sexta-feira, 24 de julho de 2009

Queijo!

Primeiro que não, não, ninguém mexeu no meu. Aliás nem sei do que se trata essa coisa de mexer nos queijos dos outros e nem sei porque inventaram isso de "alguém mexeu no meu queijo". Mas vamos direto sobre o que me proponho a falar, minha grande teoria baseada naquele velho principio:
"Quanto mais queijo, mais furos. Quanto mais furos, menos queijo. Logo, quanto mais queijo, menos queijo.'
A história toda começou agora que com essa chuva e o ócio me fez pensar em algumas teorias, enquanto observava o orkut do namorado e lembrava alguns fatos, comecei a reparar na quantidade de atitudes, palavras, risinhos debochados e demais coisinhas pequenas profundamente estúpidas das quais ele é capaz. Coisas que vão além de me irritar. Coisas - algumas vezes - me fizeram ter vontade de segurar ele pelos ombros, sacudir com força, gritar exigindo que parasse com tudo aquilo e voltasse a ser a pessoa de quem eu gosto tanto… “mas ele nunca deixou de ser”, eu mesma respondi. E intrigada com isso, passei a observar. Ele certamente ocupa o top 5 das pessoas que amo. Não precisou muito tempo pra perceber: Meu namorado pode ser um grande, eu até ousaria dizer enorme, sim, um enorme babaca.
Então surgiu outro elemento: o tempo. Só a medida em que ele passa,a gente vai conhecendo, convivendo, aí eu posso ficar ali, frente a frente com o lado feio das pessoas que gosto. Mas então é tarde porque, inexplicavelmente, apesar de todos os defeitos possíveis, das irritânciazinhas ou das grandes escrotices, não há mais o que fazer. Gosto. Amo. Ponto. E minha amostragem não é grande porque nem gosto de muita gente. É, não mesmo. Mas agora as sentimentalidades melhor se explicam pra mim. E gostar dos outros me parece mais interessante se olhar assim: quanto menos queijo, mais queijo.
Quanto mais razões eu tenho pra não gostar, é aí que gostar faz sentido. Quando se conhece o suficiente pra querer correr km pra longe, mas ainda assim, a vontade de ficar ao lado é maior.

E blá, blá, blá… logo eu que crucifico tanto quem teoriza e filosofa sobre as coisas. Logo eu que já nem crucifico tanto assim. Logo eu que tenho ficado mais tolerante a medida em que os outros me deixam mais irritada.
O queijo explica tudo. Tudo.

Um comentário:

Lucão disse...

valeu pela parte q me cita aí. o/