto a seu modo diferente de viver e você ao meu modo envolvente de viver. E fim. Podemos juntos aprender uma nova lingua. Ou pintar a parede do meu quarto. Ou beber cerveja no boteco do lado da sua casa. Podemos contar um com o outro. Contar aquela piada escrota que ninguém acha graça, mas que no fundo é muito engraçada.
Não quero que você me diga o tanto que sou especial, bacana. Pra amanhã você chavecar outra na minha frente. Lógico, que enquanto não houver compromisso não existe fidelidade. Ok. Mas não é o compromisso que define o respeito e a consideração. Quero de você a consideração que se espera de um amigo. Eu sei que não sou muito boa de mexer. Pra me ser uma bela flor que se cheire eu ainda tenho que melhorar muito. Sei que sou confusa. Sei que as vezes falo demais e peco por isso. Sei de todos esses detalhes que configuram minha personalidade. Só não venha perguntar da minha vida se não vai querer fazer parte dela.
Não sei se já falei aqui - mas já devem ter notado - mas eu sou uma pessoa amarga. Algo em mim se perdeu, e eu não saberia definir o que é, depois disso, não soube recuperar esse 'algo'. Não pessimista, mas amarga. não depressiva, embora ocasionalmente deprimida. só... amarga.
Desiludida e ao mesmo tempo sonhadora. Traumas. Um coração cansado. Corações de 20 anos não deveriam estar cansados. Idealizo pessoas, mas sempre tenho a realidade segurando meus pés. E pessoas quando são desconhecidas são pior ainda. Talvez, esse idealismo barato e cafona é o que me faz sobreriver meus dias.
Tenho medo de sair voando e me perder. Tenho medo de fincar os dois pés no chão e não me perder. Quero loucuras. Anseio por intensidade. Mas não aquela que só dura uma noite. Não quero mais uma madrugada, quero uma semana. Um mês, quem sabe até mais. Quero uma linguagem própria, nossa. quero que meu coração bata tão rápido e tão forte que eu ouça ele batendo quando você chegar perto. Quero que o sangue volte a colorir minhas bochechas. Quero andar por caminhos diferentes ao invés de continuar fugindo pelo buraco que você deixou quando foi embora. Quando entendeu tudo errado. Quando se achou o ultimo cara da face da terra. Quero muito ter coragem o suficiente pra quando te encontrar - porque eu sei que vai ter outra vez - pra te dizer que não. Hoje não. O que você pode me oferecer é muito pouco. E muito pouco não faz mas sentido. Não mais. Idai se eu confundi as coisas? Idai se já foi conversado? Eu não quero mais conversas. Conversas são desgastantes e muito rigidas. Não quero cumprir regras.
Quero coisas diferentes, quero envolvimento. Quero mudar. Mudar é como arrumar as malas e sair de casa sem pegar dinheiro. Exige tempo, coragem e saco.
Claro que não é assim também, quero mudar. Mas gosto de algumas coisas em mim, que não precisam ser mudadas. Gosto de ter cabelo comprido, personalidade forte, pés pequenos e até mesmo desse escudo natural que tenta me fazer parecer inquebrável, não nego. Só que falta paciência, dentes mais brancos, boa vontade, 10 kg a menos, simpat… ah, essas coisas, detalhes.
Sou humada, e acontecem alguns erros de percuso, magouo os outros sem querer, eu brigo, perco a cabeça, falo sem pensar, penso sem falar, choro no cantinho, acredito no amor. Não é por mal, não é pra fazer doer. Pode ser que seja essa coisa toda de querer ser ímpar o tempo todo.

Eu quero mudar. Não necessariamente pra melhor, eu sei, mas desde já evitando cair no pior.
Ninguém disse que seria fácil.
Só não me prive de tentar.
E, hoje, qualquer coisa que remete a você não me faz bem. Não me traz paz. Me deixa confusa e eu não quero mais confusões. Quero resolver os problemas. Não quero mais frases atravessadas e um imenos ponto de interrogação na minha testa. Não quero sentir um aperto a cada vez que voce vai chavecar outra na minha frente, como se fosse normal. Não é normal. Não no meu mundo. Eu sempre soube que ia ser assim, e nunca imaginei que fosse diferente. Embora, devo admitir, que uma partezinha de mim sempre esperava que talvez, por um acaso, de vez em quando você pensasse em mim sem motivos. Ou então, que se encantasse. hohoho, quanta pretensão a minha, né? O problema não está em mim, está em você. Porque sim. Já passei muito tempo querendo que isso fosse diferente, mas na verdade. Eu sei que so mereco mais. eu sei que tem muita gente que me trata muito melhor, e que queria que eu gostasse deles tanto quanto eu gosto de voce. Ou talvez, isso seja culpa do orgulho, daquela de não querer perder sabe? Além do mais, talvez seja culpa sua. Que de santo não tem nada e também contruiu castelos, pra depois derrubar tudo. Porque é bem mais fácil.
Aliás, queria que 'já foi conversado antes' valesse pra você também.


e assim vão os dias, vazios e compridos.

sábado, 23 de agosto de 2008

Cha-cha-changes...

Mudanças... É incrivel minha necessidade de mudar, de deixar tudo pra trás e começar denovo. E é admiravel o meu medo em relação a ela. Quando penso em qualquer mudança de rotina já não sei se estou certa, me bate um receio. Uma insegurança.
Eu reclamo.Xingo. Chego chorando em casa, puta da vida. Querendo mandar todo mundo a merda, mas amo aquele lugar. Foi lá que sei tudo (muito pouco) que sei sobre trabalhar. Sobre respeitar, sobre superar minhas possiblidades. Sobre aprender. Sobre conviver. Foi lá que aprendi a ser gente, foi lá que aprendi a passar pano no chão e que isso não é uma vergonha, vergonha é roubar e nao ter como carregar. Foi lá que peguei no pesado. Carreguei caixas. Contei estoque. Arrumei estoque. Foi lá que me tornei um pouco melhor. Mas, como nem tudo são flores, foi lá também que não fui reconhecida. Que não souberam me valorizar enquanto eu vestia a camisa e fazia o possivel (e muitas vezes o impossivel) pelo bem comum. Aprendi tudo que tinha para aprender e sinto ansia de mais, só que não existe o mais. Não existe mais a paciência que nos alivia com "um dia vai ser", se não fosse agora, pra mim não valeria mais. E foi assim que tive que pedir pra sair. Que desisti de estar em um lugar que não me vê.
Hoje me despedi das festas da loja, da cumplicidade que tinhamos. De tudo que me preencheu e que me fez viver coisas incriveis. As risadas. Os momentos nossos, de cumplicidade. De olhares entendidos, de piadas secretas, nunca... nunca sairão da minha memória. Eles estarão sempre em meu coração e principalmente em meus guardados.
Mas, temos que ir atrás do que é melhor pra nós.


E eu espero ter feito a coisa certa.
Mas, por hora, meu coração já dói de saudades...

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Passarinho que come pedra...

Poisé, gente, poisé. Pelo menos, eu, posso afirmar que na maioria das vezes eu já sei o que esperar de determinadas situações. Claro, que algumas vezes me surpreendo porque nem todo mundo vem acompanhado de um bonus chamado bom senso, mas né... coisas da vida. O fato é que tenho uma habilidade impar de entrar em confusões, e melhor que isso, confusões gratuitas. Tudo por um pouco de diversão. Rá! Impulsiva, teu nome é Kenia. Toda essa introdução futil e aparentemente sem lógica é fruto de mais uma de minhas burrices! Eu sei, homem é tudo igual, mas né, eu tento acreditar que não é bem assim... Eu estava em recesso, passei uns tempos sem pensar em ninguém, nem procurar nada, porque né... enxe o saco as vezes, muito raro quando mudam o espetaculo, então enjoada ,decidi dar um tempo do circo. Mas, devido a todo esse meu apreço pelos artitas circenses, não consigo ficar muito tempo fora da pista, voltei. E ah, merda né. Voltei justamente com um amigo, beleza Kenia, mandou bem. Pegar amigo é uma merda, geralmente não se ganha um namorado e é quase certo que se perde um amigo. Porém, decidi arriscar, tava ali sem fazer nada mesmo... Ele faz aquele tipo que quer pegar todas, tem um timing errado e, muitas vezes, se acha um principe. Eu mereço? Não, né? Mas podia ser pior. Eu sei.
Claro que já entrei sabendo de todos os 'bloqueios' dele e conhecendo de cor seus espetaculos. Mea-culpa, ok. Mas, né... a gente vai, gosta da pessoa, tenta sincera, tem respeito, joga limpo. E seilá, espera o mesmo. Não que ele tenha saido muito disso, não... Depois a amizade, lógicamente, esfriou. Natural, com o tempo deve se acertar, ainda mais se tratando de uma convivência diária. Além do mais, sempre fomos muito amigos e gostamos um da companhia do outro. Talvez se eu tivesse pensado um pouco mais nem teria deixado as coisas chegarem nesse ponto, porque agora fica naquela, com medo de falar alguma coisa e entender errado. Ou vice versa. E sei que ele tem o mesmo receito. Ele sabe que eu sei. Eu sei que ele sabe. E é aí que eu saio meio de sopetão da coisa. Sem dizer o que eu queria, parecendo sem razão. Porque é chato forçar qualquer tipo de "convivência" nessa situação. Ainda porque parece que estamos meio que nos estudando pra saber qual o próximo passo. Ou não. Mas é melhor deixar a poeira abaixar antes que eu diga alguma bobagem. Porque mesmo sabendo que ele é palhaço existe algum tipo de sentimento, cumplicidade e tal. Mas nada além disso. Hoje no bar, ficou falando umas coisas estranhas, uns assuntos estranhos, ele é meu amigo e tal, uma gracinha, mas devia falar menos assim diminuiria a chance de falar bobagem, já tava enchendo. Fui embora, porque né?
Só não sei o que acontece, porque se cada um colhe o que planta, alguma coisa tá errada. Quanto mais florzinha eu planto, mais cascalho me aparece.


Porque eu tento, viu?

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Sem ele, eu não sou...


Ele. Que não veio desse mundo. Eu poderia descorrer horas sobre o quanto eu o amo, o quanto respeito suas opiniões e o quanto elas pesam sobre a minha vida. Ele, que me conhece tão bem e em relativamente pouco tempo. A convivência diária contribui com isso. Ele, que ri do meu mau humor, ou do meu jeito desajeitado de lidar com as coisas do coração. Ele, que finge que ignora alguns de meus problemas-nem-tão-problemas assim, como se não me conhecesse. Ele, que tem uma sinceridade que beira a crueldade. Ele, que fala grosso comigo, como se não soubesse que eu vou ficar chateada, mas que daqui a 10 minutos vai estar tudo bem, por no fundo eu sei que ele só quer me proteger. E se frustra quando isso não acontece, mesmo fingindon que não está nem aí.
Sempre que escrevo sobre amigos, parte tão importante da minha vida, gosto de usar uma frase: "uma noite estrelada vale a dor do mundo". Ele vale a dor do mundo. Vale a dor do meu mundo. Hoje, não sei como seria minha vida sem ver você todas as noites. Sem os comentários na maioria das vezes maldosos. Sem as lições de moral. Sem o copo de cerveja que parece trazer a solução para todos os nossos problemas. Sem o sarcasmo e deboche tão natural. Sem seu humor negro e inteligentissimo. Sem que ele levante questões ainda não analisadas por mim, e que sem ele, certamente continuariam sem ser analisadas. Porque ele vê além.
Somos completamente diferentes, não concordamos em quase nada. Embora, ele não admita quando erra ou quando meu ponto de vista supera o seu, mas né, se ele fosse diferente não seria Ele. Isso, Ele. Com letra maiuscula. Sei que ele aceita minha falta de jeito, minha eterna saudade de alguma coisa que eu nem sei e essa vontade de ser tantas e tanto e ter apenas um coração. Parece que o conheço desde que nasci. E não há como explicar a sensação de saber que ele me conhece tão bem (ou melhor) que eu mesma.
Ele é bravo e decidido. Teimoso e sabe o que quer. Ou as vezes finge que sabe e que entende essa bagunça toda que chamamos de vida.
Portanto defini um conselho a qualquer um que quiser se aproximar: Não mexam com ele.
Leva a vida de forma singular e tem uma vontade inesgotavel de engolir o mundo.
Sei que você não gosta, mas me aceita com todo meu teatro e exagero.
Queria que você soubesse o quanto me ajuda a ser uma pessoa melhor. Você é um presente enorme - e mais divertido - que Deus me deu e que vai estar presente na minha vida, pelos próximos - pelo menos - 100 anos!
Te amo até o fim do mundo - ida e volta!

domingo, 10 de agosto de 2008

Lindo!


É lindo ver que no meio dessa bagunça toda e da imensa falta de incentivo o Brasil, ainda assim, consegue brilhar.

Fomos caminhando devagar. Primeiro levamos um atleta. Depois duas. Até que conseguimos levar uma equipe. E agora, conseguimos entrar para uma final entre equipes.

Só que acompanha o esporte de perto, sabe o quanto isso significa para a Ginástica Brasileira, que tem como representante essas seis meninas, mas que tem várias Danieles, Laises, Anas... que ficaram aqui. Esperamos que com esse destaque das meninas, alavanque investimentos e clubes interessados em abrir espaço pra um esporte muito bacana. Os clubes do Rio já treinam ginastas, São Paulo poderia seguir o exemplo, já que possui excelentes centros de treinamentos.

A iniciativa privada também poderia dar uma força pra esses talentos que só estão esperando a oportunidade de serem garimpados.

Parabéns à elas, que apesar de todo o desmerecimento foram até a China e fizeram bonito!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

WHO?



Gente, oi?
Que legal, bonitinho os filhos dos dois e tal... Meio que não tem como sair feio alguma criança deles, mas pagar 15 fucking milhões de dolares pra uma foto? Esse assunto é tão legal porque eu poderia descorrer horas sobre o tanto que o mundo é movido por coisas... importantissimas, tipo essa foto. Ou que o dinheiro é da "People" e ela faz dele o que quiser.
Mas ainda sim, matenho meu direito de achar muito legal quando essas coisas acontecem. Porque sinceramente, não imagino que a vida de alguém tenha mudado depois dessas fotos (nem a do casal, porque né... 15milhões é dinheiro de pinga pra ambos). A "People" poderia seilá, fazer um churrascão com esse dinheiro. Ou então organizar uma parada gay mundial. Ou doar pra algum pedinte na rua. Seilá, haveria um grande leque de opções, nas quais mudaria a vida de algumas pessoas. Algumas é melhor do que nenhuma. Tudo bem que o casal Jolie-Pitt, santos que são, vão doar a grana. Bacana, até mesmo porque não fará diferença nenhuma pra eles. Mas tenho a impressão de que o dinheiro dessas grandes revistas vem sendo muito mal gasto. Esses tempos a mesma "People", se não me engano, pagou uma nota pelas fotos exclusivas do bebê da Jenifer Lopez, oi? Quem é J.Lo? Ela hoje em dia é quase uma sub-celebridade. Tá quase pagando pra aparecer no gugu na prova da banheira, ninguém mais lembra dela... Enfim...
15 milhões gente... Ninguém paga 15 reais por foto nenhuma minha. E olha que eu sou bem mais legal do que esses dois bebezinhos, só não tenho a mesma condição financeira, mais né... detalhe...
Parafraseando um blog, o mundo é muito estranho.

domingo, 3 de agosto de 2008

Consideração nossa de cada dia...

Problemas e situações tendem a tomar proporções de acordo com nossa atitude diante deles. Se exageramos, obviamente, ele se torna maior do que realmente é. E assim por diante. Sei disso. Mas, em alguns casos, me importo demais. Espero demais.
O grande problema é o fato de esperar demais das pessoas. E, me esquecer, de que talvez, as coisas não são bem assim pra elas. E é aí que nos decepcionamos. E fim.
O engraçado é o porque eu atraio pessoas com valores tão diferentes dos meus. Não consigo compreender, posto que acredito que sempre deixei bem claro as minhas expectativas em relação a quase tudo na minha vida.
Gosto de jogar limpo, e por isso as vezes sou vista como fria. Ou seilá o que. Como diz uma amiga minha, surte o efeito contrário, ao inves de aproximar pessoas eu afasto. Se bem que, pessoas ultimamente andam me cansando. Então caguei se não gostam de mim porque sou direta. Ou porque sou isso ou aquilo.
Na maioria das vezes as pessoas não sabem quem realmente eu sou. E não perguntam também. E mesmo eu me achando tão simples de conviver e tão fácil de entender, algumas realmente vão embora sem nem saber o que eu acho delas. Antigamente eu gostava de causar esse efeitos nos que se aproximam de mim. Hoje eu não sei. O que eu sei é que, apesar de afastar muita gente com essa minha falsa frieza ou seilá o que, as pessoas que realmente ficam, sabem que não sou tão ruim assim. Há coisas bem piores pra ser.
Acontece que eu não sou dessas que tem uma legião de fãs ou amigos pra todos os lados. Não consigo fugir muito de quem eu sou, mesmo quando é preciso. E eu não sou muito meiguinha, embora esteja me esforçando pra ser. E esse é mais um texto sobre decepção. E de como as pessoas simplesmente são mesquinhas e egoístas.
No me caso, principalmente em relação a amizades posso afirmar que sou extremamente leal. Deve ser por isso, incluisve, que procuro não ser amiga de muita gente. Ser leal desgasta. É um esforço. É uma prova de amor diária, e bom, quem me conhece sabe o quanto é dificil lidar com amor independente da forma.
E não sou leal porque quero pagar de boazinha. De certinha. De a melhor. Não, é porque espero das poucas pessoas que considero "amigos" o mesmo. Não precisa de mais, nem menos, espero exatamente igual ao que proporciono. Espero consideração, porque é assim que trato todos com quem eu mantenho um minimo de afeto. Se eu combinar algo com alguém, e isso se aplica a qualquer um, pode estar certa de que comprirei com o que foi dito. Se não der pelo menos um aviso de que o combinado não estará mais valendo a pessoa vai recever, pode estar certo disso. Só não gosto é qundo fazem a gente de tonto. E isso nem se aplica ao fato de te outras coisas mais importantes a se fazer, caguei pro que você tem que fazer, só me avisa de que o trato não está mais valendo. Ou então, não fala nada. Fica mais bonito e evita qualquer tipo de aborrecimento.
Não é tão dificil pensar assim, é só uma questão de lógica. Enfim, consideração, respeito são coisas que existem entre amigos, sabe?
Porém, sei que a vida é mais que isso. Que existem pessoas mediucres. Ou até que pessoas cometem erros, e esse pode ter sido mais um exemplo disso. Mas, comigo as coisas não costumam ter uma segunda chance (e não, eu não me orgulho disso).

"Isso não vai acontecer denovo"
Óbvio que não vai. Eu não seria idiota de te dar outra oportunidade dessa.