domingo, 15 de março de 2009

Alô? Chama o nexo pra mim?

Ao contrário do que parece e algumas pessoas pensam, não sou tão arrogante quanto pareço. Na verdade, nas últimas semanas, principalmente, não importa onde eu esteja ou com quem, sempre tenho aquela sensação de o-que-exatamente-estou-fazendo-aqui?

É que de repente me dei conta que tenho 20anos, várias contas para pagar, muito o que fazer na faculdade, um monte de livros pra ler, e que odeio me envolver sentimentalmente com adolescentes que não crescem.

Outro dia um antigo rolo veio perguntar se eu estava afim de sair, assim, do nada. Achei engraçado, mas não respondi. Ele ainda insistiu… queria-porque-queria me ver, conversa, "botar a conversa em dia" de acordo com ele. Continuei achando engraçado, até porque nem era nada de mais, só o fato dele ter sumido durante quase um ano. Respondi que estava indo dormir e que combinavamos outro dia, me perguntou o que ele tinha feito, se eu estava brava com ele. Respondi que nada a ver, só estava cansada e afim de dormir. Ele na verdade só quis me testar, saber se eu ainda estaria na dele, assim poderia me ligar novamente sempre quando quisesse. Levei na esportiva, mas se EU tivesse essa atitude seria a humilhação século. Ele me acusaria de não seguir em frente, não superar, de imatura, que não sei respeitar sua privacidade. E olha que não somos nada, nem amigos. Aliás, faz muito tempo que não o vejo, quando nos vemos somos sempre civilizados, nos comprimentamos e vazamos, nada de esticar a conversa. Na época eu até era super a fim, mas não rolou por inumeros motivos que hoje não vem mais ao caso, e no caso dele, em pouco tempo eu havia o superado completamente, agora do nada ele resolver ver se ainda tem contatinho comigo. Se fosse o inverso, certamente ele contaria para todos nossos amigos incomuns dizendo que não consigo esquece-lo ou coisa parecida. Isso me deixa doente, porque ELE é o simpático que só quer sair e conversar e EU a obcecada? Ora, eu tenho mais (merda) coisa na minha cabeça do que ficar me preocupando em saber se ele ainda está na minha ou não, se ainda rendia alguma coisa. Ele estava curioso ou sei lá. Não me importa. Nem ele. Daí que se a curiosa sou eu, a psicopata sou eu também…e as pessoas são tão agressivas no que falam, que a gente acaba duvidando da própria sanidade.
Ahhh… vai pro inferno enlouquecer o capeta.

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