sábado, 3 de janeiro de 2009

Festividades...

Ah o Natal, detesto Natais, como já devo ter dito por aqui. Acho uma data triste e sem graça (pra não falar do consumismo...), a única coisa legal do Natal é rever meus parentes (que são muitos) em Campinas. Sempre esperei muito o Natal pra isso, pra reve-los. Pra todo mundo ficar bêbado e lembrar dos tempos nem tão antigos assim, pra hora que os mais velhos forem dormir sempre rolar uns pegas (toda família tem disso). Porém, esse ano o Natal foi mais triste. 2008 foi o primeiro ano inteiro que passamos sem meu tio. Foi o primeiro dia do seu aniversário sem ele e o primeiro dia do meu aniversário também. Foi o primeiro “aniversário” da sua morte. Não foi o primeiro Natal, mas em 2008 se fez mais sua falta do que em 2007, em 2007 estavamos ainda todos meio perdidos pelo acidente, não tinha caído a ficha, especialmente pra mim, que não entendia e aceitava o que tinha acontecido, hoje, 1 ano e 3 meses depois, eu já percebi que ele não está viajando, que não vai voltar e que todos os natais serão assim... vazios. Mais uma característica de 2008, Foi ano daquela “freada de arrumação” na vida para as coisas se assentarem novamente. Foi também um ano de grandes decepções e frustrações amorosas. Mas também um ano de grandes conquistas pessoais. Me conheci bastante, comecei a gostar da minha própria companhia, aprendi que eu não preciso fazer nada que não queira fazer. Passei a me valorizar mais. Sem dúvida, a melhor coisa que me aconteceu em 2008 foi o Carnavotu. Não só pela viagem e micareta em si, mas pela conquista que isto representou. Eu me senti o próprio Obama (Yes, we can!). Depois de tantos anos planejando. De tantos anos namorando. De tantos anos adiando. Sem dinheiro. Sem vontade. Sem poder ir. Esse ano deu certo. E ano que vem muitas outras coisas também darão.
Já o Ano Novo eu adoro. Sempre gostei da possibilidade de começar denovo, já disse que sou fã de promessas, poisé, sou boa nisso. Esse ano como de costume, pude passar com algumas de minhs amigas, as mais antigas diga-se de passagem. Relembramos baixarias, vexames, situações, amores. E claro, tomamos mais um daqueles porres memoráveis (aliás, meta para 2009: transplante de fígado e/ou parar de beber, o que for mais conveniente.). Fui enganada por um menino de 16 anos, o que foi legal porque pude ver que sou muito inocente, apesar de tentarem me provar o contrário. Comecei o ano bem. Fazendo merda e Bêbada e cercada de pessoas que me conhecem e que me amam, assim como eu as amo. E isso é o que importa.

Que 2009 também me traga outras boas lições!

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