quinta-feira, 6 de novembro de 2008

sem titulo

oi? tudo jóia?

olha, eu não sei explicar muito bem como isso aconteceu, e também não sei muito bem explicar o que eu tenho feito com isso. Acho que o problema é que eu sou muito 'sanguinea' como diz uma amiga minha. deve ser. Dessa vez, como devem ter percebio os que lêem isso, foi misturado o "número do desaparecimento" com o "medo de compromisso/estou confuso", não sei o que quero. Sendo assim, temos o resultado de sempre, mais um "não precisava" com grandes demonstrações de falta de noção, mas enfim, cláássico!
Isso de terminar é sempre chato, aliás, acho que saber terminar é uma arte. Mas daqueles términos de verdade, onde a gente conversa e resolve. E não daqueles que uma parte só quer resolver enquanto a outra quer enrrolar. Sempre fui a favor do cada um sabe de si, então cada um que pegue sua dor e faça dela o que bem entender. Beber, dançar, pular de paraquedas, dar a volta no mundo numa biclicleta (nada de bexigas, não da certo, taí o padre que não me deixa mentir...). Uma cena escandalosa até vai, porque senão fica muito estranho e tal, mas fora isso, vai beber, sair com gente diferente, ouvir Ana Carolina até sair sangue do ouvido...
O fato é que eu sempre pensei assim, sempre agi assim e sempre levei minha vida assim. Mas, de uns dias pra cá eu eu pude notar que se existe uma coisa que eu não possuo é dignidade.
Dignidade, não trabalhamos.
Fora isso, pude notar o quanto sou otária. Eu, decididamente, sou a pessoa mais otária que eu conheço no mundo inteiro e a semana passada só provou isso.
Fazia tempo que eu não gostava de ninguém e estava naquela de "Ninguém é de ninguém." Saindo. bebendo. pegando. assim na subsequencia. Tudo muito bom, tudo mto legal. Mas, tudo pode piorar, ne. Acho que eu já tinha conseguido criar uma consciencia do "pegar e não se apegar", porque, depois do meu ultimo namorado (aliás, penultimo) de 4 anos, eu não sabia se gostaria de me envolver tão sériamente com alguém como foi com ele. Aliás, nunca entendi direito as Amy Winehouses da vida que estão sempre apaixonadas e sofrendo, de preferência com o coração sangrando. Meu coração não sangra, obrigada.
Mas daí teve esse cara. E gente, não sei o que aconteceu, porque se eu soubesse eu consertaria. Eu acho que nunca nem gostei direito desses outros paqueras que eu tinha. Por mais que nos viamos sempre e tal, eram legais e engraçadinhos e bonitinhos, mas gostar de verdade, nunca rolou com nenhum deles. Até que mês passado, eu conheci um cara (através de uma amiga, como mais eu conheço pessoas?) e comecei a gostar dele. Não tenho a menor idéia de como isso aconteceu, quando eu vi eu já tava lá... gostando. E gostando mesmo, de sentir falta e tudo.
E isso durou quase um mês, e ele gostando tanto quanto eu, quer dizer, isso era o que ele dizia e demonstrava.
Veja bem como é que são as coisas, como fazia um tempinho que eu não 'gostava' das pessoas, eu não imaginei que a outra pessoa poderia não estar sendo totalmente sincera. Sério. Juro que não sabia. Choquei.

Mas, pensando bem, eu realmente acho que ele pensava de verdade nas coisas que dizia, porque eu nunca forcei nada. Aliás, no começo eu nem queria nada. Não sou 'dessas', lembra?
Até que um belo dia acordei gostando. E ele também. Até que ele sumiu.
Ok, sendo justa, ele não sumiu do nada. Só foi ficando escroto e escroto até que desandou tudo. E eu, óbvio, não engoli essa história. Acho que até hoje eu não engoli. Como assim desgostou, gente? Para o mundo que eu quro descer.
Voltando, devido a minha falta de prática recente na arte de 'se apaixonar', mas na minha cabeça eu tinha direito a uma explicacação certo? Tinha o direito de perguntar "escuta aqui, filho, por que você disse isso e isso para depois fazer isso e isso?".
Não é o mínimo que alguém pode fazer?Ou isso é normal?
Depois eu que sou psicopata obcecada. Mas enfim. Obviamente eu nunca superei essa história, e fui lá, onde ele estava para conversar. Obviamente que eu falei um monte de merda. Ouvi mais outras tantas e tudo ficou por isso.
E eu não sei se eu terminei de foder com tudo ou não. Sinceramente falando (porque eu sou uma pessoa muito sincera) eu acho que não. Porque se já começa assim, ia terminar pior. Sem contar que ninguém vai pegar meu coraçãozinho e acabar com ele assim, do nada.
Pra falar a verdade, mais uma vez, talvez eu até tenha exagerado um pouco nas coisas que eu disse, mas né... fim de relacionamento, a gente fica magoado e faz umas malcriações, ok. Feio, mas ok. A gente fala coisas que não quer, ouve coisas que absolutamente não quer nem saber e segue em frente aos trancos e barrancos porque, como diria Cazuza, o tempo não pára.
Poucas são as situações onde tudo corre bem e os dois lados - civilizadamente - se acertam.

Mas isso tudo não importa mais, porque o Carnavotu taí e eu vou, porque eu sou uma pessoa que bebe por amor.


UPDATE:
Depois, cheguei a conclusão de que Ele era ele, só isso. E que Eles (ao menos no meu caso) são sempre eles, é, assim mesmo, com letra minúscula e quase invisível até. Mas tudo bem, porque isso tudo aconteceu em um domingo.
E domingos nunca caem bem.

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