quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Familias diferentes...





É engraçado as formas que a vida tem de fazer as coisas, quem diria que do nada, na minha semana atoa eu fosse redescobrir a minha amiga Bárbara? É... aquela, que é extremamente parecida comigo e diferente também, porque nós temos a necessidade de conciliar alma, corpo, coração. Somos mulheres sensíveis, frágeis, fortes, sensuais, pretensiosas. Mulheres que amam e desamam. Mulheres amadas, odiadas, verdadeiras, mentirosas, desbocadas, cínicas, amáveis, amigas, inimigas. Mulheres que dizem sim. Mulheres que brigam, que choram, que se lamentam, que sorriem, que beijam, que mordem, que gritam.
Porque vivemos um dia de cada vez. E vivemos com "o tempo não pára".
Pra ela revelo minhas paixões, conto minhas histórias sinceras. Dias que nascem felizes. Amores de cinema. Versões novas, de velhas histórias. Problemas com um coração que não sabe falar. Desejos secretos. Dias de chuva. Dias de choro. Inconstâncias. Inconseqüências. As perguntas que me faço. Que me respondo. E tudo aquilo que eu deveria esquecer, mas que o corpo ou o coração me fazem lembrar.
Amo você e suas tantas formas de saber o que eu sinto. E por estar aberta a todas as minhas necessidades desnecessárias, por entender que eu sempre vou viver assim, cheia de paixões avassaladoras. Amores impossíveis. Muita esperança. Muita vontade de acertar. Muitos desencontros. Muitos erros. Muitas alegrias. Muitas tristezas. Muito amor. Muitos sonhos. Muitos pesadelos. Muita cerveja. Muita dor de corno. Muito vazio. Muitas verdades. Muitas mentiras.
E não importa o quanto a gente muda, mudamos a cor do cabelo, o modo de vestir, as preferências, de faculdade, emprego, de opiniões, mas nunca vai mudar o carinho que eu sinto por você.
É como você mesmo disse, papai do céu nos fez irmãs, mas só nos colocou em famílias diferentes.

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