quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Passarinho que come pedra...

Poisé, gente, poisé. Pelo menos, eu, posso afirmar que na maioria das vezes eu já sei o que esperar de determinadas situações. Claro, que algumas vezes me surpreendo porque nem todo mundo vem acompanhado de um bonus chamado bom senso, mas né... coisas da vida. O fato é que tenho uma habilidade impar de entrar em confusões, e melhor que isso, confusões gratuitas. Tudo por um pouco de diversão. Rá! Impulsiva, teu nome é Kenia. Toda essa introdução futil e aparentemente sem lógica é fruto de mais uma de minhas burrices! Eu sei, homem é tudo igual, mas né, eu tento acreditar que não é bem assim... Eu estava em recesso, passei uns tempos sem pensar em ninguém, nem procurar nada, porque né... enxe o saco as vezes, muito raro quando mudam o espetaculo, então enjoada ,decidi dar um tempo do circo. Mas, devido a todo esse meu apreço pelos artitas circenses, não consigo ficar muito tempo fora da pista, voltei. E ah, merda né. Voltei justamente com um amigo, beleza Kenia, mandou bem. Pegar amigo é uma merda, geralmente não se ganha um namorado e é quase certo que se perde um amigo. Porém, decidi arriscar, tava ali sem fazer nada mesmo... Ele faz aquele tipo que quer pegar todas, tem um timing errado e, muitas vezes, se acha um principe. Eu mereço? Não, né? Mas podia ser pior. Eu sei.
Claro que já entrei sabendo de todos os 'bloqueios' dele e conhecendo de cor seus espetaculos. Mea-culpa, ok. Mas, né... a gente vai, gosta da pessoa, tenta sincera, tem respeito, joga limpo. E seilá, espera o mesmo. Não que ele tenha saido muito disso, não... Depois a amizade, lógicamente, esfriou. Natural, com o tempo deve se acertar, ainda mais se tratando de uma convivência diária. Além do mais, sempre fomos muito amigos e gostamos um da companhia do outro. Talvez se eu tivesse pensado um pouco mais nem teria deixado as coisas chegarem nesse ponto, porque agora fica naquela, com medo de falar alguma coisa e entender errado. Ou vice versa. E sei que ele tem o mesmo receito. Ele sabe que eu sei. Eu sei que ele sabe. E é aí que eu saio meio de sopetão da coisa. Sem dizer o que eu queria, parecendo sem razão. Porque é chato forçar qualquer tipo de "convivência" nessa situação. Ainda porque parece que estamos meio que nos estudando pra saber qual o próximo passo. Ou não. Mas é melhor deixar a poeira abaixar antes que eu diga alguma bobagem. Porque mesmo sabendo que ele é palhaço existe algum tipo de sentimento, cumplicidade e tal. Mas nada além disso. Hoje no bar, ficou falando umas coisas estranhas, uns assuntos estranhos, ele é meu amigo e tal, uma gracinha, mas devia falar menos assim diminuiria a chance de falar bobagem, já tava enchendo. Fui embora, porque né?
Só não sei o que acontece, porque se cada um colhe o que planta, alguma coisa tá errada. Quanto mais florzinha eu planto, mais cascalho me aparece.


Porque eu tento, viu?

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