segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A carta

... pra um filho que ainda nem existe:

Sabe filho, daqui alguns anos, quando for a hora, eu vou começar a te mostrar o mundo e assim por diante...Só que nesse 'assim por diante', eu vou querer te mostrar o mundo inteiro, e pode ser que você acabe chegando à conclusão que eu mesma chego. Porque o mundo inteiro é muito grande. E a gente é muito pequena, chegando mesmo a ser insignificante, e não é bom ser pouco importante.
Também vou querer te ensinar a diferença entre o certo e o errado, bom e mau e outros conceitos básicos. Mas o máximo que vou conseguir te mostrar são os conceitos que eu criei para a minha vida e eles podem não ser os melhores para você usar na sua vida. Afinal de contas eu sou só uma mulher que nem tem certeza de quando devo escrever mal ou mau.
Ah, filho... eu queria tanto que tudo fosse mais simples, ou que eu não tivesse essa mania de complicar tudo. Daí eu simplesmente te ensinava que dois mais dois são quatro, que B com A é BA, e outras coisas incontestáveis, sem maiores complicações.
Só que se a vida fosse tão simples e básica, que graça teria? Como vou te explicar uma contradição dessas?
Penso nisso tudo... e o máximo que eu consigo concluir é que eu vou tentar, filho... vou fazer o meu melhor para te ensinar a sobreviver nesse mundo maluco que enlouquece todo mundo. Esse mundo que vai acabar te enlouquecendo também, mas que o mais importante é você curtir essa loucura e tirar dela o que ela tem de melhor. Porque ser normal, além de impossível, é muito chato. O máximo que eu já ví foram pessoas tentando fingir que conseguem ser normais. E isso é uma das únicas coisas que faço questão de nem tentar te ensinar.
Pois é, filho, você arrumou uma mãe confusa demais né? Com o tempo a gente vai se acostumar um com o outro. Pelo menos, uma certeza eu posso dar: farei o meu melhor.

Até lá.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

O fim da picada!


O que são esses dois?
Uma que não percebeu que não tem mais 20 anos e outro se achando o esperto.
Obviamente que o muro foi colocado pra gerar grupos, pra agilizar logo o jogo, porque no começo é sempre a mesma coisa: Todo mundo se ama e fica pulando AHÁ UHU O BBB É NOSSO. Então, pra pular essa parte colocou o tar do muro.
Beleza, daí o bacana do senhor, deve ter esquecido te tomar o prozac e resolveu foder com a galera que ele conhecia para poupar gente que ele tinha conhecido a 1 dia. Coerência? Não trabalhamos.
Essa Naiá, é outra que não tem a mínima noção do ridiculo, daí juntou com o Norberto e deu merda. Resolveram fazer uma reunião de CONFRATENIZAÇÃO DA DERRUBADA DO MURO. Oi? Como assim, Bial? Reunião? ah se fosse comigo, de certo que eu ia ficar atrás de reunião, onde tá escrito que eles são os gerentes da casa? Ah, me poupe... e não felizes em fazer uma reunião alá acampamento de verão, começaram a dançar! DANÇAR! E cantando "BANDEIRA BRANCA, EU QUERO PAZ". Não sei como ninguém chingou eles.
sei não, cada dia mais percebo de que vou morrer e não verei de tudo...
E ah, vai fazer CONFRATERNIZAÇÃO DE DERRUBADA DE MURO na cadeia.
Tomara que a Sandy vaze e deixe o pau torar com a Priranha e o Max!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

O bonitinho da vez...

O resumo da ópera é q o paquera da vez vive sumindo e depois chega com a maior cara lavada e diz q esqueceu o celular. Q ele sempre esquece. Fica se justificando. Sempre conta a novela toda.
Aí que tem um milhao de amiguinhas que sempre deixam recados. Que isso. Que aquilo. Eu não quero namorar e sempre deixei isso claro, mas eu também não gostaria de que ficasse essa putaria. No começo teve uma das meninas que eu fiquei chateada. Puta mesmo.
Quer dizer, o que vinha na minha cabeça é que ele falava a mesma coisa pra todo mundo, e assim não tem graça. Homem galinha comigo não rola, nunca gostei. Sei não, acho mulecagem das grandes, mas enfim... O problema (meu) é que eu tenho ciume. De tudo e qualquer coisa. Sou possessiva até onde dá pra ser e tem coisas que eu não dou conta, daí que eu cansei de ter que ficar disputando com outras tantas que eu não sei. E eu cheguei a conclusão de que D-E-U. Já deu. Liguei pra falar, ele falou um monte na minha cabeça, que eu dizia q não queria namorar, mas aí eu cobrava ele. Não é assim, só acho que as coisas tem limites, vamos pegar a galera, mas não precisa esfregar na minha cara, ok?
Não estou apaixonada por ele. Era apenas uma companhia masculina agradável (qndo aparecia) e q beijava bem. Não podia ter me tratado com a consideração básica q se trata um amigo? Podíamos continar saindo de vez em qndo normalmente, mas ele preferiu cagar na latinha logo de entrada. Será q ele nem tem noção de q agiu como moleque? Será simplesmente tava a fim de me zoar? Será q tava testando o qnto era gostoso e qnto eu ia aturar antes de mandá-lo a merda? Não compreendo.

domingo, 4 de janeiro de 2009

procuro um amor que seja bom pra mim...

Tem um texto da Maite Proença que diz assim "não quero mais o amor da minha vida ocupado o lugar de amor da minha vida". Poisé, verdade mesmo. Eu também tenho meu amor da minha vida. Pode ser que seja, ou, não. Pode ser que ele seja até que me apareça outro que me balance a estrutura. Mas por hora, ele é o amor da minha vida. Aconteceu e acabou de forma inesperada. Mas, nada tira da minha cabeça que ele também gosta de mim, e olha que não é só achismo não. Existem alguns fatos que meio que comprovam minha teoria. Ele é bem o exemplo de amor de uma vida. É inteligente. Tem um humor invejavel. Responsável sem ser careta. Sabe conversar. Sabe calar. Gosta de boa música. Porém, de uma hora pra outra o amor da minha vida se transformou em problema da minha vida. As vezes nos apegamos a coisas que não fazem mais sentido ou que já venceu o prazo de validade, contudo, não controlamos isso. Não consigo me controlar em relação a ele, por isso que ele é o amor da minha vida, porque ele me tira o ar. Só de existir. Com ele eu tentava o melhor de mim e sei que ele também. Só que meu melhor era diferente do dele. Eu me irritava com a omissão dele. E eu o irritava com a minha clareza, ele sempre soube demais. Soube mais do que deveria e gostaria de saber. Homens, especialmente os amores da nossa vida, não podem saber demais. Temos que ser um eterno desafio. E eu ainda não descobri como ser um desafio pra sempre. Nisso eu e o amor da minha vida terminamos. Não tivemos idas e vindas. Só chegada e partida. E não sei se vamos voltar um dia. Acho que não, não cabemos mais nos planos um do outro. Mesmo ainda que a gente se queira. Não resolve nossos planos, nossas coisas em comum. Nossos risos complices, não adianta a conversa sem fim sobre o motivo do fim e a minha teimosia de desejar mais daquilo que não se pode ter ou ser. Não vale a pena que eu ligue pra acabar com as saudades e desligue correndo arrependida de ter ligado e com um bumbo no peito me perguntando porque é que eu sou tão idiota e deixo minha saudade transparecer. Não foi porque simplesmente não era pra ser. Confesso que já pensei em continuar nutrindo esse sentimento para que um dia, aquele dia em que caia a ficha dele e ele se dê conta de que eu também sou o amor da vida dele, ele volte. Mas, já desisti da idéia também, paciência nunca foi uma qualidade minha.
Então, o amor da minha vida não pode mais ocupar o lugar de amor da minha vida. Não cabe mais. Amores da vida de alguém devem fazer bem, e não causar angustia e dor. Então, agora, eu preciso desse espaço vago, pra alguém que goste de ser o amor da minha vida, e a quem esse título não servirá de desculpa para um desaparecimento repentino. Para alguém que o preencha de forma inteira, que seja inteiro naquilo que estamos vivendo. Para alguém que preencha de forma segura e quem sabe... definitiva.
Entretanto, isso não faz com que eu goste menos do amor da minha vida. Continuando gostando do jeito dele. Do seu senso de humor. Do modo como se dirige as pessoas. E acho que ele me admira. Mas, nós não conseguimos ficar meia hora conversando sem que surja algum assunto constragedor, sem que role alguma divergência. Somos diferentes e traçamos caminhos diferentes. Temos metas complemente opostas e não existe nada que possa nos unir no agora. E aos poucos meu coração tem entendido isso.
Chega de ficar achando que se não discutissemos, se não discordassemos, se não houvesse distância em todos os aspectos poderia ter sido diferente, poderia ter sido meu amor pra vida inteira.
Não poderia, porque algumas coisas simplesmente não acontecem. E com ele foi assim. Início. Meio e fim.
Agora eu só quero que ele trate de desocupar o lugar de amor da minha vida, como disse Maite: Venho portanto, pedir a ele publicamente, que libere a vaga.
Tem que existir um homem que goste de Beatles, em algum lugar desse mundo. Um homem que goste do meu carinho, que goste do meu jeito, que aprecie minha inteligência. Que seja sensivel e ao mesmo tempo forte. Que fale minha lingua e deteste jogos sentimentais. Que tenha ciúmes e que entenda o meu e diga com um sorriso o quanto eu sou boba. Pode se meter na minha roupa, nos meus recados do orkut, pode me dizer que não sei dirigir e que comprei minha habilitação.
Que me busque em casa e que me leve direto pra casa dele, nada de noitadas na rua, nada de bebedeiras todos os finais de semana. "Desejo enfim que meu amor me reprima um pouco, e que me tolha as liberdades - esse vôo alucinante e sem rumo, anda me dando um cansaço danado."

sábado, 3 de janeiro de 2009

Festividades...

Ah o Natal, detesto Natais, como já devo ter dito por aqui. Acho uma data triste e sem graça (pra não falar do consumismo...), a única coisa legal do Natal é rever meus parentes (que são muitos) em Campinas. Sempre esperei muito o Natal pra isso, pra reve-los. Pra todo mundo ficar bêbado e lembrar dos tempos nem tão antigos assim, pra hora que os mais velhos forem dormir sempre rolar uns pegas (toda família tem disso). Porém, esse ano o Natal foi mais triste. 2008 foi o primeiro ano inteiro que passamos sem meu tio. Foi o primeiro dia do seu aniversário sem ele e o primeiro dia do meu aniversário também. Foi o primeiro “aniversário” da sua morte. Não foi o primeiro Natal, mas em 2008 se fez mais sua falta do que em 2007, em 2007 estavamos ainda todos meio perdidos pelo acidente, não tinha caído a ficha, especialmente pra mim, que não entendia e aceitava o que tinha acontecido, hoje, 1 ano e 3 meses depois, eu já percebi que ele não está viajando, que não vai voltar e que todos os natais serão assim... vazios. Mais uma característica de 2008, Foi ano daquela “freada de arrumação” na vida para as coisas se assentarem novamente. Foi também um ano de grandes decepções e frustrações amorosas. Mas também um ano de grandes conquistas pessoais. Me conheci bastante, comecei a gostar da minha própria companhia, aprendi que eu não preciso fazer nada que não queira fazer. Passei a me valorizar mais. Sem dúvida, a melhor coisa que me aconteceu em 2008 foi o Carnavotu. Não só pela viagem e micareta em si, mas pela conquista que isto representou. Eu me senti o próprio Obama (Yes, we can!). Depois de tantos anos planejando. De tantos anos namorando. De tantos anos adiando. Sem dinheiro. Sem vontade. Sem poder ir. Esse ano deu certo. E ano que vem muitas outras coisas também darão.
Já o Ano Novo eu adoro. Sempre gostei da possibilidade de começar denovo, já disse que sou fã de promessas, poisé, sou boa nisso. Esse ano como de costume, pude passar com algumas de minhs amigas, as mais antigas diga-se de passagem. Relembramos baixarias, vexames, situações, amores. E claro, tomamos mais um daqueles porres memoráveis (aliás, meta para 2009: transplante de fígado e/ou parar de beber, o que for mais conveniente.). Fui enganada por um menino de 16 anos, o que foi legal porque pude ver que sou muito inocente, apesar de tentarem me provar o contrário. Comecei o ano bem. Fazendo merda e Bêbada e cercada de pessoas que me conhecem e que me amam, assim como eu as amo. E isso é o que importa.

Que 2009 também me traga outras boas lições!