sábado, 23 de agosto de 2008

Cha-cha-changes...

Mudanças... É incrivel minha necessidade de mudar, de deixar tudo pra trás e começar denovo. E é admiravel o meu medo em relação a ela. Quando penso em qualquer mudança de rotina já não sei se estou certa, me bate um receio. Uma insegurança.
Eu reclamo.Xingo. Chego chorando em casa, puta da vida. Querendo mandar todo mundo a merda, mas amo aquele lugar. Foi lá que sei tudo (muito pouco) que sei sobre trabalhar. Sobre respeitar, sobre superar minhas possiblidades. Sobre aprender. Sobre conviver. Foi lá que aprendi a ser gente, foi lá que aprendi a passar pano no chão e que isso não é uma vergonha, vergonha é roubar e nao ter como carregar. Foi lá que peguei no pesado. Carreguei caixas. Contei estoque. Arrumei estoque. Foi lá que me tornei um pouco melhor. Mas, como nem tudo são flores, foi lá também que não fui reconhecida. Que não souberam me valorizar enquanto eu vestia a camisa e fazia o possivel (e muitas vezes o impossivel) pelo bem comum. Aprendi tudo que tinha para aprender e sinto ansia de mais, só que não existe o mais. Não existe mais a paciência que nos alivia com "um dia vai ser", se não fosse agora, pra mim não valeria mais. E foi assim que tive que pedir pra sair. Que desisti de estar em um lugar que não me vê.
Hoje me despedi das festas da loja, da cumplicidade que tinhamos. De tudo que me preencheu e que me fez viver coisas incriveis. As risadas. Os momentos nossos, de cumplicidade. De olhares entendidos, de piadas secretas, nunca... nunca sairão da minha memória. Eles estarão sempre em meu coração e principalmente em meus guardados.
Mas, temos que ir atrás do que é melhor pra nós.


E eu espero ter feito a coisa certa.
Mas, por hora, meu coração já dói de saudades...

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