segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

que venha 2009...

2009 tá ae, e eu queria uma novidade. Queria que alguém me dissesse algo que eu não sei. Eu sei que 2009 é uma novidade, que eu já sei que é novidade. Então já não conta mais...Mas isso também não é novidade, nada nunca tá bom pra mim.
Este ano de 2008, apesar de muito complicado, foi um ano de um monte de mudanças, foi um ano onde meu coração esteve apaixonado algumas vezes, mas pelas pessoas erradas. Foi um ano onde coisas inesperdas aconteceram. Mas há momentos inexplicáveis na vida da gente… Aqueles onde os problemas, infelizmente, conseguem ser maioresdo que nossa capacidade de sustentar.
Às vezes a gente precisa caminhar por estradas diferentes…. Mas se há algo que aprendi em 2008 é que apesar de tudo que existe no mundo, a gente pode perder muitas coisas na vida, mas o amor da gente não acaba. E apesar dos pesares, teve seus bons (muitos, aliás) momentos bons. Momentos bebados. Momentos felizes.
Na maioria das vezes pesamos o valor de um ano pela quantidade de sofrimento, e geralmente esse sofrimento se aplica ao amor, a gente só esquece que pessoas sofrem por amor todos os dias. Talvez, se eu fizesse medicina, eu saberia explicar o porquê minhas emoções às vezes fazem meu coração bater tão devagar.
Já li que filhos mais velhos são extremamente egoístas… Então, descobri que não sou ruim…sou apenas filha mais velha.
Costumo ser boa em promessas…Até naquelas que às vezes minto para mim mesma. Preciso delas para acreditar nas coisas que eu digo ou para cumprir tarefas que normalmente não conseguiria.
Tudo que eu podia já escondi de você. O meu amor, a minha raiva, o meu choro, a minha tristeza, e a minha enorme frustração. Escondi de você e de mim, porque preciso acreditar que eu tô seguindo em frente e feliz! Mas sabe a saudade? Quando você vê a saudade que sinto é porque ela transborda, e eu enlouqueço, porque essa é a única coisa na vida que não consigo te esconder! Mas, hoje eu prometo a mim mesma que foi a última vez que chorei pela mesma pessoa. Que não vou mais ser fraca, e nem sofrer por não entender atitudes que estão além de mim, mesmo que tenham a ver comigo.
Eu mando em mim, e em tudo que eu sinto, mesmo que meu coração às vezes não acredite.
Ninguém mais vai me magoar à toa. EU não vou deixar.
Fora isso, vou:

Comer coisas que fazem bem para saúde
Me tornar uma pessoa mais sociável
Mais simpática
Mais tranqüila
Equilibrada
Lembrar dos aniversários na data
Me apaixonar por um príncipe
Esquecer o lobo mau
Gastar menos
Voltar para academia
Acreditar no meu pai quando diz que vai fazer frio
Que ninguém precisa ter tantos brincos.
Mas que venha 2009.

Cheio de felicidade! Cheio de saúde para todo mundo! Cheio de realizações!
Muita saúde, muitas alegrias e todo amor que houver nessa vida para todos nós.
Não espero nada ainda de 2009, a não ser que ele seja feliz.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

né...

Hoje eu acordei num mau humor infernal, eu já sou mau humorada pela manhã todos os dias, mas hoje bateu o record. Deve ser o Natal, Natais sempre me deprimem, sempre me deixam chata e muito idiota. Nem doente eu estou, são só esses dias trabalhando até as 10 da noite, trabalhando de domingo, até dormindo eu sonho que tô trabalhando, que estão me deixando imprestável mesmo. E hoje pra ajudar acordei numa ressaca enorme, coisa que há muito não sentia, aliás, acho que deveria ser lei: se uma pessoa acordasse as 7:30 de uma segunda-feira e estivesse com a cabeça doendo, corpo doendo, ressaca física e moral da noite anterior, automaticamente deveria ser decretado feriado. A pessoa poderia voltar pra cama, dormir até acordar, meditar sobre o que aconteceu na noite anterior em busca de algumas respostas e soluções, almoçar uma sopa, ver Sessão da Tarde, dormir de novo e comer pastel e tomar coca cola vendo Malhação. Poisé, enquanto isso não acontece eu tive que trabalhar o dia inteiro em pé, com a minha patroa de cara feia por causa de DEZ míseros minutos que eu cheguei atrasada (deveria ter dito pra ela descontar dos outros 15 dias que eu sai 10 e meia enquanto o horário de fechar era 10 horas), e fora isso, meu dia também não foi dos melhores. Só ficou melhor quando às 18h eu passei a mão nas minhas bolsas (Sim porque eu sempre ando com várias bolsas.) e vim pra casa jantar. Tive que sair da loja ou eu ia acabar batendo em alguém.

Se tem coisa no mundo que me irrita é gente que não se toca, vê que estamos alí se matando, trabalhando das 9 as 10 da noite (técnicamente) todos os dias, sábado até as 6, domingo até as 4, e ainda me da uma dessas, sei não, mas isso é falta de ser um pouco de... gente!

Fora a canseira mental e física que a Loja tem feito, mesmo assim, eu ainda arrumo um tempo pra fazer merda, uma por fim de semana, aliás. Ao invez de conseguir ser uma pessoa normal e descansar nas horas vagas, não, eu vou atrás de sarna pra me coçar, como de costume.

Mas, por hora meu pé tá tão inchado e formigando tanto que eu vou me destrair reclamando dele e não ficar lembrando das coisas que eu tenho feito. Apesar de que eu ando brava comigo mesma, porque já tá ficando demais. Eu definitivamente não posso beber. Eu me transformo numa pessoa muito pouco amigável. Muito pouco responsável. Numa pessoa que eu não acho a mínima graça em ser. No geral, eu sou a primeira pessoa a rir das merdas que me acontecem e fazer piada com isso, sempre foi assim. Mas agora enche um pouco o saco quando eu planejo tudo na minha cabeça, mas o plano só vai até a página 2, porque na 3 eu geralmente já estou bêbada demais pra lembrar das páginas 1 e 2 e lá se vai todo meu bom senso.

Bom senso, sob efeito de alcool, não trabalhamos.

Olha, apesar de ser super a favor da liberdade, isso incluí beijar quem você quiser e beber o quanto você quiser, eu tenho pegado um pouco pesado.

Ok. Eu sei, mas foda-se. Há muito já deixei de me importar com opinião dos outros. Aliás, se me importasse não manteria um blog como esse. Além do que acho q cada um tem o direito de achar o que quiser e bem entender de qualquer assunto no mundo.

É, ando numa vibe estranha. Uma onda meio perua piranha, sabe? Eu sei que dentro de mim mora uma vadia, quase uma segunda personalidade, como na música do Capital Inicial, mas ela fica muito bem escondida nas roupinhas que eu uso diariamente. O caso é que ultimamente ela tem se manifestado, muito. Tô com medo. Enfim, eu, com algumas caipirinhas na idéia, não sou confiável.

Mas isso não é de todo ruim, só fica ruim quando o coração começa a se misturar com a ....

É, daí fodeu! Porque os jogadores mudam, mas o jogo continua o mesmo. Pelo menos comigo, sempre foi assim!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Lesões

Distendi a coluna. Aliás, não a coluna, um muscúlo da coluna. Oi, como é mesmo que faz isso? Poisé, não faço a miníma idéia, mas eu fiz!
A saga foi a seguinte, acordei com muita dor SÁBADO CEDO, trabalhei normal, quase tive uma overdose de anador, e beleza, dormi um pouco e achei que tava beleza. Saí. Mas eu não me contentei em sair assim... de leve, saí e né, deixamos os pormenores de lado. Ok, no domingo acordei com muita muita dor, saí denovo, nadei, dancei, rebolei como se tivesse 15 anos, bebi, ou seja, tudo que uma pessoa com dores deve fazer. Obviamente na segunda feira eu praticamente não andava.
Fui no médico, me receitou umas injeções.
Coisas que a injeção deveria fazer eu sentir: Feliz, aliviada, sem dor.
Coisas que a injeção me fez sentir: dor, muita dor, um ódio do mundo inteiro, eu já citei... dor?
Isso tudo tendo que trabalhar igual a um operário até as 22:00.
Ou seja, Deus... quando eu peço pra ganhar na Mega Sena, nem é pedir tanto assim... é só analisar meu curriculo que vai ver que eu sou a melhor escolha mesmo.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Do custume de reclamar

Eu reclamo de muitas coisas, na maioria das vezes eu acho que poderia ser melhor. Ou que não está bom o suficiente, reclamo e assumo. O texto de hoje é baseado em uma história veridica que chega a ser engraçada de tão irritante que é. Tenho absoluta certeza de que quando ela ler vai ser ver nas minhas palavras, e pior, não vai gostar muito. Por outro lado, se eu tivesse a intenção de escrever "segredos", teria um diário, daqueles com chavinha e tudo. A maioria das coisas que posto aqui tem a ver com alguém, aliás, todas elas. E os respectivos "alguéns" sempre se reconhecem, já encanei com isso algum tempo, mas hoje nem ligo. Eu não obrigo ninguém a ler, obrigo? Então tá bom. Além do mais, se eu fosse uma menina muito boazinha, eu realmente nunca publicaria meus escritos. Digitaria no word e guardaria pra ninguém.
A verdade é que eu criei o blog com o intuito de poder dizer as pessoas o que eu acho delas, e o que elas causam em mim. Não que isso seja de fundamental importancia para elas, mas, eu acho que as vezes elas precisam saber. Uma opinião de fora a cerca delas mesmas, entende?
Eu sempre tenho muita vontade de dizer coisas que as pessoas não querem ouvir combinada com a injustiça não poder dizer pras pessoas o que você pensa ou sente. Mas como dizer fica difícil, eu passei a escrever. Pode até ser que o “alvo” do meu post nunca venha a ler, mesmo assim está lá, desabafado, pra quem quiser ver.
Então, se tem uma coisa no mundo que me irrita (muitas coisas me irritam, mas essa ganha) é coitadinhos. Especialmente com doenças.
Sinto muita falta do tempo em que um simples "Tudo bem?" era uma pergunta retórica, era seilá... parte da etiqueta. Tem gente que quando você pergunta se tá tudo bem, ela conta a vida toda, relembra os acontecimentos detalhadamente e fala sobre seus 937483 mais importantes problemas. E você fica com cara "Oi?".
O que me parece é que esse tipo de pessoa tem medo de ser cobrada, mesmo que seja por um telefonema, ou porque ela não foi em tal lugar com você, então, a estratégia é se colocar como a mais miserável das criaturas do universo.
Exemplo:

- gente, acordei com uma gripe hoje!
- e eu, que acordei com gripe, torci o pé, quebrei um dedo e tive enjôo a noite toda... Sem contar a anemía né... em breve vira leucemia, daí fodeu...

Congela a cena.
Só faltou o Galvão Bueno de fundo falando que a mais doente ganhou. O que eu não consigo entender é... Qual a graça de ficar doente? Porque, não sei vocês, mas eu posso estar muito ruim, assim, morrendo... que as pessoas só vãi ficar sabendo se tipo, eu de fato, precisar falar. Da onde eu venho, doença é fraqueza e eu não gosto de ser/parecer fraca e nem de gente fraca. Conheço gente que não amanhece bem nenhum dia do ano. Gente que pro "tudo bem?" responde invariavelmente que não. Mas se fosse isso, a pergunta voltava a ser retórica e tava tudo certo. Mas o não é sempre seguido de detalhes sobre o assunto. Parece até competição pra ver quem tá com o pé mais enterrado na cova.
Eu heim..

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Morro e não vejo de tudo.

Parece piada, as meninas morrem de rir a cada vez que eu faço uma cara de espanto e solto essa pérola. Mas é uma das verdades absolutas, eu, aliás, acho que essa célebre frase deveria entrar nos mandamentos, fazer 11 com ela, porque se tem uma coisa que sempre, SEMPRE, vai acontecer é isso.
Sempre alguém vai aprontar uma que você nunca esperava. Sempre você, que se julga a descolada vai ver que você é uma coitada e que há pessoas muito mais... descoladas, digamos assim, que você. Enfim, viemos ao mundo para nos surpreender.
Supresas boas e ruins, ou simplesmente 'chocantes' mas ainda sem definição de bom ou não.
Mas hoje eu vim falar de outro tipo de surpresa, certas coisas que me acontecem são tão ridiculas que eu tenho até vergonha de compartilhar, mas "temos que rir da nossa própria desgraça", e é isso que tenho feito, o tempo todo, aliás.
E eu só vou contar aqui porque eu tenho a certeza absoluta que isso não acontece comigo, isso é mais comum do que se imagina mesmo sendo rídiculo.
Vou começar do começo.
Conheci um menino, faz um tempo. Aliás, faz muito tempo, acho que no começo do ano, não estou muito certa. Não conheci assim...de conhecer. Estava indo pra alguma festa com uma amiga minha e ele era amigo dela (como mais conheço pessoas?) e estava na rua por um acaso. Ela parou o carro pra perguntar não sei oque, nisso ele me viu e comprimentou. Ok, morreu. Falei pra ela que ele era bonito essas coisas que se comentam entre meninas quando surge um outro sujeito na história. Mas daí, vida que segue e nunca mais vi o moço e nem fiz muita questão. Depois disso, ele me adicionou em orkut, msn... mas nunca mantivemos muito contato, afinal eu tinha visto ele uma vez só e nem tinha assunto. Era bonito, mas como tantos outros que eu vejo diariamente. E ele meio que se interessou, chegou a falar algumas baboseiras pra essa minha amiga, mas também ficou por isso mesmo.
Daí que esses tempos voltamos a nos falar, eu também não sei porque, mas daí conversa vai.. conversa vem, "Oi, então melhorou?". "Opa Kenia to melhor sim, quase bem..." (ele sofreu um acidente recentemente). "precisamos combinar alguma coisa" "Poisé, vamos combinar sim". Acabou que não deu certo também, eu nunca podia, ou eu não ia. E no fim acabava indo, essas coisas. Mas durante esse tempo de conversa o moço era realmente interessante e seilá... não tava fazendo nada mesmo. E engraçado era que o papo não tinha fim, algumas afinidades e tal, mas nunca fomos melhores amigos de infância.
Ele tem cara de safado, mas né... como a história de quem ve cara não vê coração é meio duvidosa e nem sempre é bem por aí, eu fui descobrir que a safadeza ia além do rosto-bonito-e-safado. Mas, até então isso não oferecia perigo, porque eu nunca encontrava com ele e também não estava muito afim de qualquer coisa que fosse colocar em cheque meu pobre coraçãozinhoinhoinho. O lance era ser feliz e beijar na boca. Só.
A coisa foi indo até que um dia ele sumiu. Mas assim, do nada MESMO. E lembra da minha amiga? Então, eu sabia que ela pegava um amigo dele a muito tempo atrás. E eu estava presente em algumas vezes que ele ligava e tal. Mas, como ela sempre foi muito fechada nunca entravamos em detalhes e tudo que eu sabia era o que tinha saído da boca dela. Somos amigas a mais de 6 anos e eu posso contar nos dedos as coisas intimas que eu sei dela, mas tem pessoas que são assim mesmo então eu nunca encanei. Mas eu ficava com a pulga atrás da orelha, eu encanei que ela já tinha pegado ele, o que não era problema algum, mas tivesse me falado que eu nem ia querer, porque essas coisas de passar paquera pra amiga nunca funciona. Eu não passo e não gosto de pegar nada que me 'passem', sou possessiva, até com as coisas que não gosto mais.
Voltando ao sumiço do moço, eu nunca entendi muito bem. Porque ou então essa historia de que ela pegava ele é mesmo veradade e houve alguma coisa que eu não sei o que que culminou nisso. Ou ele é louco de pedra. Daí que ontém, do nada ela vira e diz que vai lá visita-lo. Quer dizer, estavam se falando no MSN. Detalhe: pra mim ele estava off o dia todo.
Fiquei possuida. Não que estivesse apaixonada, ou ficado com ele recentemente, mas o que uma pessoa dessas tem na cabeça?
Que homem é cafajeste e nenhum presta, eu tô cansada de saber, mas que ele é burro o suficiente pra não imaginar que mulheres conversam, ainda mais amigas, é um pouco demais pra minha cabeça. Achei o fim da picada. Como ele não é nada meu, não falei nada. Não mandei email. Nem nem recado em msn. Mesmo morrendo de vontade. Minha vontade era pegar um megafone e falar pra todo mundo que eu posso até ser idiota, mas eu sei das coisas, sabe?
Mas tem homem que não merece essas ceninhas. E ele provou ser um deles.
O que me conforta é saber que cedo ou tarde ele vai ficar on line denovo e vir falar comigo. Daí eu respondo: Estou off line!

Agora, me diz, pra que? poisé... morro e não vejo tudo. Gente estranha.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Pá frente!

Hoje, lá na loja chegou a Gabriela, a Gabriela é filha dos meus patrões, tem entre 6 7 anos e é demais de inteligente. Até me irrita a inteligencia dela porque ela me pega pra cristo e faz um monte de pergunta que eu ou não quero responder ou não tenho tempo de respoder.
Daí que hoje eu enrrolada lá, me chega ela:
- Oi Kenia.
- Oi Magrela, tudo bem?
- Não, meu pé tem um calo.

Oi? Crianças com 6 anos não tem calo nos pés.

- Mas porque, Gabi?
- Porque meu sapato tá apertado.
- Então porque você não tira.
- Porque eu gosto deele e não quero tirar.

Gente. Não acredito que uma crinaça que não tem nem 10 anos está argumentando comigo...

- Então na reclama.
- Não to reclamando, você quem perguntou.
- Ok.

Silêncio.

- Gabi, pede pra Fabrinne pegar a pasta de nota pra mim.
- Peço, mas o que é isso?
- Ah, ela sabe o que é.
- Todo mundo me fala isso. "Ah ela sabe o que é".
E sai batendo o pé.

Eu arrumei um trampo novo. E arrumei uma criança que raciocina, discute comigo e ganha. Quando ela tiver 10 anos, vai me ensinar a resolver problemas mais complexos, como não perder a paciência com aqueles desprovidos de noção ou não começar a sofrer agora porque daqui a uns dias vou trabalhar durante a noite.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Oi!

Então, eu tô viva. Não desencanei disso aqui e pretendo voltar.
É que esses dias estavam corridos (a conversa é sempre a mesma) e eu não estava muito afim de escrever nada aqui.
O Carnavotu foi ótimo. Muito além do esperado e olha que eu esperei bastante. Aliás, a turma era ótima, sendo assim meio caminho já foi andando para que o todo seja bom também.
O trabalho continua corrido, agora muito mais chegando o Natal. Vou virar uma pessoa abominável, já aviso! A partir do dia 8 começaremos trabalhar até as 10 da noite, horariozinho de corno, mas né. Ainda não passei em um concurso nem ganhei na mega semana (Deus, eu prefiro a Mega sena, só pra deixar registrado).
A Faculdade só mais algumas provas semana que vem e estou livre. Rumo ao terceiro ano, incrível a rapidez disso tudo, parece que foi ontém que eu estava faltando com medo do trote. E agora só faltam dois anos e eu já estou sentindo uma nostalgia precoce.
Amores. A luz não apago, mas chega de insetos em volta dela.
Algumas coisas acontecem e a gente não entende o tanto que se engana com os outros. Tudo bem, faz parte da vida, é complicado, mas um dia vai aparecer outra pessoa e esse sofrimento vai fazer parte do passado, como tantos outros. Mas o mais engraçado mesmo é como as pessoas mudam, agem como se nunca tivessem sido ao menos amigos e é aí ficam gelados. E quando você percebe, fica gelada também. Gelada por compreender que, na hora em que o tal do ser humano está cuidando de seus interesses pessoais, vira bicho. E desses momentos a gente nunca esquece, de tão ruim que é.
Só revolta quando o discurso é pífio, pobre e escroto. Me apavora quando o coração acelera de ódio, vai machucar quando eu te ver e você parecer fraco, vazio, desonesto, desleal.Me pertuba quando penso em todos os beijos apaixonados. todos os telefonemas, todas as músicas que não consigo mais ouvir. todas as mensagens, e-mails. me incomoda pelo simples fato de ter existido e não por querer voltar. Engoli o soco no estômago que você me deu. obrigada.

sábado, 8 de novembro de 2008

às vezes...

Veja só como são as coisas... às vezes a gente não sabe o que quer, às vezes tem toda certeza do mundo. às vezes sabe-se das cagadas. noutras se engana. às vezes prevemos o futuro. às vezes não se enxerga o óbvio. às vezes o coração diz "Liga" e a cabeça "manda se foder". às vezes a gente acha que não vive sem. em outras é melhor que se viva sem. às vezes a gente acha que ama. que ama muito. tipo, muito. noutras a gente pensa que odeia. mais que tudo. e as vezes é simplesmente indiferente. Algumas vezes achamos que nunca vai passar. em outras passa sem ver. às vezes acha que o mundo vai acabar. noutras se que viver mais de 100 anos...
Já pensei que pessoas seriam a solução dos meus problemas. E as vezes - na maioria delas, pra ser sincera - acho que elas são a razão de todos eles. Algumas vezes penso que não sou muito sociável e que eu deveria gostar mais das pessoas, mas daí eu lembro que elas não sabem usar o que mais me emociona nelas. e que a maioria é um grande bando de escrotos. às vezes eu sei que são escrotos e gosto mesmo assim. às vezes é bem legal e eu não quero.
Tem vezes que quero falar até que cessem todas as palavras do meu vocabulário. Em outras eu só preciso do silêncio. às vezes quero colocar minhas idéias no lugar. noutras quero que elas simplesmente voem pra bem longe da minha cabeça.
Em alguns dias acho que os não's fazem parte da vida. Mas tem dia que acho que já coleciono uma porção deles e já está na hora do jogo virar. Situações complicadas as vezes servem para amadurecer o coração. Mas quanto mais tenho ocasiões assim, preferia que meu coração fosse uma eterna criança.
A única coisa que eu tenho certeza é de que todo mundo deveria ser feliz pra sempre, e eu desejo isso até as pessoas de quem não gosto muito.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

sem titulo

oi? tudo jóia?

olha, eu não sei explicar muito bem como isso aconteceu, e também não sei muito bem explicar o que eu tenho feito com isso. Acho que o problema é que eu sou muito 'sanguinea' como diz uma amiga minha. deve ser. Dessa vez, como devem ter percebio os que lêem isso, foi misturado o "número do desaparecimento" com o "medo de compromisso/estou confuso", não sei o que quero. Sendo assim, temos o resultado de sempre, mais um "não precisava" com grandes demonstrações de falta de noção, mas enfim, cláássico!
Isso de terminar é sempre chato, aliás, acho que saber terminar é uma arte. Mas daqueles términos de verdade, onde a gente conversa e resolve. E não daqueles que uma parte só quer resolver enquanto a outra quer enrrolar. Sempre fui a favor do cada um sabe de si, então cada um que pegue sua dor e faça dela o que bem entender. Beber, dançar, pular de paraquedas, dar a volta no mundo numa biclicleta (nada de bexigas, não da certo, taí o padre que não me deixa mentir...). Uma cena escandalosa até vai, porque senão fica muito estranho e tal, mas fora isso, vai beber, sair com gente diferente, ouvir Ana Carolina até sair sangue do ouvido...
O fato é que eu sempre pensei assim, sempre agi assim e sempre levei minha vida assim. Mas, de uns dias pra cá eu eu pude notar que se existe uma coisa que eu não possuo é dignidade.
Dignidade, não trabalhamos.
Fora isso, pude notar o quanto sou otária. Eu, decididamente, sou a pessoa mais otária que eu conheço no mundo inteiro e a semana passada só provou isso.
Fazia tempo que eu não gostava de ninguém e estava naquela de "Ninguém é de ninguém." Saindo. bebendo. pegando. assim na subsequencia. Tudo muito bom, tudo mto legal. Mas, tudo pode piorar, ne. Acho que eu já tinha conseguido criar uma consciencia do "pegar e não se apegar", porque, depois do meu ultimo namorado (aliás, penultimo) de 4 anos, eu não sabia se gostaria de me envolver tão sériamente com alguém como foi com ele. Aliás, nunca entendi direito as Amy Winehouses da vida que estão sempre apaixonadas e sofrendo, de preferência com o coração sangrando. Meu coração não sangra, obrigada.
Mas daí teve esse cara. E gente, não sei o que aconteceu, porque se eu soubesse eu consertaria. Eu acho que nunca nem gostei direito desses outros paqueras que eu tinha. Por mais que nos viamos sempre e tal, eram legais e engraçadinhos e bonitinhos, mas gostar de verdade, nunca rolou com nenhum deles. Até que mês passado, eu conheci um cara (através de uma amiga, como mais eu conheço pessoas?) e comecei a gostar dele. Não tenho a menor idéia de como isso aconteceu, quando eu vi eu já tava lá... gostando. E gostando mesmo, de sentir falta e tudo.
E isso durou quase um mês, e ele gostando tanto quanto eu, quer dizer, isso era o que ele dizia e demonstrava.
Veja bem como é que são as coisas, como fazia um tempinho que eu não 'gostava' das pessoas, eu não imaginei que a outra pessoa poderia não estar sendo totalmente sincera. Sério. Juro que não sabia. Choquei.

Mas, pensando bem, eu realmente acho que ele pensava de verdade nas coisas que dizia, porque eu nunca forcei nada. Aliás, no começo eu nem queria nada. Não sou 'dessas', lembra?
Até que um belo dia acordei gostando. E ele também. Até que ele sumiu.
Ok, sendo justa, ele não sumiu do nada. Só foi ficando escroto e escroto até que desandou tudo. E eu, óbvio, não engoli essa história. Acho que até hoje eu não engoli. Como assim desgostou, gente? Para o mundo que eu quro descer.
Voltando, devido a minha falta de prática recente na arte de 'se apaixonar', mas na minha cabeça eu tinha direito a uma explicacação certo? Tinha o direito de perguntar "escuta aqui, filho, por que você disse isso e isso para depois fazer isso e isso?".
Não é o mínimo que alguém pode fazer?Ou isso é normal?
Depois eu que sou psicopata obcecada. Mas enfim. Obviamente eu nunca superei essa história, e fui lá, onde ele estava para conversar. Obviamente que eu falei um monte de merda. Ouvi mais outras tantas e tudo ficou por isso.
E eu não sei se eu terminei de foder com tudo ou não. Sinceramente falando (porque eu sou uma pessoa muito sincera) eu acho que não. Porque se já começa assim, ia terminar pior. Sem contar que ninguém vai pegar meu coraçãozinho e acabar com ele assim, do nada.
Pra falar a verdade, mais uma vez, talvez eu até tenha exagerado um pouco nas coisas que eu disse, mas né... fim de relacionamento, a gente fica magoado e faz umas malcriações, ok. Feio, mas ok. A gente fala coisas que não quer, ouve coisas que absolutamente não quer nem saber e segue em frente aos trancos e barrancos porque, como diria Cazuza, o tempo não pára.
Poucas são as situações onde tudo corre bem e os dois lados - civilizadamente - se acertam.

Mas isso tudo não importa mais, porque o Carnavotu taí e eu vou, porque eu sou uma pessoa que bebe por amor.


UPDATE:
Depois, cheguei a conclusão de que Ele era ele, só isso. E que Eles (ao menos no meu caso) são sempre eles, é, assim mesmo, com letra minúscula e quase invisível até. Mas tudo bem, porque isso tudo aconteceu em um domingo.
E domingos nunca caem bem.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

oi, eu sou timida

Hoje foi um dos grandes dias que a gente faz coisas que não pensa que vai dar conta.
Um amigo meu, da faculdade que tem, inclusive, um blog engraçadissimo me convidou pra participar de um 'programa' humorístico na sua tv on line. Bom, eu naquela de "não to fazendo nada mesmo" aceitei.
Meu, eu não sou legal pra aparecer assim, eu sou engraçada e tal, mas não pra isso. Daí que eu abstrai que estava parecendo uma imbecil falando sozinha e fiz uma breve análise sobre uma música. E foi massa, porque as vezes eu também tinha vontade de rir, só que ficou extenso demais, eu não me 'focalizei' bem na web cam. Enfim, um pequeno desastre pra uma estréia.

Outra coisa:

Eu preciso ficar uns tempos sem telefone celular. Anda me irritando muito porque ou eu quero ligar pros outros, ou o outros me ligam. E eu estou em um estágio que quanto mais difícil para alguém me achar, melhor. Só algumas pessoas, como a Bárbara ou a Amanda, ou as meninas do carna que são impressindiveis de conversar, do resto não tô afim. E tem gente que me liga do nada pra conversar e eu sinto uma obrigação de ser legal com a pessoa e não desligar. Mas, eu não gosto de ser obrigada a ser legal.
Simpatia, não trabalhamos.


Mas falemos de coisas felizes.

Faltam nove dias pro carna. NOVE. Eu não sei como eu cheguei até aqui, porque até ontém faltavam meses e meses. E agora, tá aí! E eu não aguento a emoção. E ah, Será que hoje é dia mundial da saúde mental e para comemorá-lo todo mundo resolveu enlouquecer? Ou eu sou dona de uma inteligência EXCEPCIONAL ou pessoas são burras demais. Porque existem coisas que ultrapassam a compreensão humana. Inteligência artificial, não trabalhamos.
Mas eu já deveria ter percebido isso há tempos.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Estive pensando...

Estive pensando, aliás, mulheres pensam demais. Enquanto que pros homens é tudo muito simples, ou é ou não. Bom, talvez se os homens fossem menos mentirosos fosse mais fácil lidar com certas situações, ou nao. Vai saber.
Seria maravilhoso se não existissem jogos, ou se não fossemos tão estranhos, porque o que tá alí fácil demais, perde a graça. Ninguém quer o fácil. Seria tão bom se gostassemos do que nós temos e fim. Mas depois de tantas rasteiras a gente fica com medo de tudo. Medo de ficar se expondo. O amor da gente fica parecendo um objeto, daqueles de decoração, que a gente dá de presente, e a pessoa as vezes nem sabe o que é e onde colocar. Eu tento ser racional, do tipo que pensa que quando quer, quer mesmo e foda-se todo o resto. Ele saberia onde colocar a merda do objeto. No entanto, eu odeio me sentir idiota, então pra evitar esse tipo de situação não vou dar mais porra de presente nenhum.
E isso tudo é uma merda porque eu detesto esse clima pessimista rancoroso, talvez é a gente que complica a vida mesmo, ou não.
O caso é que eu estou morrendo de medo de fazer a maior merda da minha vida.
A gente sempre coloca a culpa nos cafagestes né... (se bem que homem cafageste é quase um pleonasmo...) , o fato é que as piores situações que eu passei sempre foram protagonizada pelos bonzinhos. É fácil gostar dos que não prestam né? Eu mesma já fui apaixonada por váááários, o cara tem crachá e firma reconhecida de cafageste, mas né... a gente nem liga e vai que vai. Depois chora ouvindo música sertaneja, paixões são mais explosivas, né? A gente chora. Grita, liga toda hora. Liga e desliga. Tem vontade de quebrar tudo na cabeça do cara. Aquela novela mexicana, beijo de tirar o folego, essas coisas... Do nada o cara aparece na sua casa, de madrugada, bebado falando que te ama... e no outro dia te olha com cara de 'nunca vi mais gorda'. Mas então, dessas histórias eu sempre consigo lembrar e dar risada, sou mestre em tornar a tragédia cômica, pelo menos, a maioria delas. Ou seja, gostar de cafageste e sofrer por eles é fácil, é quase que 'obrigatório', e esse sofrimento dura dias e pronto, já vira uma história engraçada. Mas e os bonzinhos?
Digo bonzinho aquele cara que a gente gosta, mas assim, gosta mesmo, gosta mesmo com todos os motivos pra não gostar, gosta até dos defeitos... Gosta de encher os olhinhos só de lembrar. O problema é que neles a gente acredita mais do que nos bebados... A gente acredita que vive uma história de verdade. Sem tapas e beijos. Uma relação inteligente onde a gente senta, conversa e se entende. Onde ele diz coisas que eu acredito e não porque ele é bom de lábia ou porque diz coisas pra fazer bem pro meu ego ou carencias emocionais, a gente acredita simplesmente porque não há motivo algum pra mentir. A gente tem paz, sabe? Mas daí quando as coisas começam a desandar, e tudo começa a cair e só Deus sabe quando vai parar. Descobre que as coisas não eram bem assim, conversas exaustivas até chegar ao fim... Jezuuuis... É um tipo de dor que sempre vai doer... mesmo que passe. Porque é um tipo de dor que nem deveria existir.
Deve ser por isso que as pessoas vivem traumatizadas. Vivem cheias de problemas emocionais. Vivem com medo dos outros ou de se envolver.

Será que tem algum jeito da gente acreditar numa coisa e dar certo?
(ou pelo menos de rir um pouquinho depois....)

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Pra quem interessar possa...

Nós, mulheres, somos mais tolerantes. A gente fica em casa enquanto ele se diverte com os amigos. A gente fica em casa enquanto ele vai jogar futebol. A gente fica em casa enquanto ele viaja à trabalho. Mas, enquanto a gente tá em casa, a cabeça pensa, dá voltas, procura uma saída. A cabeça pesa. Põe na balança os prós e os contras.

Dizem que a mulher é mais emoção mas, me desculpem, quando decidimos algo importante na nossa vida, somos só razão.
E a razão demora. Pensa. Repensa. Pesa. Calcula. Avalia.
A razão dá chance. Acredita na mudança. A razão faz a gente mudar.
A emoção é toda atrapalhada. A emoção sai batendo a porta. A emoção grita. Xinga. Esperneia. Faz pirraça. Chora. A emoção põe tudo a perder no momento errado.
Sou muito assim. Emoção pura ao longo do caminho. Mas sei que, quando a decisão é séria, a coisa precisa ser pensada. E ponho tudo a perder.
Quando damos a cartada final é porque não há mais nada a perder. A gente já olhou por todos os ângulos, ja fez cálculos de todas as probabilidades disso dar certo e concluiu que não dá.
A gente vai sentir falta. O domingo à noite vai ser foda. Vai doer pensar que ele vai ser de outra, mas isso já foi pensado antes, várias vezes.
Nada disso vai ser mais foda do que continuar a insistir no relacionamento.
Relacionamentos são pra deixar a gente mais feliz. Estou falando de rolo, namoro, casamento. Se veio pra ficar com a gente, é pra somar. Se tá dando dor de cabeça, se tá pesado, se tá sofrido, se tá fazendo mal, melhor sem ele.
Um namorado, uma vez, me disse que não estava feliz comigo, então mais que justo que terminássemos. Aceitei na hora. E gente, a última coisa que quero é fazer alguém infeliz. Se já não é fácil aguentar a própria infelicidade, aguentar a dos outros é praticamente impossível.
Já fui só emoção. Daquele tipo que desliga o telefone na cara, depois liga de novo (a doida, né?!). Que termina namoro na hora que está irritada. Que vai embora da casa do namorado carregando as malas. Que volta meia hora depois, em prantos. Que fala, grita, xinga e chora tudoaomesmotempo.
Mas nada que uma dose cavalar de razão e cabeça fria não resolvam.
De cabeça fria, a gente pensa melhor e corre menos risco de fazer merda.
Hoje, depois de ter dito muita coisa que certamente magoou e ter ouvido muita coisa que me magoou, eu vou pensar antes de falar. Respirar fundo e contar até cem mil se precisar.
A palavra dita não tem volta. A ferida fica alí pra sempre.

Então, hoje, prefiro ser mais razão e menos emoção.
Continuando a ser assim... lerda para tomar as decisões mas ter certeza de estar fazendo a coisa certa.

domingo, 26 de outubro de 2008

Dificil é continuar encontrando palavras...

Alguém entra na sua casa, rouba suas coisas, agride você. Esse alguém cometeu, de uma só vez, vários crimes. Previstos em vários artigos da Constituição. Alguém entra na sua vida, rouba seu tempo, destrói sua confiança, agride sua auto-estima, estilhaça o pouco que resta da sua confiança no amor. E sai ileso. Mas não seria esse o pior crime que alguém pode cometer com outra pessoa? Agressão só é penalizada quando alguém encosta a mão em alguém? Como se pune quem causa uma ferida que não está exposta?
Acredito que tomar uma surra de um boxeador deve doer menos do que ser magoado. A dor física passa em algumas horas ou, em casos mais graves, alguns dias. Pra dor física existe remédio. Pras feridas, existe curativo. Mas quem cura a dor de um coração destruído? O que fazer com as feridas cravadas no coração de uma pessoa que sai na rua descrente do mundo? Como penalizar o agressor que, sem usar mãos, armas ou objetos cortantes e pontiagudos, causou ferimentos graves em alguém? Por que ninguem previu isso na lei?
As pessoas lotam consultórios psiquiátricos, se entorpecem de remédios para a ansiedade, pra depressão, pra pressão, pra dormir, pra acordar. Remédio pra viver. Pro que não tem remédio. Pra dor que não passa. Pra ferida que ninguem vê. Vãs tentativas de resolver o caos interno. As pessoas tentam remediar uma dor que parece nunca ter fim, que vem de dentro. Bem fundo.
Entendo perfeitamente quando minha amiga diz que não consegue mais conversar com o ex-namorado porque tem vontade de bater nele. Sinceramente, entendo. Quando alguém te machuca, te decepciona, te magoa, a dor é tão grande que você quer agredir a pessoa de volta. Você se sente impotente, enganado, ferido. Frustrado. Dà vontade de sumir. Tudo desaba na sua frente. Você sente que perdeu seu tempo, sua auto-estima, suas forças. E qual a pena pro agressor? Qual a pena pra alguém que entrou na sua vida, nos seus sonhos, nos seus planos e, num piscar de olhos, destruiu tudo como se tivesse esse direito?
O que sempre penso é que vingança não é remédio. Nem fazer justiça com as próprias mãos. O tempo se encarrega disso.
Ou sei lá o quê! Nunca fui boa conselheira.
Talvez existam algumas formas da vida punir quem brinca com o coração dos outros. Não sei mesmo.
Tenho uma tendência fortíssima pelo drama. Você não me ama, não me quer, não pensa em mim, não liga para o que eu sinto ou penso, e buá. Assumo. Assumo também que sinto mais do que deveria sentir. Me importo mais do que deveria me importar, e também consigo gostar mais do que deveria.
Desapontamento? Talvez. Sempre questionei os valores que as pessoas possuem e o porquê atraio aquelas que têm valores diferentes dos meus.
E pior que não adianta dizer que isso já cansou, e fazer meu drama habitual.
Esse não foi o primeiro, e, infelizmente, não será o último texto sobre desapontamento. Difícil vai ser continuar achando palavras.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O preço da dúvida

Existem um zilhão de coisas com as quais eu não sei lidar. Existem mais um zilhão de perguntas que eu não sei responder. Existem mais um monte de coisas que eu não consigo entender. E mais outras tantas que eu nem quero entender. Mas sem dúvida, no top five da minha vida de situações que eu detesto não saber o que virá é a que mais me incomoda. Sempre fui e sou extremamente prática, objetiva. Isso é isso. Aquilo é aquilo. Você fica aqui. Você lá. Com você é assim. Com ele é de outro jeito. Sem surpresas. Sem imprevistos. Tudo planejado pra ser executado da forma que eu penso que será.

Me sinto confortável em ser assim, me sinto a vontade tocando minha vida de forma prevista, segura. Acontece, que nem tudo - na verdade, quase nada - é como a gente queria. Não prevemos reações, não prevemos ações e muito menos, não prevemos sentimentos.

Na verdade, meu modo simples e claro de enxergar a vida me atrapalha um pouco. Pra mim, eu gosto de você, você de mim então pronto, tudo certo, ficamos juntos. Ou então, eu quero, você não, pronto também, você me avisa que não está mais afim e vida que segue. Sem jogos. Sem distanciamento. Sem sumiço. Relação adulta e simples. Ninguém é obrigado a gostar de ninguém. E nem eu quero alguém obrigado do meu lado. Talvez, se eu evitasse tantas perguntas as coisas fluiriam melhor, quem sabe... Mas eu não consigo, não consigo treinar minha paciência nesse aspecto. Não consigo esperar o que vai acontecer. Eu quero saber o que vai acontecer, para que eu possa estar pronta pro que vier, ou pelo menos, me proteger do que virá.

Recentemente eu pude perceber o tanto que eu sou traumatizada, o quanto relacionamentos anteriores foram desgastantes, o quanto me machucaram e me modificaram. Eu não me reconheço em diversas de minhas atitudes. Eu sei que não devo fazer, sei que não tem nada a ver, mas faço mesmo assim, porque eu simplesmente não consigo passar vontade. Eu nunca faço economia de amor, a paixão, amor, ou seilá o que, a meu ver, legitima qualquer gesto. E eu gosto de pensar que eu fiz o possivel dentro das minhas possibilidades. Eu sempre faço a minha parte, as vezes, até mais do que deveria. A gente pode até não querer ouvir o coração, mas mentir pra ele é impossível, as vezes se tem aquela vontade incontrolável de fazer alguma coisa que não tem nada a ver, e você engole, pensa, repensa, pesa, mede e não faz. No fim do dia você tem uma coleção de atitudes certas mas o coração ainda continua apertado. Eu consigo conviver com problemas, discussões, diferenças, opiniões diferentes, menos com coração cheio de dúvidas.
Eu nunca me escondi dos amores que tive. Sempre deixei que meu coração falasse por mim, e em muitas vezes não fui feliz nisso, mas no final de tudo eu sempre tive a sensação de ter feito a coisa certa, embora não tenha tido sucesso. As vezes não é pra acontecer mesmo, vou ficar feliz? Não. Mas também não me enganei e fui fiel ao que sentia desde o principio, isso me alivia. Sempre acreditei que pra tudo se dá um jeito e nada no mundo pode ser mais importante do que ser feliz. Por mais que a situação não esteja a meu favor, por mais que as coisas não estejam evoluindo da forma como eu esperava, eu sempre sou incondicionalmente fiel ao que eu sinto.
Mas uma das perguntas que eu mais gostaria de saber a resposta é o porque coração da gente precisa ser tantas vezes maltratado – talvez até por nós mesmos - e, principalmente, o porquê de às vezes nos sentirmos obrigados a deixar de ser nós mesmos para ter que sobreviver.
Espero que eu não morra sem descobrir isso...

Familias diferentes...





É engraçado as formas que a vida tem de fazer as coisas, quem diria que do nada, na minha semana atoa eu fosse redescobrir a minha amiga Bárbara? É... aquela, que é extremamente parecida comigo e diferente também, porque nós temos a necessidade de conciliar alma, corpo, coração. Somos mulheres sensíveis, frágeis, fortes, sensuais, pretensiosas. Mulheres que amam e desamam. Mulheres amadas, odiadas, verdadeiras, mentirosas, desbocadas, cínicas, amáveis, amigas, inimigas. Mulheres que dizem sim. Mulheres que brigam, que choram, que se lamentam, que sorriem, que beijam, que mordem, que gritam.
Porque vivemos um dia de cada vez. E vivemos com "o tempo não pára".
Pra ela revelo minhas paixões, conto minhas histórias sinceras. Dias que nascem felizes. Amores de cinema. Versões novas, de velhas histórias. Problemas com um coração que não sabe falar. Desejos secretos. Dias de chuva. Dias de choro. Inconstâncias. Inconseqüências. As perguntas que me faço. Que me respondo. E tudo aquilo que eu deveria esquecer, mas que o corpo ou o coração me fazem lembrar.
Amo você e suas tantas formas de saber o que eu sinto. E por estar aberta a todas as minhas necessidades desnecessárias, por entender que eu sempre vou viver assim, cheia de paixões avassaladoras. Amores impossíveis. Muita esperança. Muita vontade de acertar. Muitos desencontros. Muitos erros. Muitas alegrias. Muitas tristezas. Muito amor. Muitos sonhos. Muitos pesadelos. Muita cerveja. Muita dor de corno. Muito vazio. Muitas verdades. Muitas mentiras.
E não importa o quanto a gente muda, mudamos a cor do cabelo, o modo de vestir, as preferências, de faculdade, emprego, de opiniões, mas nunca vai mudar o carinho que eu sinto por você.
É como você mesmo disse, papai do céu nos fez irmãs, mas só nos colocou em famílias diferentes.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O caos humano


Eloá, 15 anos, morta por... ciumes.
Onde é que nós estamos? Onde eu estive durante os últimos vinte anos pra acordar nesse inferno?
O que não entra na minha cabeça é como alguém, que até então, não tinha passagem pela policia e era tecnicamente alguém comum, sequestra uma menina de 15 anos, faz o pampeiro que fez e depois MATA, a sangue frio mesmo, na cabeça pra não ter erro. Todos nós, praticamente desde quando nascemos, somos educados com valores morais, éticos e esses são os responsáveis por nos guiar durante toda nossa vida. Agora o que eu me pergunto é: Quais são os atuais valores que estamos seguindo? O que uma pessoa precisa passar para se trasnformar num monstro assim de uma hora pra outra? O que tá acontecendo com o mundo?

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Sometimes everything is wrong…

Recebi uma noticia muito triste. Não foi algo que tenha me afetado diretamente, mas fico extremamente sensível ao que acontece às pessoas que são importantes na minha vida.
Sem conseguir disfarçar a frase que ficará piegas…mas eu queria arrumar um jeito de ajudar a todo mundo ser feliz. Não é porque de repente resolvi ser Polyana, mas sim porque me angustia ver a tristeza de alguém e não conseguir ajudar.
A notícia me abalou de um jeito que nem sei explicar… pensei muito na minha vida e na falta de sentido das coisas que têm acontecido.
Quando temos 20 e pouco anos nos achamos imortais. Não que seja por um período eterno, mas não morremos quando temos 20 e poucos anos. Pelo menos, não gostamos de acreditar nisso.
Aos 20 e pouco anos , estamos cheios de vida, cheios de planos...Queremos construir um mundo, ser independentes, ter sua própria vida sem interferência familiar, comprar um carro, ter um teto com a sua cara, viver enlouquecidamente um amor verdadeiro. Viver. Viver cada dia, mas não como se fosse o último, pois quando temos 20 e poucos anos, o último dia está muito distante.
Mas a vida nos prega peças... As pessoas morrem. Mesmo quando temos 20 e poucos anos. A perspectiva de futuro passa a ser questionada, a idéia do amanhã é perdida...
As pessoas morrem de diversas formas. Quando somos jovens, preferimos acreditar que a morte por acidente é mais aceitável. Fomos criados assim, os mitos se formaram assim, mesmo aqueles que se suicidam jovens, morreram por acidente. Num acidente de percurso talvez. Mas foi um acidente. Nunca é por um motivo natural ou por doença, à não ser que ele já tenha desenvolvido uma desde criança e mesmo assim, se ele chegou até ali, é porque ele desenvolveu a imortalidade da juventude. A imortalidade dos 20 e poucos anos.
Porém um dia, no auge dos seus vinte-e-poucos anos, vê todo o mundo ao seu redor e, quando menos espera, sabe que alguém, que também tinha 20 e poucos anos deixou de fazer parte do nosso mundo. Alguém que queria ter o seu mundinho, que sonhava com o futuro, que acreditava ser imortal. Alguém que era como você. Como eu. Como os meus e os seus amigos.
A hora de todo mundo chega, e dele chegou. Aos 20 e poucos anos.
Quando este tipo de situação acontece, começamos a pensar em diversas coisas. No que ele deixou, no que vivemos, no que ele poderia ter vivido e, principalmente que você também pode morrer aos 20 e poucos anos.
A sensação de impotência perante a morte é o que mais incomoda, o que mais assusta, o que mais dói. Saber que deixaremos o nosso mundo, as pessoas queridas, que os projetos se encerram ali é a parte mais degradante da morte. E o mais triste é ver, naquele filminho que passa na cabeça antes de morrer que você não viveu absolutamente nada, e que não viverá o suficiente para construir algo, que tudo para ali. Triste é ver que a morte é realmente o final de um ciclo.
Tudo isso me fez pensar na necessidade de termos um amor sincero. As pessoas se amam e pronto. Sem jogos, sem se questionar o porquê. Sem existir o certo ou o errado. Sem existir o “se…”. Por que as pessoas entram na nossa vida? Por que elas saem? Por que às vezes temos que enterrar alguém vivo? Enquanto outras pessoas não têm opção.

O que a gente fez e faz com a nossa vida? O que tem sido mais importante para nós?

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Um dia de cada vez - ou quase isso

Tenho problemas sérissimos com ansiedade. Não suporto esperar. Não gosto de imaginar. Pra mim tudo tem que ser previamente estabelecido, como já disse aqui mesmo anteriormente. E isso me faz muito mal, porque na maioria das vezes eu encaro o 'futuro' com grande pessismismo, daí já viu, dói o estomago, dói a cabeça, dói o coração. E em grande parte do tempo, desnecessáriamente, porque eu sempre enxerguei bem mais do que era ou bem menos.
Passei muito tempo tentando não me entregar aos sentimentos, mas eu não sei fazer isso, porque simplesmente eu nunca fiz economia de amor. Independente de qualquer situação. Ou eu gosto muito ou não gosto. Não tem meio termo. No entanto, eu preciso de paz a um coração cansado de se machucar. Preciso de paz a uma cabeça cansada de pensar. Preciso de uma borracha mágica que apague erros e lembranças. Que tire todos os traumas da minha vida, mas isso seria tirar um pouco de mim de mim mesma. Onde foi parar o romantismo, o amor verdadeiro, o eterno enquanto dure, as declarações? Onde colocaram intimidade, o respeito, a consideração e a confiança?
Será que não tem mais como acreditar na alegria de querer quem se tem? Deve se por isso que a idéia de amar assuste tanto as pessoas, é trabalhoso. Requer paciência. É fácil conquistar alguém por uma noite. É fácil ser atraída pelo cara gato da balada, difícil é querer estar com ele o tempo todo. Mas, enquanto não inventarem uma versão nova de coração, eu continuo com o meu, meio ultrapassado e exagerado na forma de gostar, que não gosta de romances express, nem se contenta com amostras grátis de amor.
Por hora, eu só gostaria de saber o que o futuro me reserva. Essa espera pelo que está por vir, é complicada, por hora uma sensação boa, as borboletas finalmnte voltaram, mas noutras é angustiante. Todos os dias me pergunto se estou no caminho certo. Se minhas atitudes condizem com quem eu sou. E se quem eu me tornei me agrada.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Eternas "farinhas do mesmo saco"...

Eu nunca sei como começar esses tipos de texto, mas gosto da idéia de começar já explicando o fato de não saber começar, isso já evita qualquer tipo de pensamento mais profundo da minha parte. E bom, pra começar eu gostaria de agradecer por você dar um sentido mágico àquela frase: "AINDA BEM QUE A GENTE SEMPRE TEM A GENTE"
Você sabe que não sou a pessoa mais "meiguinha" do mundo, mas, o incrivel é que as histórias e as burrices se repetem e o destino não cansa de juntar a gente denovo. Apesar dos distanciamentos e de todos os outros impecilhos. O importante é que nos fortalecemos nos momentos alegres, mas, principalmente em situações adversas. Sempre com palavras carinhosas e sinceras e um copo de cerveja quando o mundo parece perder o sentido. Se calando quando for preciso e puxando a orelha quando for necessário. É engraçado o tanto que a gente parece, não só pela preferência pela mão esquerda, nem pelas cagadas amorosas e pelo amor que nutrimos pelo alcool, mas pelas atitudes e pensamentos. É bem aquela dê completar frases.
E não é fácil manter uma amizade ao longo dos anos, porque não é fácil conviver com mudanças geográficas, transformações pessoais, preocupações com a vida profissional e tantas outras alterações que acompanham nossa pseudo vida adulta. Mas, somos exemplo de que isso é possível. E o problema é que não conseguimos perder a ingenuidade. Acho que é melhor desconfiar do que se jogar de cabeça num poço fundo - e vazio. Mas não, somos teimosas, irritantes e insistentes! E neuróticas também, também depois de estar com as mãos já calejadas, experiências frustradas e corações remendados. Acreditamos desacreditando, vivemos com um pé atrás, estamos sempre na defensiva. Porém, agir sempre assim, parece que somos espertas demais para não sofrer e chorar outra vez. Funciona. Não choramos. Não nos decepcionamos. Não sofremos. Nem vivemos. E isso nem parece com a gente.
Porque, Amanda, é como eu sempre te falo, pode apostar que um dia o poste cansa e MIJA no cachorro... ah, isso COM CERTEZA!
É também o fato de saber rir da nossa desgraça particular faz bem, rir das situações bizarras que TEIMAM em nos acontecer, acredito que se houvesse uma bigorna tipo aquelas de desenho animado, certamente ela já teria caido na nossa cabeça...
Sabemos que não cabem numa mesma lata o sentimento e o bom senso!
Convém falar também da imensa falta que você me faz, juntamente com todas as meninas, como já sabe não possuo amiguinhas, só amigas. e é dessas amigas que mais me sinto falta e você está no top 5 das ausências mais sentidas.
Entretanto, você faz a distancia parecer só um detalhe.
No mais, queria te agradecer. Agradecer por toda a paciência. Por escutar toda minha ladainha diária. Por me aguentar nas piores fases. Por me respeitar mesmo quando a gente discute. Por tomar todas comigo e sempre ouvir meu discurso manjado de que os homens são todos iguais, de que nunca mais vou me apaixonar de novo, que não entende porque só atraio gente problemática. Obrigada por dividir seus medos e me deixar dividir os meus. Acho que te conheço de outra vida. Você que me conhece como ninguém. Obrigada por está ao meu lado em todos os momentos (alegres, tristes e mornos). Você me faz acreditar que o dia seguinte será sempre diferente e se não for, a gente vai ter um motivo pra ficar bebada e se lamentar.
Obrigada por você tentar manter minha sanidade, tentar ser forte, por ser amiga, doce, linda, loura, sincera e fingir ser sensata. Obrigada por ser você. Falar de você é dificil. Nunca fica do jeito que eu quero. Porque você é mil mulheres em uma. Sem fazer força. Sem perder a doçura. Sem perder o brilho. que exala e encanta. Tem uma beleza infinita de alma e de coração. Beleza de saber viver e fazer os outros felizes. Beleza de manter a delicadeza e o respeito, num mundo onde valores como esses são tantas vezes deixados de lado. Mas você sabe. Sempre soube. Ah, e bebeu pinga comigo aos 16 anos de idade, o que possa tê-la estragado um pouco - ou muito. (Pelo menos aprendemos que uma boa vodka faz toda a diferença). Mas se causei tal estrago, com você só ganhei.
Outra coisa ouvi uma música que se enquadra perfeitamente com a gente, Love is a losing game, de Amy Winehouse (tá, peguei pesado) Pra falar a verdade, não lembro bem do muito a letra da música e pra falar a verdade de novo, não sei porque fui ver a letra da música, mas hoje, agorinha mesmo tocou na rádio, pra falar a verdade mais uma vez porque eu sou uma pessoa muito sincera, é muito nossa cara. Tipo, É uma música meio triste, para uma reconciliação foda, talvez, com aquele palhaço que você sabe que não vai ter jeito, que não vai mudar, que não te ama, mas que seilá, tem uma conversa que te deixa querendo apostar todas as cartas nesse jogo de azar que é o amor, mesmo que ele, o adversário, seja um jogador muito melhor que você. Enfim, como sempre acontece com a gente...


Te amo. Ad infinitum
E que venham as fossas e as garrafas de cerveja! E que também, se possível, que venham os principes, né? Porque isso de ficar lidando só com sapos tá ficando meio repetitivo.
E lá vamos nós rumo aos vinte e poucos anos... Que os próximo sejam sempre assim. Porque essa é a nossa vida. E eu não trocaria ela por nada.

domingo, 12 de outubro de 2008

moving on...

Não me contento com pouco, não dá. Mas só soube disso depois que aprendi como ser calma, precisei de calma pra ver que eu gosto de extremos. Não sei agradar, na verdade eu faço questão de não agradar, muitas vezes. Não sou descartável, não sou tentativa. Quer estar comigo, então esteja. Mas por inteiro. Não me contento com metades. Não tente me amar por simplesmente precisar desesperadamente amar alguém. Ou pior, pra esquecer alguém. E principalmente, não subestime minha inteligência. Goste ou não goste. Sei ver as palavras que não me são ditas.
Ninguém é chave de salvação. E eu não sou. Pra que me querer, tem que querer só a mim.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

por mim...

Eu já deveria ter dado um jeito nessa minha mania de insuportável de falar a verdade sem me importar com que os outros vão pensar. Sem me importar se vão continuar gostando de mim mesmo assim. Diferente do que muita gente pensa, eu não preciso fingir que sou uma pessoa legal. Nunca precisei fingir que não tô nem aí quando eu tô mais aí do que aqui. Não faz meu tipo. Eu queria me esforçar pra ser mais romântica. Queria acreditar nos planos e nas pessoas. Sou direta, e nada disso é novidade pra ninguém. Nunca precisei ser melosa pra ser romântica. Nunca precisei de esforço pra dizer que gosto. Só choro se estiver a fim. Sem cena.

Eu queria ser mais espontânea, usar mais vestido do que calça, ter o cabelo mais liso do que pensam que ele é. Queria ter força de vontade pra pegar firme na academia, queria morder menos os cantinhos das unhas. Queria ler mais livros. Eu queria mexer menos no meu cabelo, queria sorrir mais, queria ir ao clube todo final de semana, queria ter uma coleção de biquínis.
Queria ter menos TPM. Aliás, queria não ter TPM. Queria dar mais abraços nos amigos. Queria sentar em mais bares, queria tomar mais vinho, queria uma taça enorme só pra mim, de vidro mesmo. Queria beber menos cerveja. Queria ter minha casa, minha cama gigante. Queria colocar em prática as idéias que passam pela minha cabeça.
Eu queria deixar a televisão mais desligada do que ela fica, queria mudar menos de canal em busca não sei de que. Queria saber mais sobre as coisas que me fazem feliz, queria pensar menos e falar mais. Queria pensar mais e falar menos. Queria saber mais o que eu realmente quero.
Queria uma maquina de fazer suco, daquelas que passam na tv. Queria ir mais ao salão pra hidratar o cabelo e pra fazer as unhas. Queria parar de comer lasanha. Queria comer mais frutas.
Queria encontrar mais com amigos antigos, queria sentir menos saudades de algumas pessoas. Queria fazer um curso de fotografia, queria uma super máquina pra praticar o dia todo. Queria tirar mais fotos do que já tiro. Queria viajar mais, muito mais.
Queria andar mais descalça, queria andar sem rumo num sábado. Queria comer menos besteira do que como, queria beber mais água do que bebo. Eu queria que minha sobrancelha esquerda fosse igual a direita. Eu queria usar mais hidratante no corpo. Eu queria declarações de amor em muros, queria um buquê lindo de rosas vermelhas, sem precisar de motivos. Eu queria um óculos de sol que ví na novela.
Eu queria ganhar livros de presente. Aliás, eu queria escrever um livro, mesmo que ficasse guardado só pra mim.
Eu queria casar daqui alguns longos anos. Queria uma festa em uma fazenda. E ter três filhos. Eu queria um balanço de madeira na árvore.
Eu queria conhecer a Itália, a Espanha e Bonito. Não necessariamente nessa ordem. Eu queria comprar roupas diferentes das que uso e queria ter sapatos mais coloridos. Queria gostar de usar lingeries com rendas, queria gostar de dormir com pijama de seda.
Queria estudar mais sobre assuntos que me interessam. Queria amar mais. Queria ter mais coragem. Queria relaxar mais. Queria ser tola muito mais vezes. Queria voar num balão. Queria correr descalça na chuva.




Queria viver mais, muito mais!

domingo, 5 de outubro de 2008

Cara de pau pouca é bobagem...

Cada dia que passa eu me surpreendo mais com a falta de sentido das pessoas. Ontém, depois de sair do casamento do meu pai, fui pra um 'barzinho' aqui. Beleza, não tava lotado mas também não tava vazio, tava gostoso. Dava pra andar sem ninguém derrubar nada em você e ver o movimento. Ok, até aí tudo bem, fomos num grupo de amigas demos sorte de encontrar uma mesa e por lá ficamos. Niqui chega um moço, bonito, alto, loiro, médico, enfim, tecnicamente um bom partido. No meu caso eu tava completamente diboa então nem dei trela pro moço. O legal era que ele ficava rodiando, cada hora ia falar com uma. Tipo, chavecava uma na frente da outra e assim... Perseverante na falta de noção, veio me acuando do nada, fechei a cara dai ele se tocou e saiu. Eu vi ele fazendo isso com VÁRIAS meninas, dai eu me pergunto, será que ele pega alguém com essa estratégia? Será que ele acha que isso é algo legal/inteligente de se fazer? Será que ele pensa que as meninas - que ele nem pegou - vão ficar com ciumes, tipo, do nada?
Não sei, não entendi.
Como dizem por aí, o mundo é estranho.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Minhas - tão queridas - escolhas

Sabe quando você conhece alguém legal, beleza... ficam e tal. O cara realmente é bacana, sabe conversar, divertido, gosta das mesmas coisas que você... Enfim, nascidos um pro outro. E é alguém que pega seu telefone e realmente te liga no outro dia. Faz convites. Tenta se aproximar. Daí que você recusa o primeiro e pronto. Vira um carma... É batata, quer um homem atrás de você é só recusar um - só unzinho - convite que já era. Tentam vencer pelo cansaço... Fazem qualquer negócio.
Mas, quando eu não quero uma coisa, meu, não adianta insistir, só vai piorar as coisas. Não consigo tentar gostar de alguém, acho válido que consegue, porque muitas vezes pode ser que até você venha a se apaixonar e tal... mas comigo não rola. Ou eu gosto muito. Ou não gosto.
Tem vezes que mesmo o cara sendo bonito, bacana... uma vez só já é o suficiente. Na verdade, eu não consigo entender porque eu não quero. Penso "Larga de ser cricri...", mas não dá. É mais forte que eu. Eu posso ser burra, tonta, cega, mas eu sei exatamente o que meu coração diz e quando ele não se manisfesta na mesma hora, é melhor deixar pra lá evitando assim dor de cabeça no futuro.
Geralmente, em conversa com amigas... elas sempre perguntam dos meus casos e na maioria das vezes eu já falo batido se gostei ou não. E no caso desse moço, uma delas virou e disse "Mas é por isso que você tá sozinha".
Congela a cena. Cara de espanto. Como assim é por isso que eu to sozinha? Será que por algum minuto essa decisão sobre estar sozinha pode ter sido tipo... minha? Ah, então quer dizer, eu tenho que namorar qualquer zémané que me aparece só pra não ficar sozinha?
O que me deixou pasma é que existem pessoas que pensam exatamente assim: Não ficar sozinha, ou seja, a gente não tem o direito de escolher a pessoa que quer. A gente tem mais é que sair com qualquer cara que queira ficar com a gente e ve no que dá. Então, vamos lá, nos contentar com migalhas porque querer o melhor pra si é bobagem.
Eu sou uma mulher como tantas outras. Desejo ser uma profissional bem sucedida. Tento ser boa filha, sou uma ótima amiga. E também, pretendo um dia dividir a casa com um homem incrivel e ter filhos com ele. Só que tipo... eu não saio procurando namorado. Gosto da minha compania e da compania das minhas amigas, e não vou ficar saindo com ninguém se eu já decidi que não quero.
Meu pai, que é um cara super atualizado, moderno e tal, outro dia me apareceu com uma dessa: que toda mulher deseja encontrar seu principe encantado. Oi? Quer dizer, ao invez de sair, todas nós vamos a caça. Apesar de todas as conquistas o mundo ainda é muito machista. E em muitos casos, nós também somos machistas. Tenho amigas infelizes por estarem sozinhas. Outras que tem maridos escrotos, desses que se acham solteiros e saem por aí caçando mulher enquanto a esposa tá lá em casa. Só eu que conheço mulheres que não suportam estar sozinhas e só Deus sabe o preço que se paga por ter que aguentar um marido desses como adorno ? E não só maridos, como namorados. Namorados que tratam mal, deixam pra trás e afins, mas né... pelo menos elas estão namorando.
Não sou contra relacionamentos, conheço muitos que são baseados no amor e respeito e é um desses que quero pra mim, quando for a hora. A minha hora. Será que é melhor mesmo sair com um cara que você não tá afim só pra não ficar sozinha? Dizer que a fulana é biscate só porque ficou com quem quis? Que não sei quem é puta porque deu na primeira noite?
Não quero namorar agora, mas isso não quer dizer que isso não possa acontecer. Obvio que eu quero alguém pra estar comigo. Pra sermos um 'nós'. Claro que eu quero voltar a amar e a me sentir amada, só que a gente só encontra algo quando não procura por ele.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

"É o que eu te disse, eu sou assim, partindo pra cima... fugindo de mim!"

Eu vivo reclamando das coisas. Nunca tá bom. Se eu to com alguém eu necessito da minha liberdade de volta. Se estou sozinha eu preciso de alguem pra cuidar de mim. Os outros me cobram. Meu pai me cobra atitude. Minha mãe também. A sociedade também me cobra uma série de coisas. Mas, acima de todos eles, eu sou quem mais me cobro.
Na verdade, eu preciso de um monte de coisas.
Eu preciso da minha liberdade. Mesmo estando com alguém. Preciso sair sozinha as vezes, preciso respirar. Esse é o preço que se paga por gostar da própria companhia.

Preciso falar. Falar sobre qualquer coisa. Com qualquer pessoa. Gosto de ser entendida.

Preciso saber falar sobre tudo. E ouvir de tudo. Só detesto ouvir a mesma coisa várias vezes, e pela mesma pessoa.

Tudo na minha vida precisa ser definido. Tudo precisa de um lugar. Aqui ficam as calças, aqui os sapatos, aqui a bagunça. Você é meu amigo, você meu ex, com você é só bobeira, e você é eterno enquanto dure. Sou metódica, eu acho.

Preciso de um tempo pra mim.

Preciso me sentir amada - as vezes.

Acima de tudo, eu preciso me sentir eu mesma. Independente do que eu tenha que fazer ou abrir mão pra isso.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Até aonde vai o coração da gente?

Nunca consegui chegar a um resposta convicente. Mesmo sabendo que temos que dominar nossas ações, que não devemos ser escravos de nossos próprios sentimentos, sempre me pego pensando até aonde meu coração iria... não necessariamente por alguém, mas por paixão, por qualquer coisa. Acho bonito isso de pessoas que se sacrificam por algo. Por um ideal. Não por pessoas. Não que elas não mereçam - algumas de fato não merecem - mas porque não compreendo porque outrem é mais importante que você mesmo. Já amei demasiadamente e também fui amada. Muito amada. E, claro, não existe sensação melhor do que sentir-se amada. Não existe. Sempre me entreguei em qualquer relacionamento meia boca que me aparecia com a esperança de que agora vai, agora eu vou voltar a viver. A minha vontade de amar, geralmente, superava o amor em si.

Eu acreditava que minha vida precisava de paixão, não conseguia ficar 3 meses solteira sem arrumar um rolo, ou alguém pra sonhar a noite. A possibilidade de me imaginar sozinha me dava calafrios e eu não queria passar por aquilo, precisava ter alguém em quem me apoiar. Precisava de alguém pra me carregar.

Depois de alguns tropeços e de ver que as coisas nem sempre são como deveriam ser, pude compreender que a vida é muito mais que isso. Muito mais do que um cara pra você sair. Muito mais do que uma compania. Muito mais do que o desespero de tentar se sentir amada.Pra mim namorado era questão de auto afirmação. Eu tenho um namorado, logo, sou aceita. Não. Muita gente leva isso de namorar como uma questão de obrigatoriedade e saem a caça - literalmente - de um esteriotipo que completem seus sonhos e suas carencias. O mundo anda de fato sentimentalmente anestesiado e as relações tendem a durar uma noite. Mas, isso não justifica que temos que ver em qualquer zé mané que aparece um principe, e tentar fazer dele o pai de nossos filhos. Sei também que existem dias cinzas, dias dos namorados, dias que só servem pra esfregar na sua cara que você é uma fracassada porque não tem um namorado.Mas também existem dias em que você sai com aquele cara que sempre quis, sai por sair. Sai por vontade e não por amor. Não precisa pensar o que ele vai querer com você. Porque ambos já fizeram o que queriam. Podem dizer que isso é vazio, que não preenche a alma e que no fundo somos um bando de carentes tentando arrumar desculpa para a solidão que nos assola. Eu chamo de auto conhecimento. De se conhecer o suficiente pra saber que você pode sim ter um namorado, mas que acima de tudo pode ou não querer isso.É gostar da sua propria compania acima de tudo. Saber se curtir e respeitar sua vontade. E nunca, nunca confundir vontade de amar com amor de verdade. Um é decorrente do outro, mas não é o outro. São indepentendes.Assim como todos nós. Meu coração se apaixona e desapaixona com uma velocidade incrivel - estamos falando de paixão e não de amor -, e guardo marcas de todas as minhas paixões pra sempre que duraram um mês. E cuido para que elas estejam sempre aqui. Porque eu sou fruto do que elas me causaram e vão continuar causando. Me apaixonei por alguns... outros não, mas nunca, nunca fiz economia de amor. Já me disseram que eu sou fria, logo eu, mas né... Moralismo que só servem para acusar... nunca para os acusadores. A maioria das pessoas precisa de justificativa para seus atos e a minha sempre foi a paixão, que na minha opinião, legitima qualquer gesto.

Porque já dizia um rapaz muito inteligente... Que seja eterno enquanto dure.

Pra sempre. Ou até amanhã.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Poisé, né

Então, não é que o circo resolveu ficar divertido esse final de semana? Poisé... a maré mudou e as coisas melhoram, um pouco.
Sábado, depois de beber o dia inteiro em uma festa com o pessoal da loja, eis que minha amiga me convenceu a ir com ela em um show de uns amigos nossos. Nada de muita muvuca, uma coisa mais light, já que eu já estava meio alegrinha e encarar qualquer coisa em pé não era a intenção, nunca ia sair de casa se eu não imaginasse que seria ao menos confortavel.
Bom, chegando lá, logo de cara um paquera vem nos comprimentar, ele também estava no churrasco a tarde com a gente, mas não fazia parte do meu grupo de amigos, era um convidado da dona da casa. Mas assim, muito bonitinho...tipo assim, juventude criada a leite A. Poisé, eu tinha repadado que o moço estava se engraçando mas não dei muita trela, porque isso de pegar em festa de amigos é fria. Todo mundo vê e é bobagem porque todo mundo vai comentar no dia seguinte.
Mas, pra vocês verem só como é que são as coisas, fui ao bar comprar água (sim, agua de H2O e não aguardente) e encontro o moço por lá. Veio me abraçando, todo cheio de coisa e pronto. Beijamos. Devo adiantar que me surpreendeu, porque não sei se disse antes, mas ele tinha um jeito de timido... pra não dizer bobo. Detalhes, enfim. Ok. Me desvincilhei do rapaz, comprei a água e voltei pra minha mesa. Não que eu não tenha gostado, maas eu já estava com dor de cabeça da cachaçada a tarde e sem saco pra ficar atrás de homem. Dai ok, ele ficou parado próximo com uns amigos e eu não me propuz a ir lá, se ele quisesse ficar comigo que viesse. Deu um tempinho ele veio, ficou um pouquinho comigo e perguntou se eu estava brava. Fiz cara de nunca vi mais gordo e respondi que não, afinal não havia motivos para estar brava. E eu que nem conheço o rapaz direito comecei a me perguntar se eu tinha perdido alguma coisa, porque é que eu deveria estar brava. Ok, inocente toda vida, ignorei os sinais que ele já havia começado a trasmitir. Sabe como é, palhaços adoram fazer propagandas de seus espetaculos antes mesmo de iniciar um. Passado o mau presságio, continuei sentada com cara de morta. Tem dias que eu não devo sair de casa, não sei porque eu insisto em ir contra. Eu sabia que não tava afim, que tava cansada e meio bebada, o mais indicado era ter colocado o pijama e ter ido assistir mais uma vez os episódios de House.
Pois bem, como eu nem sempre faço o que eu acho que deveria fazer, fiquei lá sentada imaginando o quão bacana minha cama deveria estar. Nisso o moço voltava, fazia uma hora comigo e depois saia. Na primeira carona que surgiu eu já quis ir embora, até dei uma procurada pra falar tchau, porque eu estava cansada mas não estava grosseira. Não achei. Ok, não vai morrer se eu não falar tchau.
Daí que hoje, minha amiga chega na loja e já fala: Kenia, sabe o principe, então... hora que fui embora ele tava lá atracado com uma loira, de costas até parecia você.
Hum.... parei, analisei. E enfim, palhaço! Como não poderia deixar de ser, tá certo que eu estava um cu e qualquer loira seria melhor compania do que eu. Tá certo que eu fiquei sentada o tempo todo parecendo um dois de paus. Tá... Beleza, mas né? Mas tem neguim que se supera, gente.
Vai ver que toda festa para ele é Carnaval em Salvador. Não basta ficar com uma. Tem que ficar com uma, duas, três. E suspeito que pode ser em casamento, batizado, roda de samba, velório, festa de fim de ano da firma e até ceia de Natal. Vai entender, né?

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Onde vamos parar?

Hoje uma amiga me deixou um recado muito triste.
A mãe dela sofreu um acidente e está no hospital.
Sabe, é incrivel como essas situações me atingem. Eu queria muito ter uma formula de deixar todo mundo ao meu redor bem. Queria poder confortar, mas numa hora dessas, sempre me faltam palavras. O que é que eu vou dizer? Oi, sua mãe tá com traumatismo craniano e pensa o quanto isso é legal. Ou então, Ihhhhhhh fica sussa, não vai da nada não.
Oi? Traumatismo craniano assusta. Mesmo que o médico tenha dito que é superficial, é um termo muiito forte a ser usado. Embora eu realmente acredito que tudo ficará bem, isso me fez pensar no que temos feito com a nossa vida. Será que a gente tem demonstrado direito que a gente gosta? Será que as pessoas importantes de nosssa vida tem noção do quanto são necessárias? O que a gente tem feito com tudo isso?
Perdemos muito tempo com trivialidades e esquecemos o mais importante. Esquecemos que pra morrer basta estar vivo, e que a vida é tão frágil que qualquer onibus pode vir e despedaçar.
E o pior é que sabemos de tudo isso, sabemos da fragilidade de existir mas ainda sim não valorizamos. Sabe aquela de saber como é, ou ao menos, como deveria ser? Somos distantes, não por vontade, mas por um desses acasos que não se explica, só se lamenta.

É nessas horas, que não há o que dizer, que tenho urgência de sentar no vazio e nunca mais precisar tentar mais nada. Pela primeira vez, basta o silêncio.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

A arte de seguir em frente

Fui descoberta. Poisé, andam lendo isso aqui mais do que eu supunha. O que não é de todo mal, porque assim posso falar sem precisar falar, sabe? Numa vibe quinta série mandar recadinhos e tal, genial! Confesso que fiquei um tanto surpresa porque né... Pensei que só eu e meia duzia de amigas que entram aqui pra rir das minhas desgraças lessem. Mas, não, não estou reclamando!
É estranho gente, puta.. alguém para pra ler quase um diário. Numas vezes existem um 'motivo' noutras não. São só situações hipotéticas que assim, aconteceram, mas não significa que foi recente. Enfim, pense o que quiser.
E também me falta entender porque é que tô me desfazendo em um punhado de desculpas, justo hoje, o mais provavel é que não tenha real motivo algum, eu só precisava falar alguma coisa, qualquer coisa.
Esse ano de 2008 tem sido um ano diferente. Um ano racional. Um ano solitário. Ainda estou juntando os cacos de 2007, que apesar de muito dificil e complicado, foi um ano onde eu estive muito apaixonada. Mas, existem épocas na vida da gente que infelizmente os problemas conseguem ser maiores do que as coisas boas. Maiores do que nossa capacidade de suportar. E foi daí, dessa sucessão de fracassos em vários sentidos da minha vida que eu resolvi brecar. Ir devagar, justo eu. Deve ser a tal coisa do dissernimento. É deixar de fazer algumas coisas, sabendo que deveria, mass aceitando que hoje não é o dia. Aprendi a me respeitar. Assumir o desconforto. Assumir que estou desconfortavel com algumas situações e não tomar mais a culpa toda pra mim. É ficar quieta, sozinha, esperar passar. Porque uma coisa é certa, a gente sempre aprende.
Às vezes a gente precisa caminhar por estradas diferentes…. Tentar coisas ainda não tentadas. Mudar de vida. Pensar diferente. Mas se há algo que aprendi em 2007 é que apesar de tudo que existe no mundo, de todas as situações inesperadas. De toda a dor, a gente pode perder muitas coisas na vida, mas o amor da gente não acaba. A gente pode até não querer ouvir o coração, mas mentir pra ele é impossivel.
É fundamental aprender a desistir do que te faz infeliz. Muita gente pode dizer que você não se esforçou, que poderia ter tentado mais. Vão dizer que a culpa é sua, porque você é teimosa.Vão dizer que a culpa é sua, porque você tinha que ter feito diferente. E você também sabe que vão existir dias cinzas. Sabe que as coisas que te lembram ele vão aparecer na sua frente só pra você não esquecer da falta que ele te faz.
Mas a gente também sabe o alivio de saber que fez a coisa certa e só você sabe o que é melhor pra sua vida.

Só você sabe das suas dores.




E aproveitando, eu queria que você soubesse que não é porque não funcionamos como "amigos com beneficios" que não funcionamos como amigos. Já temos provas de que somos muito bons em ser 'amigos'. Então, já sabemos o que devemos ser.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Saída de Emergência

Sempre fui muito impulsiva. Daquelas que fala várias coisas desnecessárias, mas que né... Tudo pelo "livre poder de expressão", na maioria das vezes eu me arrependo das coisas que disse. Porque as vezes a gente tenta consertar e fica pior, então, hoje depois de passar muita vergonha eu aprendi que REALMENTE o silêncio é ouro e que em muitas situações ele é a melhor das respostas. E pode ser também, porque hoje sou mais preguiçosa. Tenho preguiça das pessoas, então esa minha preguiça não permite que eu seja tão idiota de discutir o óbvio ou tentar convencer alguém de qualquer coisa. Aliás, não mais. Não posso mais perder a dignidade, com assuntos estranhos ou irrelevantes... e por vezes até bizarros. Bom, não custumo mais perder a dignidade, bem... pelo menos não assim na frente das pessoas. Porque afinal... Hábito é sempre um hábito.
Eu não sou muito de acreditar nas coisas. Pode pensar que sou pessimista, mas eu diria que sou realista. As coisas não mudam da noite pro dia, aliás, as coisas raramente mudam. Então, uma coisa é certa: O tempo é a melhor das respostas. Um dia a gente acorda e simplesmente não olha mais pra trás. Porque não faz mais diferença. Os acontecimentos tem o custume de se tornarem indiferentes na medida que o tempo passa. Se foi bom, se foi ruim, se mentiu, se disse a verdade, que diferença faz? Era importante? Era o que você queria para sua vida? Paciência.
Eu já me acostumei a errar o palpite o tempo todo. As pessoas nunca são o que eu penso que elas são e isso não é complemente ruim, por vezes julgo alguém mal e na verdade nem é tão mal assim. E noutras, penso que é o supra sumo e não passa de mais um... Não sei se é azar ou qual é o esquema. Mas acredito que depois de tantos erros já aprendi qual é o caminho da saída. Mesmo no escuro.

"Não quero nunca renunciar à liberdade deliciosa de me enganar."Ernesto Che Guevara

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Não quero ser especial

Já perdi a conta do tanto de vezes que me disseram que eu sou especial. Aliás, se eu ganhasse um real a cada vez que ouvi isso, eu já estaria rica a longgggggggggg time ago. Fato é que sou diferente mesmo, e não sei se isso é bom ou ruim. Porque as vezes assusto, noutras aproximo, o fator comum disso tudo é que todos eles vão embora.
E depois, voltam, com cara de fofo pra me dizer o quanto sou especial e diferente de tudo aquilo que eles viveram e o quanto transformei a vida deles -bocejos - e que me querem por perto pra sempre. Oi? Eu não quero estar na sua vida pra sempre, muito menos transforma-la, não quero que você me ache especial, diferente ou qualquer coisa que o valha. Quero só que quem entrar na minha vida, não fuja. Não suma. Não confuda as coisas. Não atropele as situações. Quero fazer parte da sua vida e nao modifica-la. Quero adaptações. Eu me adapto a seu modo diferente de viver e você ao meu modo envolvente de viver. E fim. Podemos juntos aprender uma nova lingua. Ou pintar a parede do meu quarto. Ou beber cerveja no boteco do lado da sua casa. Podemos contar um com o outro. Contar aquela piada escrota que ninguém acha graça, mas que no fundo é muito engraçada.
Não quero que você me diga o tanto que sou especial, bacana. Pra amanhã você chavecar outra na minha frente. Lógico, que enquanto não houver compromisso não existe fidelidade. Ok. Mas não é o compromisso que define o respeito e a consideração. Quero de você a consideração que se espera de um amigo. Eu sei que não sou muito boa de mexer. Pra me ser uma bela flor que se cheire eu ainda tenho que melhorar muito. Sei que sou confusa. Sei que as vezes falo demais e peco por isso. Sei de todos esses detalhes que configuram minha personalidade. Só não venha perguntar da minha vida se não vai querer fazer parte dela.
Não sei se já falei aqui - mas já devem ter notado - mas eu sou uma pessoa amarga. Algo em mim se perdeu, e eu não saberia definir o que é, depois disso, não soube recuperar esse 'algo'. Não pessimista, mas amarga. não depressiva, embora ocasionalmente deprimida. só... amarga.
Desiludida e ao mesmo tempo sonhadora. Traumas. Um coração cansado. Corações de 20 anos não deveriam estar cansados. Idealizo pessoas, mas sempre tenho a realidade segurando meus pés. E pessoas quando são desconhecidas são pior ainda. Talvez, esse idealismo barato e cafona é o que me faz sobreriver meus dias.
Tenho medo de sair voando e me perder. Tenho medo de fincar os dois pés no chão e não me perder. Quero loucuras. Anseio por intensidade. Mas não aquela que só dura uma noite. Não quero mais uma madrugada, quero uma semana. Um mês, quem sabe até mais. Quero uma linguagem própria, nossa. quero que meu coração bata tão rápido e tão forte que eu ouça ele batendo quando você chegar perto. Quero que o sangue volte a colorir minhas bochechas. Quero andar por caminhos diferentes ao invés de continuar fugindo pelo buraco que você deixou quando foi embora. Quando entendeu tudo errado. Quando se achou o ultimo cara da face da terra. Quero muito ter coragem o suficiente pra quando te encontrar - porque eu sei que vai ter outra vez - pra te dizer que não. Hoje não. O que você pode me oferecer é muito pouco. E muito pouco não faz mas sentido. Não mais. Idai se eu confundi as coisas? Idai se já foi conversado? Eu não quero mais conversas. Conversas são desgastantes e muito rigidas. Não quero cumprir regras.
Quero coisas diferentes, quero envolvimento. Quero mudar. Mudar é como arrumar as malas e sair de casa sem pegar dinheiro. Exige tempo, coragem e saco.
Claro que não é assim também, quero mudar. Mas gosto de algumas coisas em mim, que não precisam ser mudadas. Gosto de ter cabelo comprido, personalidade forte, pés pequenos e até mesmo desse escudo natural que tenta me fazer parecer inquebrável, não nego. Só que falta paciência, dentes mais brancos, boa vontade, 10 kg a menos, simpat… ah, essas coisas, detalhes.
Sou humada, e acontecem alguns erros de percuso, magouo os outros sem querer, eu brigo, perco a cabeça, falo sem pensar, penso sem falar, choro no cantinho, acredito no amor. Não é por mal, não é pra fazer doer. Pode ser que seja essa coisa toda de querer ser ímpar o tempo todo.

Eu quero mudar. Não necessariamente pra melhor, eu sei, mas desde já evitando cair no pior.
Ninguém disse que seria fácil.
Só não me prive de tentar.
E, hoje, qualquer coisa que remete a você não me faz bem. Não me traz paz. Me deixa confusa e eu não quero mais confusões. Quero resolver os problemas. Não quero mais frases atravessadas e um imenos ponto de interrogação na minha testa. Não quero sentir um aperto a cada vez que voce vai chavecar outra na minha frente, como se fosse normal. Não é normal. Não no meu mundo. Eu sempre soube que ia ser assim, e nunca imaginei que fosse diferente. Embora, devo admitir, que uma partezinha de mim sempre esperava que talvez, por um acaso, de vez em quando você pensasse em mim sem motivos. Ou então, que se encantasse. hohoho, quanta pretensão a minha, né? O problema não está em mim, está em você. Porque sim. Já passei muito tempo querendo que isso fosse diferente, mas na verdade. Eu sei que so mereco mais. eu sei que tem muita gente que me trata muito melhor, e que queria que eu gostasse deles tanto quanto eu gosto de voce. Ou talvez, isso seja culpa do orgulho, daquela de não querer perder sabe? Além do mais, talvez seja culpa sua. Que de santo não tem nada e também contruiu castelos, pra depois derrubar tudo. Porque é bem mais fácil.
Aliás, queria que 'já foi conversado antes' valesse pra você também.


e assim vão os dias, vazios e compridos.

sábado, 23 de agosto de 2008

Cha-cha-changes...

Mudanças... É incrivel minha necessidade de mudar, de deixar tudo pra trás e começar denovo. E é admiravel o meu medo em relação a ela. Quando penso em qualquer mudança de rotina já não sei se estou certa, me bate um receio. Uma insegurança.
Eu reclamo.Xingo. Chego chorando em casa, puta da vida. Querendo mandar todo mundo a merda, mas amo aquele lugar. Foi lá que sei tudo (muito pouco) que sei sobre trabalhar. Sobre respeitar, sobre superar minhas possiblidades. Sobre aprender. Sobre conviver. Foi lá que aprendi a ser gente, foi lá que aprendi a passar pano no chão e que isso não é uma vergonha, vergonha é roubar e nao ter como carregar. Foi lá que peguei no pesado. Carreguei caixas. Contei estoque. Arrumei estoque. Foi lá que me tornei um pouco melhor. Mas, como nem tudo são flores, foi lá também que não fui reconhecida. Que não souberam me valorizar enquanto eu vestia a camisa e fazia o possivel (e muitas vezes o impossivel) pelo bem comum. Aprendi tudo que tinha para aprender e sinto ansia de mais, só que não existe o mais. Não existe mais a paciência que nos alivia com "um dia vai ser", se não fosse agora, pra mim não valeria mais. E foi assim que tive que pedir pra sair. Que desisti de estar em um lugar que não me vê.
Hoje me despedi das festas da loja, da cumplicidade que tinhamos. De tudo que me preencheu e que me fez viver coisas incriveis. As risadas. Os momentos nossos, de cumplicidade. De olhares entendidos, de piadas secretas, nunca... nunca sairão da minha memória. Eles estarão sempre em meu coração e principalmente em meus guardados.
Mas, temos que ir atrás do que é melhor pra nós.


E eu espero ter feito a coisa certa.
Mas, por hora, meu coração já dói de saudades...

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Passarinho que come pedra...

Poisé, gente, poisé. Pelo menos, eu, posso afirmar que na maioria das vezes eu já sei o que esperar de determinadas situações. Claro, que algumas vezes me surpreendo porque nem todo mundo vem acompanhado de um bonus chamado bom senso, mas né... coisas da vida. O fato é que tenho uma habilidade impar de entrar em confusões, e melhor que isso, confusões gratuitas. Tudo por um pouco de diversão. Rá! Impulsiva, teu nome é Kenia. Toda essa introdução futil e aparentemente sem lógica é fruto de mais uma de minhas burrices! Eu sei, homem é tudo igual, mas né, eu tento acreditar que não é bem assim... Eu estava em recesso, passei uns tempos sem pensar em ninguém, nem procurar nada, porque né... enxe o saco as vezes, muito raro quando mudam o espetaculo, então enjoada ,decidi dar um tempo do circo. Mas, devido a todo esse meu apreço pelos artitas circenses, não consigo ficar muito tempo fora da pista, voltei. E ah, merda né. Voltei justamente com um amigo, beleza Kenia, mandou bem. Pegar amigo é uma merda, geralmente não se ganha um namorado e é quase certo que se perde um amigo. Porém, decidi arriscar, tava ali sem fazer nada mesmo... Ele faz aquele tipo que quer pegar todas, tem um timing errado e, muitas vezes, se acha um principe. Eu mereço? Não, né? Mas podia ser pior. Eu sei.
Claro que já entrei sabendo de todos os 'bloqueios' dele e conhecendo de cor seus espetaculos. Mea-culpa, ok. Mas, né... a gente vai, gosta da pessoa, tenta sincera, tem respeito, joga limpo. E seilá, espera o mesmo. Não que ele tenha saido muito disso, não... Depois a amizade, lógicamente, esfriou. Natural, com o tempo deve se acertar, ainda mais se tratando de uma convivência diária. Além do mais, sempre fomos muito amigos e gostamos um da companhia do outro. Talvez se eu tivesse pensado um pouco mais nem teria deixado as coisas chegarem nesse ponto, porque agora fica naquela, com medo de falar alguma coisa e entender errado. Ou vice versa. E sei que ele tem o mesmo receito. Ele sabe que eu sei. Eu sei que ele sabe. E é aí que eu saio meio de sopetão da coisa. Sem dizer o que eu queria, parecendo sem razão. Porque é chato forçar qualquer tipo de "convivência" nessa situação. Ainda porque parece que estamos meio que nos estudando pra saber qual o próximo passo. Ou não. Mas é melhor deixar a poeira abaixar antes que eu diga alguma bobagem. Porque mesmo sabendo que ele é palhaço existe algum tipo de sentimento, cumplicidade e tal. Mas nada além disso. Hoje no bar, ficou falando umas coisas estranhas, uns assuntos estranhos, ele é meu amigo e tal, uma gracinha, mas devia falar menos assim diminuiria a chance de falar bobagem, já tava enchendo. Fui embora, porque né?
Só não sei o que acontece, porque se cada um colhe o que planta, alguma coisa tá errada. Quanto mais florzinha eu planto, mais cascalho me aparece.


Porque eu tento, viu?

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Sem ele, eu não sou...


Ele. Que não veio desse mundo. Eu poderia descorrer horas sobre o quanto eu o amo, o quanto respeito suas opiniões e o quanto elas pesam sobre a minha vida. Ele, que me conhece tão bem e em relativamente pouco tempo. A convivência diária contribui com isso. Ele, que ri do meu mau humor, ou do meu jeito desajeitado de lidar com as coisas do coração. Ele, que finge que ignora alguns de meus problemas-nem-tão-problemas assim, como se não me conhecesse. Ele, que tem uma sinceridade que beira a crueldade. Ele, que fala grosso comigo, como se não soubesse que eu vou ficar chateada, mas que daqui a 10 minutos vai estar tudo bem, por no fundo eu sei que ele só quer me proteger. E se frustra quando isso não acontece, mesmo fingindon que não está nem aí.
Sempre que escrevo sobre amigos, parte tão importante da minha vida, gosto de usar uma frase: "uma noite estrelada vale a dor do mundo". Ele vale a dor do mundo. Vale a dor do meu mundo. Hoje, não sei como seria minha vida sem ver você todas as noites. Sem os comentários na maioria das vezes maldosos. Sem as lições de moral. Sem o copo de cerveja que parece trazer a solução para todos os nossos problemas. Sem o sarcasmo e deboche tão natural. Sem seu humor negro e inteligentissimo. Sem que ele levante questões ainda não analisadas por mim, e que sem ele, certamente continuariam sem ser analisadas. Porque ele vê além.
Somos completamente diferentes, não concordamos em quase nada. Embora, ele não admita quando erra ou quando meu ponto de vista supera o seu, mas né, se ele fosse diferente não seria Ele. Isso, Ele. Com letra maiuscula. Sei que ele aceita minha falta de jeito, minha eterna saudade de alguma coisa que eu nem sei e essa vontade de ser tantas e tanto e ter apenas um coração. Parece que o conheço desde que nasci. E não há como explicar a sensação de saber que ele me conhece tão bem (ou melhor) que eu mesma.
Ele é bravo e decidido. Teimoso e sabe o que quer. Ou as vezes finge que sabe e que entende essa bagunça toda que chamamos de vida.
Portanto defini um conselho a qualquer um que quiser se aproximar: Não mexam com ele.
Leva a vida de forma singular e tem uma vontade inesgotavel de engolir o mundo.
Sei que você não gosta, mas me aceita com todo meu teatro e exagero.
Queria que você soubesse o quanto me ajuda a ser uma pessoa melhor. Você é um presente enorme - e mais divertido - que Deus me deu e que vai estar presente na minha vida, pelos próximos - pelo menos - 100 anos!
Te amo até o fim do mundo - ida e volta!

domingo, 10 de agosto de 2008

Lindo!


É lindo ver que no meio dessa bagunça toda e da imensa falta de incentivo o Brasil, ainda assim, consegue brilhar.

Fomos caminhando devagar. Primeiro levamos um atleta. Depois duas. Até que conseguimos levar uma equipe. E agora, conseguimos entrar para uma final entre equipes.

Só que acompanha o esporte de perto, sabe o quanto isso significa para a Ginástica Brasileira, que tem como representante essas seis meninas, mas que tem várias Danieles, Laises, Anas... que ficaram aqui. Esperamos que com esse destaque das meninas, alavanque investimentos e clubes interessados em abrir espaço pra um esporte muito bacana. Os clubes do Rio já treinam ginastas, São Paulo poderia seguir o exemplo, já que possui excelentes centros de treinamentos.

A iniciativa privada também poderia dar uma força pra esses talentos que só estão esperando a oportunidade de serem garimpados.

Parabéns à elas, que apesar de todo o desmerecimento foram até a China e fizeram bonito!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

WHO?



Gente, oi?
Que legal, bonitinho os filhos dos dois e tal... Meio que não tem como sair feio alguma criança deles, mas pagar 15 fucking milhões de dolares pra uma foto? Esse assunto é tão legal porque eu poderia descorrer horas sobre o tanto que o mundo é movido por coisas... importantissimas, tipo essa foto. Ou que o dinheiro é da "People" e ela faz dele o que quiser.
Mas ainda sim, matenho meu direito de achar muito legal quando essas coisas acontecem. Porque sinceramente, não imagino que a vida de alguém tenha mudado depois dessas fotos (nem a do casal, porque né... 15milhões é dinheiro de pinga pra ambos). A "People" poderia seilá, fazer um churrascão com esse dinheiro. Ou então organizar uma parada gay mundial. Ou doar pra algum pedinte na rua. Seilá, haveria um grande leque de opções, nas quais mudaria a vida de algumas pessoas. Algumas é melhor do que nenhuma. Tudo bem que o casal Jolie-Pitt, santos que são, vão doar a grana. Bacana, até mesmo porque não fará diferença nenhuma pra eles. Mas tenho a impressão de que o dinheiro dessas grandes revistas vem sendo muito mal gasto. Esses tempos a mesma "People", se não me engano, pagou uma nota pelas fotos exclusivas do bebê da Jenifer Lopez, oi? Quem é J.Lo? Ela hoje em dia é quase uma sub-celebridade. Tá quase pagando pra aparecer no gugu na prova da banheira, ninguém mais lembra dela... Enfim...
15 milhões gente... Ninguém paga 15 reais por foto nenhuma minha. E olha que eu sou bem mais legal do que esses dois bebezinhos, só não tenho a mesma condição financeira, mais né... detalhe...
Parafraseando um blog, o mundo é muito estranho.

domingo, 3 de agosto de 2008

Consideração nossa de cada dia...

Problemas e situações tendem a tomar proporções de acordo com nossa atitude diante deles. Se exageramos, obviamente, ele se torna maior do que realmente é. E assim por diante. Sei disso. Mas, em alguns casos, me importo demais. Espero demais.
O grande problema é o fato de esperar demais das pessoas. E, me esquecer, de que talvez, as coisas não são bem assim pra elas. E é aí que nos decepcionamos. E fim.
O engraçado é o porque eu atraio pessoas com valores tão diferentes dos meus. Não consigo compreender, posto que acredito que sempre deixei bem claro as minhas expectativas em relação a quase tudo na minha vida.
Gosto de jogar limpo, e por isso as vezes sou vista como fria. Ou seilá o que. Como diz uma amiga minha, surte o efeito contrário, ao inves de aproximar pessoas eu afasto. Se bem que, pessoas ultimamente andam me cansando. Então caguei se não gostam de mim porque sou direta. Ou porque sou isso ou aquilo.
Na maioria das vezes as pessoas não sabem quem realmente eu sou. E não perguntam também. E mesmo eu me achando tão simples de conviver e tão fácil de entender, algumas realmente vão embora sem nem saber o que eu acho delas. Antigamente eu gostava de causar esse efeitos nos que se aproximam de mim. Hoje eu não sei. O que eu sei é que, apesar de afastar muita gente com essa minha falsa frieza ou seilá o que, as pessoas que realmente ficam, sabem que não sou tão ruim assim. Há coisas bem piores pra ser.
Acontece que eu não sou dessas que tem uma legião de fãs ou amigos pra todos os lados. Não consigo fugir muito de quem eu sou, mesmo quando é preciso. E eu não sou muito meiguinha, embora esteja me esforçando pra ser. E esse é mais um texto sobre decepção. E de como as pessoas simplesmente são mesquinhas e egoístas.
No me caso, principalmente em relação a amizades posso afirmar que sou extremamente leal. Deve ser por isso, incluisve, que procuro não ser amiga de muita gente. Ser leal desgasta. É um esforço. É uma prova de amor diária, e bom, quem me conhece sabe o quanto é dificil lidar com amor independente da forma.
E não sou leal porque quero pagar de boazinha. De certinha. De a melhor. Não, é porque espero das poucas pessoas que considero "amigos" o mesmo. Não precisa de mais, nem menos, espero exatamente igual ao que proporciono. Espero consideração, porque é assim que trato todos com quem eu mantenho um minimo de afeto. Se eu combinar algo com alguém, e isso se aplica a qualquer um, pode estar certa de que comprirei com o que foi dito. Se não der pelo menos um aviso de que o combinado não estará mais valendo a pessoa vai recever, pode estar certo disso. Só não gosto é qundo fazem a gente de tonto. E isso nem se aplica ao fato de te outras coisas mais importantes a se fazer, caguei pro que você tem que fazer, só me avisa de que o trato não está mais valendo. Ou então, não fala nada. Fica mais bonito e evita qualquer tipo de aborrecimento.
Não é tão dificil pensar assim, é só uma questão de lógica. Enfim, consideração, respeito são coisas que existem entre amigos, sabe?
Porém, sei que a vida é mais que isso. Que existem pessoas mediucres. Ou até que pessoas cometem erros, e esse pode ter sido mais um exemplo disso. Mas, comigo as coisas não costumam ter uma segunda chance (e não, eu não me orgulho disso).

"Isso não vai acontecer denovo"
Óbvio que não vai. Eu não seria idiota de te dar outra oportunidade dessa.