quinta-feira, 15 de maio de 2008

O trabalho

Gente, beleza vai. Quem não deu sorte de nascer com um sobrenome detentor de uma conta bancária milhonária tem que trabalhar. Fato. Ok, até ai normal. Mas gente, existem muito um jeito de um trabalho, um simples trabalho se tornar insuportavel. Pior que ter um chefe. É ter CINCO chefes. Porque, né, desgraça pouca é bobagem. E como tudo pode sempre ficar pior. É acumular funções. Hoje fui apelidada carinhosamente de SEVERINO. OI? porque eu faço tudo. Quebro galho. E enxe o saco porque o salário não cresce proporcionalmente as funções. Sabem como é, a crise financeira hoje em dia tá foda. Vou falar pra eles que se quiserem passar em casa pra pegar um rango, pode passar.
Mas hoje eu não quero falar do que não dá certo. Quero falar do que funciona. Quero falar que as coisas dão certo. E tipo, nem é naquela vibe "The Secret" não. Dá certo quando a gente rala pra dar (sem duplo sentido). Quando a gente faz e acontece. O querer não adianta porra nenhuma. Porque tem muita gente mediucre que não é tão eficiente quanto você. Tão sensacional. Tão incrivel. Tão loira. E tá lá onde você queria tá. Porque? Ou ela conhece alguém ou ela foi atrás.
As coisas podem demorar. Pode até parecer que não vai rolar. Que não é pra você. Mas acontece! É aquela história de "Aqui se faz aqui se paga", "Pau que dá em chico, dá em franscico". O cara foi um escroto com você? Beleza. Desnecessário chorar até que sequem as lágrimas. 1- que ele vai te achar uma derrotada. 2- você vai ser de fato uma derrotada.
Eu sei que dói. Dói pra caralho. A dor em alguns casos parecer até ser fisica. Mas passa gente. E pode apostar que você ainda vai ver o princeso penando na mão de alguém. A vida é melhor professor que a gente. Acontece, que eu, canceriana até os dentes não consigo ser tranquila e esperar o troco. Eu quero dar o troco. Quero juros e correção. Quero todas as minhas lagrimas escondidas. Todos os dias em que eu fiquei puta de volta. Doa a quem doer. E na maioria das vezes, é em mim que mais dói. Pra mim a vingança não é um prato que se come frio. Pra ter sabor tem que comer ele queimando. E claro, que sou eu quem me queimo. Mas foda-se. Eu me machuco e me curo com uma velocidade incrível. Não me orgulho de ser assim. Só que não posso fazer nada.
Me irrita gente que se faz de tonto. Pra que? Os outros cagam na tua cabeça e você acha bonito? Ah, eu não posso com isso. E é por isso que tenho fama de encrenqueira. Brava. Mal humorada. Simplesmente porque não levo desaforo pra casa. Não consigo engolir sapos. Embora, em algumas situações foi mais prudente sofrer com a indigestão depois. Mas oh, não dou ponto sem nó. Se eu deixei passar com certeza tem um motivo.
Eu não esqueço. Não adianta. Pode passar anos, mas eu ainda sim vou ter aquilo comigo. E isso é uma merda. Me faz fazer várias cagadas esperando algo em troca que eu nem quero mais. Que nem faz mais sentido pra mim. E só assim eu consigo seguir adiante e voltar a programação normal. Eu até perdoo erros. Mas só aqueles que eu não acredite que sejam de má fé.
Má fé não dá. Não desculpo.
E não adianta.
Quem quiser gostar de mim, que goste.

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